Numa matéria publica no site Beef Point (www.beefpoint.com.br) hoje(segue a baixo em 28/11/2008) mostram que a balança comercial entre Brasil e China, desde que o país do oriente foi declarado como economia de mercado pelo nosso governo, está desfavorável ao nosso país em mais de 4,5 bilhões de dólares. Alguma surpresa? Só se for para os gênios do nosso governo que declaram o país que mais cresce devido principalmente as suas exportações tecnológicas e baratas. Agora o nossos grandes estrategistas apostam no setor agrícola para equilibrar esse déficit, será que o governo chinês será tão bonzinho como o nosso?
"O Brasil planeja concluir acordos sanitários com a China na área de carnes bovina, suína e de aves para aumentar exportações e reverter a forte tendência de déficit observada na balança comercial entre os dois países.
A estratégia que dá prioridade a alimentos foi traçada a partir de um levantamento que revela que o déficit é, na prática, superior ao que mostram as estatísticas.
Uma missão do Ministério da Agricultura está na China, e acordos sanitários deverão ser assinados para permitir a entrada de carne suína e bovina e a retomada das exportações de aves. Atualmente, a China já consome esses produtos brasileiros, mas eles são primeiramente exportados a Hong Kong e então redirecionados ao continente.
Um levantamento do governo brasileiro apurou que o déficit comercial com a China no primeiro semestre de 2008 foi superior a US$ 1 bilhão, apesar do alto preço das commodities observado entre janeiro e junho. As commodities são o principal tipo de produto que o Brasil exporta para a China.
Levando a alta dos preços em consideração, o Ministério da Agricultura fez uma simulação da balança recalculando as trocas do primeiro semestre com preços de commodities de 2006 e concluiu que o déficit real seria superior a US$ 4,5 bilhões.
"A tendência do déficit é explodir se os preços agrícolas continuarem a cair rapidamente como estão caindo agora com a crise", afirmou o secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Célio Porto, à BBC Brasil. "Onde é que o Brasil pode equilibrar, ou diminuir o déficit, no comércio com a China? É na área agrícola", acrescentou o secretário.
"E em que produtos nós temos maiores chances de reduzir esse déficit mais rapidamente? Nas carnes, que são produtos dos quais somos grandes exportadores mundiais e, na China, nós não estamos ainda entrando."
As informações são da BBC Brasil, publicada na Folha Online, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint".
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Ruralistas pedem mais verbas
Publicado pelo site Beef Point (www.beefpoint.com.br) em 21/11/2008.
"Ruralistas pedem mais R$ 3,5 bi para enfrentar a crise
Considerado um dos setores prioritários na estratégia do governo de tentar minimizar o impacto da crise financeira mundial no crescimento do país no ano que vem, o agronegócio apresentou nesta semana sua fatura à equipe econômica.
Depois da injeção de R$ 13 bilhões neste ano, os agricultores pedem mais R$ 3,5 bilhões até o início de 2009, além de uma solução para R$ 75 bilhões em dívidas das três últimas safras e a criação de um fundo com dinheiro do Orçamento da União para reduzir o risco atribuído ao setor pelos bancos e permitir que os produtores possam tomar novos empréstimos para a safra 2009/2010.
Tudo isso, de acordo com a nova presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), senadora Kátia Abreu (DEM-TO), precisa ser acompanhado da definição "de uma política de abastecimento e renda".
Na prática, isso significa novas regras para os subsídios dados pelo governo para seguro rural, diminuição da carga de juros e garantia de um preço mínimo para os produtos na época da comercialização.
O setor rural tem a seu favor o temor do governo de que a crise global interrompa a onda de crescimento econômico justamente nos dois últimos anos do governo Lula.
"O cenário é preocupante e a população sentirá as conseqüências desta crise quando ela atingir a mesa", afirmou a senadora, traçando quadro ameaçador. "Chegamos ao nosso limite. Máquinas estão sendo arrastadas, recursos para comercialização da safra atual são insuficientes e não há crédito para a safra 2009/2010", diz.
As informações são do jornal Folha de SP, resumidas e adaptadas pela equipe AgriPoint".
"Ruralistas pedem mais R$ 3,5 bi para enfrentar a crise
Considerado um dos setores prioritários na estratégia do governo de tentar minimizar o impacto da crise financeira mundial no crescimento do país no ano que vem, o agronegócio apresentou nesta semana sua fatura à equipe econômica.
