Matéria publicada no site Beef Point (www.beefpoint.com.br) em 09 de dezembro de 2011
Após três meses da detecção do foco de aftosa no país e da paralisação automática das exportações, o Paraguai conseguiu recuperar três dos cinco principais mercados de carne bovina.
Com a reabertura do Brasil (leia matéria relacionada: Brasil retoma importação de carne bovina do Paraguai com restrições), que se soma à Rússia e Venezuela, o país já recuperou potencialmente pelo menos 50% da capacidade dos envios em volume, de acordo com os dados de exportação de 2011 do Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa).
Esses mercados foram destino de mais de 60 mil toneladas de carne bovina em todo o ano de 2011, o que representa metade dos envios do ano. Em valor, representaram ao país cerca de US$ 260 milhões, ou seja, quase 40% do valor total das exportações de carne, que é de cerca de US$ 680 milhões.
Para completar o grupo dos cinco principais mercados, falta a recuperação dos envios ao Chile e à Israel, e também um mercado não menos importante ao país devido aos preços que paga, que é o da União Europeia (UE).
A recuperação dos envios aos mercados asiáticos, árabes e africanos e a liberação condicionada do trânsito pela Argentina e pelo Uruguai serviu para que o país esvaziasse o amplo estoque de carne que havia nas indústrias frigoríficas. Segundo membros da Câmara Paraguaia de Carne, pelo menos 75% da carne armazenada (7.500 toneladas) já conseguiu sair para os diferentes mercados.
Fonte: Agromeat, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Brasil volta a importar carne paraguaia
Materia publicada pelo site Beef Pointe (www.beefpoint.com.br) em 05 de dezembro de 2011.
O Ministério da Agricultura informou que reabriu, com restrições, as importações de carne bovina maturada e desossada do Paraguai. As compras estavam suspensas desde o surgimento de foco de febre aftosa no departamento paraguaio de São Pedro, em setembro.
Segundo nota do ministério, a entrada dos produtos no Brasil será permitida apenas por meio da localidade de Ponta Porã (MS). Será autorizada apenas a compra de carne de unidades habilitadas à exportação para o Brasil.
Entre as exigências está a de que a carne seja proveniente de bovinos que nasceram e foram criados no país de procedência. Além disso, os animais devem ser originários de áreas incluídas no programa nacional de controle da aftosa, em propriedades que não tenham registrado nenhum foco da doença nos 60 dias anteriores. Outro requisito é que todas as carcaças, antes da desossa, tenham sido submetidas à maturação sanitária.
Conforme o comunicado do ministério, as autoridades brasileiras decidiram pela reabertura com base nas conclusões da missão técnica que visitou o Paraguai para avaliar as ações para a erradicação do foco de aftosa.
"Podemos garantir que é um produto sem riscos. Estamos seguindo todas as recomendações internacionais que reconhecem a carne desossada e maturada como um produto seguro e que não transmite vírus", disse o secretário substituto de Defesa Agropecuária do Ministério, Ênio Marques, no comunicado.
Fonte: jornal Valor Econômico, adaptada pela Equipe BeefPoint.
O Ministério da Agricultura informou que reabriu, com restrições, as importações de carne bovina maturada e desossada do Paraguai. As compras estavam suspensas desde o surgimento de foco de febre aftosa no departamento paraguaio de São Pedro, em setembro.
Segundo nota do ministério, a entrada dos produtos no Brasil será permitida apenas por meio da localidade de Ponta Porã (MS). Será autorizada apenas a compra de carne de unidades habilitadas à exportação para o Brasil.
Entre as exigências está a de que a carne seja proveniente de bovinos que nasceram e foram criados no país de procedência. Além disso, os animais devem ser originários de áreas incluídas no programa nacional de controle da aftosa, em propriedades que não tenham registrado nenhum foco da doença nos 60 dias anteriores. Outro requisito é que todas as carcaças, antes da desossa, tenham sido submetidas à maturação sanitária.
Conforme o comunicado do ministério, as autoridades brasileiras decidiram pela reabertura com base nas conclusões da missão técnica que visitou o Paraguai para avaliar as ações para a erradicação do foco de aftosa.
"Podemos garantir que é um produto sem riscos. Estamos seguindo todas as recomendações internacionais que reconhecem a carne desossada e maturada como um produto seguro e que não transmite vírus", disse o secretário substituto de Defesa Agropecuária do Ministério, Ênio Marques, no comunicado.
Fonte: jornal Valor Econômico, adaptada pela Equipe BeefPoint.
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