Pelo site Beef Point (www.beefpoint.com.br) em 23/04/2009
"A exportação de carne bovina in natura e congelada do Brasil para o Chile está liberada a partir de hoje. A autorização foi dada ontem pelo governo chileno, conforme informações do diretor executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Otávio Cançado. "O comércio de carne bovina com o Chile está liberado a partir de hoje", garantiu Cançado.
Ele explicou que 18 unidades de frigoríficos pleiteavam a liberação das exportações, das quais 16 tiveram o pedido atendido. Ainda não há, porém, detalhes sobre as plantas que foram aprovadas, nem sua localização. Cançado acrescentou que o objetivo agora é descobrir quais os critérios que levaram à desaprovação de duas unidades. "Mas acreditamos que isso pode ser revertido em breve, em questão de semanas, e todas as 18 unidades possam exportar para o Chile".
O diretor executivo acrescentou que o passo seguinte é retomar as vendas aos níveis de 2005, quando o comércio com aquele país foi fechado. Naquela época, o Chile deixou de reconhecer regiões do Brasil como livres de febre aftosa. Desde então, 36 unidades de frigoríficos ficaram impedidas de exportar carne bovina para aquele país. "Vamos trabalhar para que as 36 unidades voltem a exportar, pois todas têm o mesmo padrão de qualidade", garantiu.
Hoje o potencial de exportação de carne bovina para o Chile alcança cerca de 100 mil toneladas por ano, conforme cálculos da Abiec. O Brasil pode se tornar em breve o principal fornecedor de carne bovina para o Chile, tomando mercado de países como Argentina e Uruguai, que representam, respectivamente, 45% e 41% do volume importado.
Cançado criticou a demora na liberação das exportações pelo governo chileno. "Foram três anos para o reconhecimento do Brasil como área livre de aftosa e mais 4 meses para a habilitação das 16 unidades". "Outros países precisaram de 1 ano e meio entre o reconhecimento e as primeiras habilitações", concluiu.
As informações são da Agência Estado, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint".
quinta-feira, 23 de abril de 2009
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Paraná se destaca na prevenção da gripe aviária
Pelo site Portal do Agronegócio (www.portaldoagronegocio.com.br) em 21/04/2009:
"O Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso têm a melhor classificação entre os 22 estados brasileiros que participam do Plano Nacional de Prevenção à Influenza Aviária e Doença de Newcastle, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O resultado foi anunciado pelo secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Inácio Kroetz, nesta sexta-feira (17), em Curitiba/PR. Esta é a segunda auditoria para avaliar o desempenho dos estados no programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA). Segundo Kroetz, com o relatório da avaliação, o setor público e a iniciativa privada de cada um dos 22 estados poderão criar um novo plano de ação e adotar medidas corretivas para melhorar a capacidade de gerenciamento e reação, em caso de detecção de algum foco da doença. O secretário ressaltou que o relatório indica os pontos fortes e fracos da atividade em cada região, lembrando que a classificação é específica para regionalizar o risco, não considerando a qualidade do produto.
Segurança aos consumidores
De acordo com Inácio Kroetz, o Plano Nacional de Prevenção à Influenza Aviária e Doença de Newcastle tem como objetivo fortalecer a estrutura de defesa sanitária e dar garantias aos consumidores sobre a qualidade dos produtos avícolas. "Em termos de volume, o frango é a carne mais exportada pelo Brasil. Atualmente, o País responde por cerca de 30% de participação na produção e exportação de frango de corte no mundo", destacou. A criação desse sistema de classificação atendeu a uma reivindicação do setor produtivo, dentro do programa de regionalização da avicultura brasileira. "O plano verifica a capacidade de gerenciamento de risco no setor aviário e conta com a participação de 22 estados brasileiros para análise dos procedimentos de proteção do plantel avícola nessas localidades", finalizou Kroetz".