Depois da injeção de R$ 13 bilhões neste ano, os agricultores pedem mais R$ 3,5 bilhões até o início de 2009, além de uma solução para R$ 75 bilhões em dívidas das três últimas safras e a criação de um fundo com dinheiro do Orçamento da União para reduzir o risco atribuído ao setor pelos bancos e permitir que os produtores possam tomar novos empréstimos para a safra 2009/2010.
Tudo isso, de acordo com a nova presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), senadora Kátia Abreu (DEM-TO), precisa ser acompanhado da definição "de uma política de abastecimento e renda".
Na prática, isso significa novas regras para os subsídios dados pelo governo para seguro rural, diminuição da carga de juros e garantia de um preço mínimo para os produtos na época da comercialização.
O setor rural tem a seu favor o temor do governo de que a crise global interrompa a onda de crescimento econômico justamente nos dois últimos anos do governo Lula.
"O cenário é preocupante e a população sentirá as conseqüências desta crise quando ela atingir a mesa", afirmou a senadora, traçando quadro ameaçador. "Chegamos ao nosso limite. Máquinas estão sendo arrastadas, recursos para comercialização da safra atual são insuficientes e não há crédito para a safra 2009/2010", diz.
As informações são do jornal Folha de SP, resumidas e adaptadas pela equipe AgriPoint".
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Soja Transgênica no Paraná
Matéria publicada no site Portal do Agronegócio (www.portaldoagronegocio.com.br) em 18/11/2008 ás 9:00 horas.
"A soja transgênica ultrapassou a convencional nesta safra e atingiu 60% de cobertura nas lavouras, conforme os números apurados pela Expedição Safra 2008/09. O índice era de 49% na safra passada. Essa expansão de 11 pontos já considera o aumento na área plantada, que passou de 4 milhões para 4,1 milhões de hectares.
No primeiro ano da sondagem realizada pela Rede Paranaense de Comunicação (RPC), na safra 2006/2007, a semente geneticamente modificada (GM) cobria 47% da área de 3,96 milhões de hectares. Era a primeira safra oficial, após da liberação comercial da tecnologia, com sementes transgênicas legalizadas.
No ciclo atual, a nova pesquisa da Expedição mostra que a transgenia se firma como opção no manejo de ervas daninhas. Os produtores e especialistas ouvidos pelas equipe de campo (técnicos e jornalistas) são unânimes em relação a essa tendência. Eles afirmam que a soja transgênica cresce sempre que as variedades mais produtivas de cada região ganham sua versão GM. Por outro lado, não consideram a opção definitiva. Se a soja transgênica tem custo maior, o produtor tende a voltar à soja convencional a partir do momento em que consegue controlar as pragas com o uso de glifosato, tolerado pela soja modificada.
A expansão da soja GM foi mais forte no Oeste e no Sudoeste, disse o pesquisador da Embrapa Soja, sediada em Londrina (Norte), Lineu Domit, do setor de Transferência de Tecnologia. Em sua avaliação, o fato de os produtores dessas regiões darem preferência à soja de ciclo curto favoreceu a semente transgênica. Com a chegada de uma diversidade cada vez maior de soja modificada ao mercado, o produtor deverá se guiar basicamente pelo custo, apontou.
A disponibilidade de sementes transgênicas adaptadas ao clima da região Centro do Paraná também melhorou, segundo a Agrária, de Entre Rios. Seus 540 cooperados cultivam 69 mil hectares de soja, praticamente a mesma área do ano passado. A participação das sementes transgênicas aumentou de 16% para 40%, conforme a cooperativa. As convencionais têm a preferência na região porque ainda apresentam produtividade mais elevada, além de parte da produção receber um prêmio (valor diferenciado de venda).
A facilidade no controle de ervas daninhas tem peso maior no Centro-Sul. Em Palmeira, segundo a Coopagrícola, com sede em Ponta Grossa, predominam os grãos transgênicos. O uso de variedades geneticamente modificadas ocorre em 79% da área da cooperativa nesta safra, ante 80% na anterior, já considerando a redução da área total, que foi de 2,7% (de 28,9 mil para 28,1 mil hectares de soja). Essa foi exatamente a mesma tendência verificada pela Batavo, de Carambeí, que tem 20% de 66,3 mil hectares com variedades transgênicas: a área total caiu 2,7% e a de soja manteve sua proporção, de um quinto.
