Pelo site Scot Consultoria (www.scotconsultoria.com.br) dia 23/02/2009.
"O Brasil exporta bovinos vivos para engorda/abate e para reprodução. No entanto, o mercado que mais cresce é o de animais para engorda e abate, em função dos preços mais baixos, maior facilidade de vendas e de acesso a mercados. Do ponto de vista sanitário, é mais complicado comercializar animais para reprodução.
O fato é que o Brasil ainda exporta um volume muito pequeno de bovinos para reprodução, mesmo tendo preços relativamente atrativos.
Em 2008, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o preço médio dos bovinos brasileiros exportados para engorda/abate foi de US$920 por cabeça. No mesmo período, os animais para reprodução foram comercializados por cerca de US$1.460 por cabeça. Uma diferença de quase 60% por animal".
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Produtores de leite querem desoneração de PIS e Cofins
Pelo site Portal do Agronegócio (www.portaldoagronegocio.com.br) em 19/02/2009:
"A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Kátia Abreu, disse que levou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva na última segunda-feira (16) pedido para desonerar o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) dos insumos para criação de gado leiteiro.
Segundo a senadora, as taxas representam 40% do valor da ração e 5% dos sais minerais consumido pelos rebanhos. Segundo os cálculos da CNA, a desoneração pode reduzir de 4 a 6 centavos o custo de produção.
A CNA também pede que os países do Mercosul adotem uma tarifa externa comum taxando o leite importado em 30%. "É justo e transparente", comentou Kátia Abreu".
"A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Kátia Abreu, disse que levou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva na última segunda-feira (16) pedido para desonerar o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) dos insumos para criação de gado leiteiro.
Segundo a senadora, as taxas representam 40% do valor da ração e 5% dos sais minerais consumido pelos rebanhos. Segundo os cálculos da CNA, a desoneração pode reduzir de 4 a 6 centavos o custo de produção.
A CNA também pede que os países do Mercosul adotem uma tarifa externa comum taxando o leite importado em 30%. "É justo e transparente", comentou Kátia Abreu".
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Rastreabilidade: O Brasil e seus concorrentes no Cone Sul
Ótimo artigo publicado no site Beef Point (www.beefpoint.com.br) sobre os sistemas de rastreabilidade usados na America Latina, vale a pena dar uma conferida. A matéria é escrita pelo pecuarista Nelson Pineda e pelo professor Júlio Otávio Jardim Barcellos do departamento de Zootecnia da UFRGS.
Coloco a seguir um trecho da publicação do dia 17/02/2009:
"No mercado internacional da carne bovina, a exclusão ou embargo a um dos fornecedores, como é o caso do Brasil, produz movimentações em toda a cadeia do negócio. Um caso típico ocorreu após o embargo da UE, a Suíça também procedeu da mesma forma e estava criada a crise da Cervela - a linguiça nacional da Suíça - que precisa de tripa de zebuíno para sua fabricação. Depois que os suíços descobriram que a tripa de zebuíno dava maior resistência e durabilidade ao seu produto, todas as máquinas foram adaptadas às características da tripa de zebuínos e o Brasil era o grande fornecedor.
Sem o Brasil a crise da Cervela chegou quase a inviabilizar a fabricação da lingüiça nacional Suíça. Felizmente o Paraguai se credenciou como país livre de febre aftosa com vacinação, tem hoje um sistema de rastreabilidade e resolveu o problema dos suíços, conquistou um mercado, antes atendido pelo Brasil, e está credenciado para exportar para o Chile e a UE.
O Brasil está esperando a resposta da auditoria da União Européia sobre os novos rumos do SISBOV. Nossos maiores consumidores até 2007 continuarão fazendo exigências de equivalência de processos de rastreabilidade da carne bovina brasileira para importar novamente. Temos necessidade de reavaliar o que temos feito e se o grau de complexidade imposto aos produtores não está sendo um novo fator complicador do SISBOV.
A realidade é uma só, ou facilitamos o processo de rastreabilidade sem fazer mais do que está sendo exigido ou continuaremos sofrendo sanções com conseqüências incalculáveis sobre o já deprimido preço da arroba, agora diante de um cenário do comércio internacional desfavorável".
Coloco a seguir um trecho da publicação do dia 17/02/2009:
"No mercado internacional da carne bovina, a exclusão ou embargo a um dos fornecedores, como é o caso do Brasil, produz movimentações em toda a cadeia do negócio. Um caso típico ocorreu após o embargo da UE, a Suíça também procedeu da mesma forma e estava criada a crise da Cervela - a linguiça nacional da Suíça - que precisa de tripa de zebuíno para sua fabricação. Depois que os suíços descobriram que a tripa de zebuíno dava maior resistência e durabilidade ao seu produto, todas as máquinas foram adaptadas às características da tripa de zebuínos e o Brasil era o grande fornecedor.