"O Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso têm a melhor classificação entre os 22 estados brasileiros que participam do Plano Nacional de Prevenção à Influenza Aviária e Doença de Newcastle, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O resultado foi anunciado pelo secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Inácio Kroetz, nesta sexta-feira (17), em Curitiba/PR. Esta é a segunda auditoria para avaliar o desempenho dos estados no programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA). Segundo Kroetz, com o relatório da avaliação, o setor público e a iniciativa privada de cada um dos 22 estados poderão criar um novo plano de ação e adotar medidas corretivas para melhorar a capacidade de gerenciamento e reação, em caso de detecção de algum foco da doença. O secretário ressaltou que o relatório indica os pontos fortes e fracos da atividade em cada região, lembrando que a classificação é específica para regionalizar o risco, não considerando a qualidade do produto.
Segurança aos consumidores
De acordo com Inácio Kroetz, o Plano Nacional de Prevenção à Influenza Aviária e Doença de Newcastle tem como objetivo fortalecer a estrutura de defesa sanitária e dar garantias aos consumidores sobre a qualidade dos produtos avícolas. "Em termos de volume, o frango é a carne mais exportada pelo Brasil. Atualmente, o País responde por cerca de 30% de participação na produção e exportação de frango de corte no mundo", destacou. A criação desse sistema de classificação atendeu a uma reivindicação do setor produtivo, dentro do programa de regionalização da avicultura brasileira. "O plano verifica a capacidade de gerenciamento de risco no setor aviário e conta com a participação de 22 estados brasileiros para análise dos procedimentos de proteção do plantel avícola nessas localidades", finalizou Kroetz".
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Paraguai: cresce exportação de carnes no 1º trimestre
Pelos site Beef Point (www.beefpoint.com.br) em 15/04/2009:
"Ao fechamento do primeiro trimestre, as exportações acumuladas de carne do Paraguai representam uma receita 2% superior à do mesmo período do ano passado, segundo um relatório de comércio exterior do Banco Central do Paraguai (BCP). O valor das exportações de carne foi de US$ 122,1 milhões, frente aos US$ 119,8 milhões do ano passado.
De acordo com as estatísticas, foi revertida a tendência que se vinha observando no segundo semestre do ano passado, já que em janeiro, o país obteve uma receita de exportação de carnes de US$ 29,7 milhões; em fevereiro, US$ 39,1 milhões e, em março, US$ 53,2 milhões.
No ano passado, observou-se um constante aumento até o mês de julho, quando a receita de exportações de carne chegou a US$ 77,9 milhões. Depois disso, a receita foi caindo, até chegar ao piso de US$ 29,7 milhões em janeiro desse ano.
As causas disso foram basicamente duas. Uma, a queda dos preços no mercado internacional, em coincidência com a crise econômica global; e a outra, a perda do mercado chileno devido à entrada de carne australiana, com maior competitividade na produção e um menor preço.
No entanto, nos últimos dois meses, a tendência decrescente se reverteu, o que terá um efeito positivo no setor de carnes. Isso também terá um efeito negativo para os consumidores, já que com o aumento das exportações se pode registrar um aumento no preço da carne, segundo expressaram técnicos do BCP.
Nos últimos meses, junto com a redução das exportações, houve uma queda nos preços da maioria dos cortes de carne. Embora os preços não tenham baixado muito, pelo menos se mantiveram mais accessíveis em comparação aos picos mais elevados registrados durante o ano anterior.
Com os resultados alcançados nos três primeiros meses do ano, a carne se mantém como o segundo produto de exportação do Paraguai, em divisas, atrás da soja.
A reportagem é do Ultimahora.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint".
"Ao fechamento do primeiro trimestre, as exportações acumuladas de carne do Paraguai representam uma receita 2% superior à do mesmo período do ano passado, segundo um relatório de comércio exterior do Banco Central do Paraguai (BCP). O valor das exportações de carne foi de US$ 122,1 milhões, frente aos US$ 119,8 milhões do ano passado.
De acordo com as estatísticas, foi revertida a tendência que se vinha observando no segundo semestre do ano passado, já que em janeiro, o país obteve uma receita de exportação de carnes de US$ 29,7 milhões; em fevereiro, US$ 39,1 milhões e, em março, US$ 53,2 milhões.
No ano passado, observou-se um constante aumento até o mês de julho, quando a receita de exportações de carne chegou a US$ 77,9 milhões. Depois disso, a receita foi caindo, até chegar ao piso de US$ 29,7 milhões em janeiro desse ano.
