Pelo site Portal do Agronegócio (www.portaldoagronegocio.com.br)em 26/05/2009.
"No caso da soja, a elevação das cotações internacionais responde ao que os analistas chamam de choque de oferta. Há dois anos o mundo produz menos soja do que consome.
Em 2009, a recessão econômica vai reduzir em 3% a demanda pelo grão, mas a produção mundial, que já havia sido deficitária no ciclo anterior, vai cair 4%. Como resultado, os estoques mundiais do grão recuarão ao mais baixo nível dos últimos cinco anos no ciclo 2008/09.
"Mesmo que a safra 2009/10 seja cheia no mundo todo, ainda assim não será suficiente para recompor os estoques", calcula Pedro Collussi, analista da AgraFNP. O excedente mundial de soja, que chegou a ser superior a 60 milhões de toneladas em 2007, será de apenas 42,5 milhões de toneladas no ciclo 2008/09. A relação entre estoque e consumo, que alcançou confortáveis 28% há dois anos, despencou para 19% neste ano. Os dados são do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA)...".
terça-feira, 26 de maio de 2009
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Alguém tem que perder
Pelos site Beef Point (www.beefpoint.com.br) em 22/05/2009
"Minc busca apoio para se opor a ruralistas
A disputa em torno do Código Florestal continua acirrada e novas alianças começam a se formar. Acuado pela ação do forte lobby ruralista no Congresso, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, reagiu ontem às propostas de reforma do Código Florestal Brasileiro buscando o apoio de movimentos sociais de produtores familiares, assentados da reforma agrária, agricultores sem terra e ambientalistas.
Com este apoio Minc deve ter mais força nos debates e afirmou que a aliança com os produtores familiares seria estratégica para evitar uma "derrota histórica" nas discussões sobre a reforma do Código Florestal no Congresso. O avanço das teses ruralistas no Congresso preocupa os ambientalistas.
Para convencer os novos aliados, o ministro prometeu tratamento diferenciado aos agricultores familiares e afirmou que é possível estudar concessões como a recomposição de áreas de preservação permanente (APPs) com espécies nativas combinadas ao plantio de frutas e somadas as APPs com áreas de reserva legal, pagamento por serviços ambientais, regularização fundiária e a compensação de áreas degradadas com doações de áreas preservadas.
Também estão sendo discutidas medidas como permitir que pequenos produtores o cultivem regiões com declividade superior a 45 graus (topos de morro). "Tem que haver essa diferenciação da agricultura familiar e do agronegócio. Vamos manter e apoiar o Ministério do Meio Ambiente e derrubar as propostas dos ruralistas", disse a secretária de Meio Ambiente da Confederação dos Trabalhadores da Agricultura (Contag), Rosecléia dos Santos.
Na reunião, Minc afirmou que o encontro era o início do "movimento de reação" contra as alterações propostas na medida provisória 459, que modifica a legislação ambiental. "Não queremos uma derrota honrosa", afirmou. "Vamos dar um tratamento diferenciado à produção familiar para fazer face ao rolo compressor dos ruralistas e terminar de vez com esse terrorismo que está sendo tocado em cima do pequeno agricultor, que acaba sendo arregimentado para interesses daquele que quer passar a motosserra e o trator em cima do que restou."
A matéria é de Mauro Zanatta, publicada no Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe Agripoint".
"Minc busca apoio para se opor a ruralistas
A disputa em torno do Código Florestal continua acirrada e novas alianças começam a se formar. Acuado pela ação do forte lobby ruralista no Congresso, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, reagiu ontem às propostas de reforma do Código Florestal Brasileiro buscando o apoio de movimentos sociais de produtores familiares, assentados da reforma agrária, agricultores sem terra e ambientalistas.
Com este apoio Minc deve ter mais força nos debates e afirmou que a aliança com os produtores familiares seria estratégica para evitar uma "derrota histórica" nas discussões sobre a reforma do Código Florestal no Congresso. O avanço das teses ruralistas no Congresso preocupa os ambientalistas.
Para convencer os novos aliados, o ministro prometeu tratamento diferenciado aos agricultores familiares e afirmou que é possível estudar concessões como a recomposição de áreas de preservação permanente (APPs) com espécies nativas combinadas ao plantio de frutas e somadas as APPs com áreas de reserva legal, pagamento por serviços ambientais, regularização fundiária e a compensação de áreas degradadas com doações de áreas preservadas.
Também estão sendo discutidas medidas como permitir que pequenos produtores o cultivem regiões com declividade superior a 45 graus (topos de morro). "Tem que haver essa diferenciação da agricultura familiar e do agronegócio. Vamos manter e apoiar o Ministério do Meio Ambiente e derrubar as propostas dos ruralistas", disse a secretária de Meio Ambiente da Confederação dos Trabalhadores da Agricultura (Contag), Rosecléia dos Santos.
Na reunião, Minc afirmou que o encontro era o início do "movimento de reação" contra as alterações propostas na medida provisória 459, que modifica a legislação ambiental. "Não queremos uma derrota honrosa", afirmou. "Vamos dar um tratamento diferenciado à produção familiar para fazer face ao rolo compressor dos ruralistas e terminar de vez com esse terrorismo que está sendo tocado em cima do pequeno agricultor, que acaba sendo arregimentado para interesses daquele que quer passar a motosserra e o trator em cima do que restou."
A matéria é de Mauro Zanatta, publicada no Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe Agripoint".
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Preço do boi gordo em queda
Pelo site Scot Consultoria (www.scotconsultoria.com.br) em 11/05/2009
Por Rafael Ribeiro de Lima Filho
"Os frigoríficos continuam pressionando negativamente os preços do boi gordo no Mato Grosso.
Na última semana, de acordo com levantamento da Scot Consultoria, a arroba caiu R$1,00 na região de Cuiabá e os negócios ocorreram, em geral, a R$71,00/@, a prazo, para descontar o funrural.
Com a melhor oferta de animais terminados nas últimas semanas, os frigoríficos alongaram as escalas de abates, que giram em torno de 5 a 6 dias . Entretanto, contando com preços menores, o pecuarista já começa a segurar o gado.
Na região de Cuiabá, o boi gordo acumula queda de quase 3% desde o início de maio, é a maior desvalorização no Estado".
Por Rafael Ribeiro de Lima Filho
"Os frigoríficos continuam pressionando negativamente os preços do boi gordo no Mato Grosso.
Na última semana, de acordo com levantamento da Scot Consultoria, a arroba caiu R$1,00 na região de Cuiabá e os negócios ocorreram, em geral, a R$71,00/@, a prazo, para descontar o funrural.
Com a melhor oferta de animais terminados nas últimas semanas, os frigoríficos alongaram as escalas de abates, que giram em torno de 5 a 6 dias . Entretanto, contando com preços menores, o pecuarista já começa a segurar o gado.
Na região de Cuiabá, o boi gordo acumula queda de quase 3% desde o início de maio, é a maior desvalorização no Estado".
Assinar:
Postagens (Atom)