Sem o Brasil a crise da Cervela chegou quase a inviabilizar a fabricação da lingüiça nacional Suíça. Felizmente o Paraguai se credenciou como país livre de febre aftosa com vacinação, tem hoje um sistema de rastreabilidade e resolveu o problema dos suíços, conquistou um mercado, antes atendido pelo Brasil, e está credenciado para exportar para o Chile e a UE.
O Brasil está esperando a resposta da auditoria da União Européia sobre os novos rumos do SISBOV. Nossos maiores consumidores até 2007 continuarão fazendo exigências de equivalência de processos de rastreabilidade da carne bovina brasileira para importar novamente. Temos necessidade de reavaliar o que temos feito e se o grau de complexidade imposto aos produtores não está sendo um novo fator complicador do SISBOV.
A realidade é uma só, ou facilitamos o processo de rastreabilidade sem fazer mais do que está sendo exigido ou continuaremos sofrendo sanções com conseqüências incalculáveis sobre o já deprimido preço da arroba, agora diante de um cenário do comércio internacional desfavorável".
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Paraguai: volume exportado aumentou 200% em cinco anos
Pelo site Beef Point (www.beefpoint.com.br) em 15/02/2009
"Segundo os dados estatísticos do Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa) do Paraguai, em 2003, foram exportadas 50.586 toneladas de carne bovina enquanto no ano passado as exportações foram de 155.755 toneladas, ou seja, esse valor triplicou em apenas cinco anos.
Um dos indicadores de crescimento econômico do setor pecuário é o saldo exportável de carne bovina, principal produto de venda ao exterior da pecuária paraguaia. De acordo com os dados da Direção de Planejamento e Estatística da Direção Geral de Serviços Técnicos (Digesetec) do Senacsa, o volume de exportação de carne bovina em 2003 foi de apenas 50.586 toneladas, com um valor de US$ 57 milhões.
Em 2003, os mercados habilitados para a carne paraguaia eram escassos por causa da febre aftosa. No entanto, no começo de 2005, o país recuperou o status sanitário de país livre de febre aftosa com vacinação. A partir desde ano, o volume de exportação de carne aumentou mais que o dobro (126.000 toneladas) e os valores passaram a ser preponderantes para a economia do país, já que se aproximou dos US$ 250 milhões.
Nos anos seguintes, o crescimento do saldo exportável de carne bovina foi sustentado, salvo em 2007, quando houve uma pequena queda, mas somente para se recuperar plenamente em 2008, quando foi registrado recorde absoluto e histórico de exportação.
Em 2008, o Paraguai exportou 155.755 toneladas de carne bovina, 17.122 toneladas de miúdos e 62.502 toneladas de subprodutos, por um valor total de US$ 735,613 milhões, valor nunca antes alcançado pelo setor de carne.
Outro dado do relatório do Senacsa é que, apesar de ter caído abruptamente os envios de carne à Rússia no final de 2008 (mais especificamente a partir de outubro) por causa da crise financeira global, este mercado representou 48,05% de toda a carne bovina exportada pelo Paraguai. Depois da Rússia esteve o Chile, com 29,66% e Angola, com 6,04%.
A reportagem é do ABC Color Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint".
"Segundo os dados estatísticos do Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa) do Paraguai, em 2003, foram exportadas 50.586 toneladas de carne bovina enquanto no ano passado as exportações foram de 155.755 toneladas, ou seja, esse valor triplicou em apenas cinco anos.
Um dos indicadores de crescimento econômico do setor pecuário é o saldo exportável de carne bovina, principal produto de venda ao exterior da pecuária paraguaia. De acordo com os dados da Direção de Planejamento e Estatística da Direção Geral de Serviços Técnicos (Digesetec) do Senacsa, o volume de exportação de carne bovina em 2003 foi de apenas 50.586 toneladas, com um valor de US$ 57 milhões.
Em 2003, os mercados habilitados para a carne paraguaia eram escassos por causa da febre aftosa. No entanto, no começo de 2005, o país recuperou o status sanitário de país livre de febre aftosa com vacinação. A partir desde ano, o volume de exportação de carne aumentou mais que o dobro (126.000 toneladas) e os valores passaram a ser preponderantes para a economia do país, já que se aproximou dos US$ 250 milhões.
Nos anos seguintes, o crescimento do saldo exportável de carne bovina foi sustentado, salvo em 2007, quando houve uma pequena queda, mas somente para se recuperar plenamente em 2008, quando foi registrado recorde absoluto e histórico de exportação.
Em 2008, o Paraguai exportou 155.755 toneladas de carne bovina, 17.122 toneladas de miúdos e 62.502 toneladas de subprodutos, por um valor total de US$ 735,613 milhões, valor nunca antes alcançado pelo setor de carne.
Outro dado do relatório do Senacsa é que, apesar de ter caído abruptamente os envios de carne à Rússia no final de 2008 (mais especificamente a partir de outubro) por causa da crise financeira global, este mercado representou 48,05% de toda a carne bovina exportada pelo Paraguai. Depois da Rússia esteve o Chile, com 29,66% e Angola, com 6,04%.
A reportagem é do ABC Color Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint".
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