As causas disso foram basicamente duas. Uma, a queda dos preços no mercado internacional, em coincidência com a crise econômica global; e a outra, a perda do mercado chileno devido à entrada de carne australiana, com maior competitividade na produção e um menor preço.
No entanto, nos últimos dois meses, a tendência decrescente se reverteu, o que terá um efeito positivo no setor de carnes. Isso também terá um efeito negativo para os consumidores, já que com o aumento das exportações se pode registrar um aumento no preço da carne, segundo expressaram técnicos do BCP.
Nos últimos meses, junto com a redução das exportações, houve uma queda nos preços da maioria dos cortes de carne. Embora os preços não tenham baixado muito, pelo menos se mantiveram mais accessíveis em comparação aos picos mais elevados registrados durante o ano anterior.
Com os resultados alcançados nos três primeiros meses do ano, a carne se mantém como o segundo produto de exportação do Paraguai, em divisas, atrás da soja.
A reportagem é do Ultimahora.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint".
terça-feira, 14 de abril de 2009
Mercado do boi gordo já recuperou parte da queda desde o começo do ano
Por Maria Gabriela O Tonini do site Scot Consultoria (www.scotconsultoria.com.br) em 14/04/2009.
"Do começo de 2009 até meados de março os preços do boi gordo caíram, em média, 8,64%, considerando as 28 praças pesquisadas pela Scot Consultoria. Em algumas regiões os recuos ultrapassaram 13%, como é o caso do Triângulo Mineiro, Belo Horizonte-MG e Goiás. Já em outras praças as cotações caíram menos. No Tocantins e no Pará, por exemplo, o boi gordo caiu cerca de 5% no período.
As quedas ocorreram pois houve uma diminuição na pressão do lado da demanda por carne. As exportações mantiveram-se inibidas, e os frigoríficos, receosos com a situação no mercado interno e externo, diminuíram os abates.
Mas, de meados de março até agora, o mercado tem trabalhado com preços mais firmes e em alta na maior parte das praças. Os pastos estão ajudando os pecuaristas na venda compassada dos animais e aos poucos as vendas de carne são retomadas.
Desde o início de março, o mercado já recuperou 3% dos 8,64% “perdidos” desde o começo do ano. Mas em comparação a abril de 2008, os preços hoje estão 2,12% mais altos, considerando todas as praças pesquisadas. Já em comparação com 2007, a alta chega a 41%.
De fato os preços caíram desde o começo do ano, mas em comparação com os anos anteriores, as cotações estão a favor do pecuarista".
"Do começo de 2009 até meados de março os preços do boi gordo caíram, em média, 8,64%, considerando as 28 praças pesquisadas pela Scot Consultoria. Em algumas regiões os recuos ultrapassaram 13%, como é o caso do Triângulo Mineiro, Belo Horizonte-MG e Goiás. Já em outras praças as cotações caíram menos. No Tocantins e no Pará, por exemplo, o boi gordo caiu cerca de 5% no período.
As quedas ocorreram pois houve uma diminuição na pressão do lado da demanda por carne. As exportações mantiveram-se inibidas, e os frigoríficos, receosos com a situação no mercado interno e externo, diminuíram os abates.
Mas, de meados de março até agora, o mercado tem trabalhado com preços mais firmes e em alta na maior parte das praças. Os pastos estão ajudando os pecuaristas na venda compassada dos animais e aos poucos as vendas de carne são retomadas.
Desde o início de março, o mercado já recuperou 3% dos 8,64% “perdidos” desde o começo do ano. Mas em comparação a abril de 2008, os preços hoje estão 2,12% mais altos, considerando todas as praças pesquisadas. Já em comparação com 2007, a alta chega a 41%.
De fato os preços caíram desde o começo do ano, mas em comparação com os anos anteriores, as cotações estão a favor do pecuarista".
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Estimativas para safra de grãos 2009
Pelo site Beef Point (www.beefpoint.com.br)em 08/04/2009
"A terceira estimativa da safra agrícola 2009, divulgada nesta terça-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), manteve a previsão de queda na produção brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas. O recuo apontado pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de março, no entanto, é menor do que o estimado em fevereiro.