O produtor Manoel Henrique Pereira, cooperado da Batavo em Palmeira, explica que o produtor da região não pode focar só a produtividade. Ele planta apenas soja transgênica, alegando que economiza no uso de herbicidas e beneficia o ambiente. Nonô Pereira associa o grão GM ao plantio direto na palha e à rotação de culturas e diz que, assim, tem mais sustentabilidade na lavoura. O controle sobre as ervas daninhas lhe permite plantar soja na mesma época em que colhe o trigo, dependendo apenas da umidade.
Para o agricultor José Armando Gafuri, de Toledo, na Região Oeste, a opção é custo e manejo. Todo verão ele cobre seus 50 hectares com soja e há três anos só planta sementes GM. “Não conseguia controlar o mato. Só comecei a me sair bem depois do transgênico”, relata.
GM free
Existem agricultores atentos às novas tecnologias, mas que ainda plantam, exclusivamente, soja convencional. Ivo Arnt, de Tibagi (Campos Gerais), explica que atende a um nicho de mercado que prefere a semente tradicional. Ele conta ainda que não tem problemas graves com ervas daninhas. Alcança 3,2 mil quilos por hectare. Com boa produtividade e relativo controle do mato, Eduardo Caldeirão, de Sertanópolis (Norte), também reserva seus 100 hectares de soja à semente convencional. Nesta safra, ele pretende colher 3,4 mil quilos por hectare.
Termômetro da produção no Paraná
Um dos termômetros da produção de soja no estado, os números da Coamo, com sede em Campo Mourão, confirmam a projeção feita pela Expedição Safra.
Com mais de 1 milhão de hectares, a cooperativa responde por 1¼4 da área de cultivo da oleaginosa no estado. Neste ano, entre 55% e 60% do cultivo de seus cooperados será com sementes geneticamente modificadas (GM), afirma Antônio Carlos Ostrowski, supervisor de unidades da Coamo. Na safra anterior, lembra, essa cobertura ficou entre 50% e 55%.
Considerando Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, os cooperados somam uma área total de soja de 1,4 milhão de hectares. Na média, entre GM e convencional, a produtividade é de 3.000 quilos/hectare. O custo de produção, segundo Ostrowski, ficou idêntico entre as duas tecnologias. `Agora, a opção é puramente manejo, pela facilidade no controle de ervas daninhas e de aplicação de herbicida´".
"A soja transgênica ultrapassou a convencional nesta safra e atingiu 60% de cobertura nas lavouras, conforme os números apurados pela Expedição Safra 2008/09. O índice era de 49% na safra passada. Essa expansão de 11 pontos já considera o aumento na área plantada, que passou de 4 milhões para 4,1 milhões de hectares.
No primeiro ano da sondagem realizada pela Rede Paranaense de Comunicação (RPC), na safra 2006/2007, a semente geneticamente modificada (GM) cobria 47% da área de 3,96 milhões de hectares. Era a primeira safra oficial, após da liberação comercial da tecnologia, com sementes transgênicas legalizadas.
No ciclo atual, a nova pesquisa da Expedição mostra que a transgenia se firma como opção no manejo de ervas daninhas. Os produtores e especialistas ouvidos pelas equipe de campo (técnicos e jornalistas) são unânimes em relação a essa tendência. Eles afirmam que a soja transgênica cresce sempre que as variedades mais produtivas de cada região ganham sua versão GM. Por outro lado, não consideram a opção definitiva. Se a soja transgênica tem custo maior, o produtor tende a voltar à soja convencional a partir do momento em que consegue controlar as pragas com o uso de glifosato, tolerado pela soja modificada.
A expansão da soja GM foi mais forte no Oeste e no Sudoeste, disse o pesquisador da Embrapa Soja, sediada em Londrina (Norte), Lineu Domit, do setor de Transferência de Tecnologia. Em sua avaliação, o fato de os produtores dessas regiões darem preferência à soja de ciclo curto favoreceu a semente transgênica. Com a chegada de uma diversidade cada vez maior de soja modificada ao mercado, o produtor deverá se guiar basicamente pelo custo, apontou.
A disponibilidade de sementes transgênicas adaptadas ao clima da região Centro do Paraná também melhorou, segundo a Agrária, de Entre Rios. Seus 540 cooperados cultivam 69 mil hectares de soja, praticamente a mesma área do ano passado. A participação das sementes transgênicas aumentou de 16% para 40%, conforme a cooperativa. As convencionais têm a preferência na região porque ainda apresentam produtividade mais elevada, além de parte da produção receber um prêmio (valor diferenciado de venda).
