Pelo site Beef Point (www.beefpoint.com.br) em 31/07/2009:
"O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou na sexta-feira o relatório sobre o rebanho bovino do país, que mostrou que, em 1 de julho, o mesmo era de 101,8 milhões de cabeças, 1,5% a menos que no ano anterior e indicado como o menor rebanho desde que o USDA começou a registrar esses dados em 1973.
O número de bovinos e bezerros de engorda para o mercado de abates nos Estados Unidos em confinamentos com capacidade de 1.000 ou mais cabeças totalizou 9,8 milhões em 1 de julho, 5% a menos que em 1 de julho de 2008.
As colocações em estabelecimentos de engorda durante junho totalizaram 1,39 milhão, 8% a menos que em 2008, a segunda menor colocação para o mês de junho desde que esse registro começou em 1996.
O número de gado para engorda em todos os confinamentos dos EUA em 1 de julho de 2009 totalizou 11,6 milhões, 5% a menos que os 12,2 milhões que em 2008.
As vendas de gado gordo durante junho totalizaram 1,99 milhão, 1% a mais que em 2008. Esse é o segundo menor volume de gado gordo comercializado no mês de junho desde que o registro começou em 1996.
A reportagem é do MeatingPlace.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint".
sexta-feira, 31 de julho de 2009
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Exportação de boi em pé: Brasil X Austrália
Pelo site Scot Consultoria (www.scotconsultoria.com.br): em 10/07/2009
Por Fabiano Tito Rosa
"De acordo com estatísticas do Australian Bureau of Statistics, divulgadas pelo Meat and Livestock Australia (MLA), a Austrália exportou 91.851 cabeças de gado bovino em maio último. Foi o melhor mês de maio desde 1997 e, no acumulado do ano (janeiro a maio), os embarques australianos já chegaram a 330.000 cabeças.
O Brasil, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), exportou 30.073 cabeças em maio, volume 67% menor do que o dos australianos. No acumulado de janeiro a maio, o Brasil embarcou 189.519 cabeças, 43% a menos do que a Austrália.
Em 2008 as exportações brasileiras chegaram a 398.820 cabeças. A Austrália, por sua vez, exportou 868.000 cabeças, 118% a mais que o Brasil.
A diferença está se estreitando. Vale destacar que o Brasil não exportava nada até 2002 e, hoje, já é o quarto maior exportador mundial de gado em pé, atrás apenas de Canadá, México e Austrália".
Por Fabiano Tito Rosa
"De acordo com estatísticas do Australian Bureau of Statistics, divulgadas pelo Meat and Livestock Australia (MLA), a Austrália exportou 91.851 cabeças de gado bovino em maio último. Foi o melhor mês de maio desde 1997 e, no acumulado do ano (janeiro a maio), os embarques australianos já chegaram a 330.000 cabeças.
O Brasil, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), exportou 30.073 cabeças em maio, volume 67% menor do que o dos australianos. No acumulado de janeiro a maio, o Brasil embarcou 189.519 cabeças, 43% a menos do que a Austrália.
Em 2008 as exportações brasileiras chegaram a 398.820 cabeças. A Austrália, por sua vez, exportou 868.000 cabeças, 118% a mais que o Brasil.
A diferença está se estreitando. Vale destacar que o Brasil não exportava nada até 2002 e, hoje, já é o quarto maior exportador mundial de gado em pé, atrás apenas de Canadá, México e Austrália".
quarta-feira, 1 de julho de 2009
BNDES "viaja" na onda do Greenpeace
Pelo site Beef Point (www.beefpoint.com.br) em 01/07/2009:
"BNDES deve aumentar as exigências para frigoríficos
Depois que o Greenpeace e o Ministério Público do Pará denunciaram, em ações simultâneas, no início de junho, que parte da carne e do couro vendida por grandes frigoríficos vem de fazendas que desmatam a Amazônia - denúncias que atingiram também o BNDES, que é acionista de grandes frigoríficos-, o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) se prepara para anunciar, na semana que vem, um compromisso ambiental que prevê uma série de exigências para a concessão de empréstimos por parte do banco.
Dentre as exigências, estaria a implementação de um programa de rastreabilidade que permita dizer se a carne que chega aos supermercados tem origem em fazendas que contribuem para o desmatamento do bioma amazônico. Detalhes do compromisso foram acertados em reunião realizada na última sexta-feira em São Paulo, com representantes dos frigoríficos e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho.
A rastreabilidade é tida como a única forma de garantir com segurança que o gado não está avançando em áreas de desmatamento. Entretanto, os desafios para se colocar um "brinco" na orelha do boi são muitos. O principal é o notório alto índice de sonegação no setor. "A sonegação é muito forte e, se você coloca o brinco no boi, você tem de declarar o animal", diz um executivo do setor com passagem pelo governo. Estima-se que 35% do abate realizado no País seja informal. "Se não houver um grande incentivo, não vai funcionar." Além da informalidade, há a questão do custo.
Nas últimas semanas, a Associação Brasileira dos Exportadores de Carne (Abiec) recebeu oito empresas de tecnologia de rastreabilidade, e espera iniciar a implantação de um sistema de rastreabilidade piloto até o final deste ano. "Se o programa piloto der certo, em três a quatro anos podemos implantar o sistema em todo o País", diz o presidente da Abiec, Roberto Gianetti da Fonseca. "Assinar uma moratória da carne hoje é demagogia. Só com a rastreabilidade teremos condição de garantir desmatamento zero."
"BNDES deve aumentar as exigências para frigoríficos
Depois que o Greenpeace e o Ministério Público do Pará denunciaram, em ações simultâneas, no início de junho, que parte da carne e do couro vendida por grandes frigoríficos vem de fazendas que desmatam a Amazônia - denúncias que atingiram também o BNDES, que é acionista de grandes frigoríficos-, o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) se prepara para anunciar, na semana que vem, um compromisso ambiental que prevê uma série de exigências para a concessão de empréstimos por parte do banco.
Dentre as exigências, estaria a implementação de um programa de rastreabilidade que permita dizer se a carne que chega aos supermercados tem origem em fazendas que contribuem para o desmatamento do bioma amazônico. Detalhes do compromisso foram acertados em reunião realizada na última sexta-feira em São Paulo, com representantes dos frigoríficos e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho.
A rastreabilidade é tida como a única forma de garantir com segurança que o gado não está avançando em áreas de desmatamento. Entretanto, os desafios para se colocar um "brinco" na orelha do boi são muitos. O principal é o notório alto índice de sonegação no setor. "A sonegação é muito forte e, se você coloca o brinco no boi, você tem de declarar o animal", diz um executivo do setor com passagem pelo governo. Estima-se que 35% do abate realizado no País seja informal. "Se não houver um grande incentivo, não vai funcionar." Além da informalidade, há a questão do custo.
Nas últimas semanas, a Associação Brasileira dos Exportadores de Carne (Abiec) recebeu oito empresas de tecnologia de rastreabilidade, e espera iniciar a implantação de um sistema de rastreabilidade piloto até o final deste ano. "Se o programa piloto der certo, em três a quatro anos podemos implantar o sistema em todo o País", diz o presidente da Abiec, Roberto Gianetti da Fonseca. "Assinar uma moratória da carne hoje é demagogia. Só com a rastreabilidade teremos condição de garantir desmatamento zero."
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