De acordo com o documento, a produção este ano deverá atingir 136,4 milhões de toneladas, o que significa uma redução de 6,5% em relação à do ano passado, quando foram colhidos 145,9 milhões de toneladas. A área plantada deve chegar a 47,1 milhões de hectares, 0,1% menor que a de 2008 (47,2 milhões de hectares). A última previsão da safra agrícola, feita pelo IBGE em fevereiro, apontava uma queda de 7,3% em relação à do ano passado, em consequência das instabilidades climáticas, e um aumento de 0,3% na área plantada.
Entre os 25 produtos pesquisados, nove apresentam alta na estimativa de produção em relação a de 2008: amendoim em casca segunda safra (16,7%), arroz em casca (4,7%), cacau em amêndoa (3,1%), cana-de-açúcar (4,0%), cebola (5,9%), feijão primeira safra (17,4%), feijão segunda safra (5,8%), laranja (0,6%) e mandioca (3,8%).
O levantamento prevê ainda queda na produção nas regiões Sul (-8,8%), Centro-Oeste (-7,5%) e Sudeste (-4,3%). Já para o Nordeste (3,8%) e para o Norte (0,7%), a previsão é de alta.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) também divulgou ontem (07), em Brasília, um novo levantamento da safra de grãos 2008/2009. A estatal prevê um resultado melhor do que o anterior, que previu a primeira alta após cinco quedas consecutivas. A produção deverá chegar a 137,57 milhões de toneladas, crescimento de 1,7% em relação à da pesquisa anterior, que projetava a colheita de 135,32 milhões de toneladas.
As informações são do DCI, adaptadas e resumidas pela Equipe AgriPoint".
"A terceira estimativa da safra agrícola 2009, divulgada nesta terça-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), manteve a previsão de queda na produção brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas. O recuo apontado pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de março, no entanto, é menor do que o estimado em fevereiro.
De acordo com o documento, a produção este ano deverá atingir 136,4 milhões de toneladas, o que significa uma redução de 6,5% em relação à do ano passado, quando foram colhidos 145,9 milhões de toneladas. A área plantada deve chegar a 47,1 milhões de hectares, 0,1% menor que a de 2008 (47,2 milhões de hectares). A última previsão da safra agrícola, feita pelo IBGE em fevereiro, apontava uma queda de 7,3% em relação à do ano passado, em consequência das instabilidades climáticas, e um aumento de 0,3% na área plantada.
Entre os 25 produtos pesquisados, nove apresentam alta na estimativa de produção em relação a de 2008: amendoim em casca segunda safra (16,7%), arroz em casca (4,7%), cacau em amêndoa (3,1%), cana-de-açúcar (4,0%), cebola (5,9%), feijão primeira safra (17,4%), feijão segunda safra (5,8%), laranja (0,6%) e mandioca (3,8%).
O levantamento prevê ainda queda na produção nas regiões Sul (-8,8%), Centro-Oeste (-7,5%) e Sudeste (-4,3%). Já para o Nordeste (3,8%) e para o Norte (0,7%), a previsão é de alta.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) também divulgou ontem (07), em Brasília, um novo levantamento da safra de grãos 2008/2009. A estatal prevê um resultado melhor do que o anterior, que previu a primeira alta após cinco quedas consecutivas. A produção deverá chegar a 137,57 milhões de toneladas, crescimento de 1,7% em relação à da pesquisa anterior, que projetava a colheita de 135,32 milhões de toneladas.
As informações são do DCI, adaptadas e resumidas pela Equipe AgriPoint".
terça-feira, 7 de abril de 2009
Preços de lácteos reagiram em março
Por Cristiane de Paula Turco do site Scot Consultoria (www.scotconsultoria.com.br), em 07/04/2009.
"De acordo com levantamento da Scot Consultoria os preços dos lácteos no varejo de São Paulo reagiram, em média, 2,38% em março. Em relação a março de 2008, as cotações ficaram cerca de 15% mais altas.
Já nas indústrias, os preços dos lácteos caíram 5% quando comparado ao mesmo período do ano passado. Destaque para o leite em pó, cuja queda chegou a 22% no mesmo período.
Interessante destacar que, com exceção de pouquíssimos produtos, como o leite fluido e a manteiga, todos os produtos estão com cotações mais baixas do que no ano passado, situação bem diferente do que foi observada nos supermercados.