A facilidade no controle de ervas daninhas tem peso maior no Centro-Sul. Em Palmeira, segundo a Coopagrícola, com sede em Ponta Grossa, predominam os grãos transgênicos. O uso de variedades geneticamente modificadas ocorre em 79% da área da cooperativa nesta safra, ante 80% na anterior, já considerando a redução da área total, que foi de 2,7% (de 28,9 mil para 28,1 mil hectares de soja). Essa foi exatamente a mesma tendência verificada pela Batavo, de Carambeí, que tem 20% de 66,3 mil hectares com variedades transgênicas: a área total caiu 2,7% e a de soja manteve sua proporção, de um quinto.
O produtor Manoel Henrique Pereira, cooperado da Batavo em Palmeira, explica que o produtor da região não pode focar só a produtividade. Ele planta apenas soja transgênica, alegando que economiza no uso de herbicidas e beneficia o ambiente. Nonô Pereira associa o grão GM ao plantio direto na palha e à rotação de culturas e diz que, assim, tem mais sustentabilidade na lavoura. O controle sobre as ervas daninhas lhe permite plantar soja na mesma época em que colhe o trigo, dependendo apenas da umidade.
Para o agricultor José Armando Gafuri, de Toledo, na Região Oeste, a opção é custo e manejo. Todo verão ele cobre seus 50 hectares com soja e há três anos só planta sementes GM. “Não conseguia controlar o mato. Só comecei a me sair bem depois do transgênico”, relata.
GM free
Existem agricultores atentos às novas tecnologias, mas que ainda plantam, exclusivamente, soja convencional. Ivo Arnt, de Tibagi (Campos Gerais), explica que atende a um nicho de mercado que prefere a semente tradicional. Ele conta ainda que não tem problemas graves com ervas daninhas. Alcança 3,2 mil quilos por hectare. Com boa produtividade e relativo controle do mato, Eduardo Caldeirão, de Sertanópolis (Norte), também reserva seus 100 hectares de soja à semente convencional. Nesta safra, ele pretende colher 3,4 mil quilos por hectare.
Termômetro da produção no Paraná
Um dos termômetros da produção de soja no estado, os números da Coamo, com sede em Campo Mourão, confirmam a projeção feita pela Expedição Safra.
Com mais de 1 milhão de hectares, a cooperativa responde por 1¼4 da área de cultivo da oleaginosa no estado. Neste ano, entre 55% e 60% do cultivo de seus cooperados será com sementes geneticamente modificadas (GM), afirma Antônio Carlos Ostrowski, supervisor de unidades da Coamo. Na safra anterior, lembra, essa cobertura ficou entre 50% e 55%.
Considerando Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, os cooperados somam uma área total de soja de 1,4 milhão de hectares. Na média, entre GM e convencional, a produtividade é de 3.000 quilos/hectare. O custo de produção, segundo Ostrowski, ficou idêntico entre as duas tecnologias. `Agora, a opção é puramente manejo, pela facilidade no controle de ervas daninhas e de aplicação de herbicida´".
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Exportação de carne argentina em baixa
Matério publicada no site Portal do Agronegócio (www.portaldoagronegocio.com.br) em 10 de novembro de 2008.
"Os cortes da Cota Hilton foram os mais afetados, sofrendo redução de 37% no mesmo período. A queda nas exportações decorre principalmente do auto-embargo imposto pelo governo da Argentina na tentativa de diminuir a inflação interna.
Exportadores argentinos também enfrentam dificuldades no cumprimento dos contratos. "Os compradores estão pedindo redução dos preços. Importadores russos já pedem descontos de 35% para os cortes", informa a Scot Consultoria.
"Existe a expectativa de que a oferta de gado na Argentina diminua em 2009, conseqüência do abate de matrizes ocorrido nos último dois anos. O descarte vem em linha com as atitudes do governo de restringir as exportações e sobretaxar a atividade, além da seca que atingiu as principais regiões produtoras", comentam os analistas".
"Os cortes da Cota Hilton foram os mais afetados, sofrendo redução de 37% no mesmo período. A queda nas exportações decorre principalmente do auto-embargo imposto pelo governo da Argentina na tentativa de diminuir a inflação interna.
Exportadores argentinos também enfrentam dificuldades no cumprimento dos contratos. "Os compradores estão pedindo redução dos preços. Importadores russos já pedem descontos de 35% para os cortes", informa a Scot Consultoria.
"Existe a expectativa de que a oferta de gado na Argentina diminua em 2009, conseqüência do abate de matrizes ocorrido nos último dois anos. O descarte vem em linha com as atitudes do governo de restringir as exportações e sobretaxar a atividade, além da seca que atingiu as principais regiões produtoras", comentam os analistas".
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