No varejo, apenas o valor do leite em pó está mais baixo. Isso se deve ao fato do Brasil ter diminuído as exportações do produto nos últimos meses, provocando excedente no mercado interno".
"De acordo com levantamento da Scot Consultoria os preços dos lácteos no varejo de São Paulo reagiram, em média, 2,38% em março. Em relação a março de 2008, as cotações ficaram cerca de 15% mais altas.
Já nas indústrias, os preços dos lácteos caíram 5% quando comparado ao mesmo período do ano passado. Destaque para o leite em pó, cuja queda chegou a 22% no mesmo período.
Interessante destacar que, com exceção de pouquíssimos produtos, como o leite fluido e a manteiga, todos os produtos estão com cotações mais baixas do que no ano passado, situação bem diferente do que foi observada nos supermercados.
No varejo, apenas o valor do leite em pó está mais baixo. Isso se deve ao fato do Brasil ter diminuído as exportações do produto nos últimos meses, provocando excedente no mercado interno".
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Incentivo fiscal aos exportadores
Pelo site Beef Point (www.beefpoint.com.br) em 02/04/2009
"Há muito esperado pelos produtores agrícolas e especialmente pela agroindústria, a regulamentação do Drawback Integrado foi enfim assinada ontem pela secretaria da Receita Federal, Lina Maria Vieira. A nova portaria regulamenta a legislação que permite a isenção de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e do PIS/Cofins na aquisição de insumos no mercado interno, quando o produto final for destinado ao comércio internacional. O mecanismo foi criado em dezembro e o objetivo era incluir o setor agrícola, principalmente os avicultores.
Em entrevista à Gazeta Mercantil, a secretária da Receita Federal informou que a regulamentação do regime especial Drawback Integrado vai contribuir para estimular as empresas e melhorar os números da balança comercial. "Isso vai ajudar muito os exportadores, pois estamos fazendo a suspensão das alíquotas de IPI, PIS/Confins, para que essa indústria compre os insumos. Tudo que é empregado ou consumido na industrialização ou na elaboração do produto a ser exportado terá a suspensão desses tributos. Isso vai facilitar bastante a vida do exportador", disse Lina.
Questionada sobre o impacto fiscal com a inclusão do setor agrícola no drawback, a secretária Lina respondeu que não se deve exportar tributo e que o importante é o estímulo que o mecanismo vai proporcionar às exportações. No caso do setor agrícola, ela calcula uma desoneração de 14,25% nas alíquotas de PIS/Confins e IPI. Hoje a alíquota de PIS/Confins é de 9,25% e a do IPI de 5% em média.
Segundo a portaria, serão desonerados dos insumos o IPI vinculado à exportação e o PIS/Pasep e PIS/Confins. Serão beneficiadas pelo regime especial as empresas que declaram impostos pelo lucro real, segundo esclarecimentos de fontes do Fisco. E serão vedadas as empresas que declaram pelo Regime do Simples, lucro presumido e cooperativas, com exceção das cooperativas agrícolas.
"Essa é uma medida de facilitação. O que estamos fazendo é incentivar o mercado interno para que ele produza e exporte mais sem entraves que existiam na incidência do PIS/Confins em todos os insumos que o exportador adquiria para produzir o produto e exportar", declarou. O MDIC está desenvolvendo um software para incluir o setor agrícola no sistema especial Drawback Integrado.
A matéria é de Viviane Monteiro, publicada na Gazeta Mercantil, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint".
"Há muito esperado pelos produtores agrícolas e especialmente pela agroindústria, a regulamentação do Drawback Integrado foi enfim assinada ontem pela secretaria da Receita Federal, Lina Maria Vieira. A nova portaria regulamenta a legislação que permite a isenção de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e do PIS/Cofins na aquisição de insumos no mercado interno, quando o produto final for destinado ao comércio internacional. O mecanismo foi criado em dezembro e o objetivo era incluir o setor agrícola, principalmente os avicultores.
Em entrevista à Gazeta Mercantil, a secretária da Receita Federal informou que a regulamentação do regime especial Drawback Integrado vai contribuir para estimular as empresas e melhorar os números da balança comercial. "Isso vai ajudar muito os exportadores, pois estamos fazendo a suspensão das alíquotas de IPI, PIS/Confins, para que essa indústria compre os insumos. Tudo que é empregado ou consumido na industrialização ou na elaboração do produto a ser exportado terá a suspensão desses tributos. Isso vai facilitar bastante a vida do exportador", disse Lina.
Questionada sobre o impacto fiscal com a inclusão do setor agrícola no drawback, a secretária Lina respondeu que não se deve exportar tributo e que o importante é o estímulo que o mecanismo vai proporcionar às exportações. No caso do setor agrícola, ela calcula uma desoneração de 14,25% nas alíquotas de PIS/Confins e IPI. Hoje a alíquota de PIS/Confins é de 9,25% e a do IPI de 5% em média.
Segundo a portaria, serão desonerados dos insumos o IPI vinculado à exportação e o PIS/Pasep e PIS/Confins. Serão beneficiadas pelo regime especial as empresas que declaram impostos pelo lucro real, segundo esclarecimentos de fontes do Fisco. E serão vedadas as empresas que declaram pelo Regime do Simples, lucro presumido e cooperativas, com exceção das cooperativas agrícolas.
"Essa é uma medida de facilitação. O que estamos fazendo é incentivar o mercado interno para que ele produza e exporte mais sem entraves que existiam na incidência do PIS/Confins em todos os insumos que o exportador adquiria para produzir o produto e exportar", declarou. O MDIC está desenvolvendo um software para incluir o setor agrícola no sistema especial Drawback Integrado.
A matéria é de Viviane Monteiro, publicada na Gazeta Mercantil, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint".
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Preço do leite x alimentos concentrado
Pelo site Scot Consultoria (www.scotconsultoria.com.br): 01/04/2009
Por Cristiane de Paula Turco
"De acordo com levantamento realizado pela Scot Consultoria, em março, as relações de troca entre o leite e os principais alimentos concentrados melhoraram 7,6%, em média para o produtor, quando comparadas com o mesmo período de 2008.
Dos produtos analisados (farelo de soja, farelo proteinoso de milho, uréia pecuária, farelo de arroz, milho, farelo de trigo, polpa cítrica e caroço de algodão), a relação de troca com a polpa cítrica foi a que mais melhorou. Em média, o poder de compra do produtor de São Paulo aumentou 46,7% em relação a março do ano passado. Passou de 2,15 quilos de polpa/litro de leite para os atuais 3,16 quilos/litro de leite.
Apenas para o farelo de soja e para a uréia foi registrada queda nas relações de troca. Respectivamente, o poder aquisitivo do produtor piorou 25,4% e 10,7%. Isso porque além do preço do leite ter caído de 2008 para 2009, as cotações desses concentrados subiram no mesmo período.
Para os demais produtos analisados, considerando março de 2009 em relação a março de 2008, as relações de troca aumentaram 20,7% para o farelo proteinoso de milho, 14,1% para o farelo de arroz, 14,4% para o milho, 0,2% para o trigo e 0,7% para o caroço de algodão".
Por Cristiane de Paula Turco
"De acordo com levantamento realizado pela Scot Consultoria, em março, as relações de troca entre o leite e os principais alimentos concentrados melhoraram 7,6%, em média para o produtor, quando comparadas com o mesmo período de 2008.
Dos produtos analisados (farelo de soja, farelo proteinoso de milho, uréia pecuária, farelo de arroz, milho, farelo de trigo, polpa cítrica e caroço de algodão), a relação de troca com a polpa cítrica foi a que mais melhorou. Em média, o poder de compra do produtor de São Paulo aumentou 46,7% em relação a março do ano passado. Passou de 2,15 quilos de polpa/litro de leite para os atuais 3,16 quilos/litro de leite.
Apenas para o farelo de soja e para a uréia foi registrada queda nas relações de troca. Respectivamente, o poder aquisitivo do produtor piorou 25,4% e 10,7%. Isso porque além do preço do leite ter caído de 2008 para 2009, as cotações desses concentrados subiram no mesmo período.
Para os demais produtos analisados, considerando março de 2009 em relação a março de 2008, as relações de troca aumentaram 20,7% para o farelo proteinoso de milho, 14,1% para o farelo de arroz, 14,4% para o milho, 0,2% para o trigo e 0,7% para o caroço de algodão".
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