Foz do Iguaçu 19 de outubro de 2012
O Serviço Pecuário Oficial do Paraguai (SENACSA) publicou nota resumindo como foi a visita dos técnicos do Serviço Agrícola e Ganadero do Chile(SAG). Os auditores visitaram Frigoríficos e Estabelecimentos e aprovaram tanto os estabelecimentos como o trabalho que vem sendo realizado para controle sanitário.
Dentro de 30 dias devem publicar o relatório oficial e após isso então libera novamente a importação de carne do país visitado, com a condição de que haja exame sorológico negativo para febre aftosa de todas as propriedades que fornecem animais para exportação.
Em resumo o Paraguai deve voltar a exportar carne no início de 2013, previsão que já era feita por várias instituições paraguaias e diferentemente do que era publicado e divulgado pelo orgão oficial do governo paraguaio, que sempre previa reabrir este mercado no segundo ou terceiro trimestre de 2012. A parte ruim destas previsões otimistas é que ocorreu o aquecimento especulativo dos preços de animais de reposição enquanto o animal gordo condinuou desvalorizado, penalizando assim o produtor final da pecuaria.
Elizeu Marcondes do Vale
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Minerva adquiri novo frigorífico no Paraguai
Publicado pelo site World Beef (www.worldbeef.com.br) em 05 de setembro de 2012.
Com a aquisição do Frigomerc, anunciada na noite de segunda-feira, o Minerva Foods pode triplicar suas exportações de carne bovina a partir do Paraguai.
Segundo o diretor financeiro do frigorífico brasileiro, Edison Ticle, a receita anual com os embarques provenientes do país vizinho deverá oscilar entre US$ 150 milhões e US$ 200 milhões após a concretização do negócio. Em 2011, segundo dados do governo paraguaio, o Minerva exportou o equivalente a US$ 64,8 milhões do país - cerca de 8% das exportações locais de carne.
"Com a compra, seremos o primeiro ou o segundo maior exportador de carne bovina do Paraguai e um dos cinco maiores exportadores do país, considerando todos os setores", afirma Ticle.
Segundo o executivo, o Paraguai tornou-se um mercado atraente para investimentos na produção de carnes. A primeira razão é que o preço do boi gordo (responsável por até 80% dos custos de um frigorífico) está, em média, 10% abaixo do praticado no mercado brasileiro. Além disso, o custo da mão de obra "tão ou mais qualificada que a brasileira" é até 15% mais barata.
Ticle afirma ainda que o "ambiente de negócios no Paraguai é muito mais amigável e racional do que no Brasil. As leis trabalhistas são muito mais flexíveis e a legislação tributária é muito mais amigável". No país vizinho, explica, a empresa paga apenas dois tributos - o Imposto sobre Valor Agregado e o Imposto de Renda.
O executivo afirma ainda que a receptividade às exportações de carne bovina do Paraguai está crescendo, apesar dos recentes problemas com a febre aftosa. "O foco ficou restrito a uma região, tanto que os mercados se mantiveram abertos e o único que fechou, o Chile, deve reabrir até o fim do mês", disse Ticle.
O Minerva pagou US$ 35 milhões pelo Frigomerc, que tem um faturamento da ordem de US$ 150 milhões. Ontem, as ações da companhia fecharam em queda de 0,66%, a R$ 10,50, na BM&FBovespa. No ano, as ações acumulam uma alta expressiva de 108%.
Com a aquisição do Frigomerc, anunciada na noite de segunda-feira, o Minerva Foods pode triplicar suas exportações de carne bovina a partir do Paraguai.
Segundo o diretor financeiro do frigorífico brasileiro, Edison Ticle, a receita anual com os embarques provenientes do país vizinho deverá oscilar entre US$ 150 milhões e US$ 200 milhões após a concretização do negócio. Em 2011, segundo dados do governo paraguaio, o Minerva exportou o equivalente a US$ 64,8 milhões do país - cerca de 8% das exportações locais de carne.
"Com a compra, seremos o primeiro ou o segundo maior exportador de carne bovina do Paraguai e um dos cinco maiores exportadores do país, considerando todos os setores", afirma Ticle.
Segundo o executivo, o Paraguai tornou-se um mercado atraente para investimentos na produção de carnes. A primeira razão é que o preço do boi gordo (responsável por até 80% dos custos de um frigorífico) está, em média, 10% abaixo do praticado no mercado brasileiro. Além disso, o custo da mão de obra "tão ou mais qualificada que a brasileira" é até 15% mais barata.
Ticle afirma ainda que o "ambiente de negócios no Paraguai é muito mais amigável e racional do que no Brasil. As leis trabalhistas são muito mais flexíveis e a legislação tributária é muito mais amigável". No país vizinho, explica, a empresa paga apenas dois tributos - o Imposto sobre Valor Agregado e o Imposto de Renda.
O executivo afirma ainda que a receptividade às exportações de carne bovina do Paraguai está crescendo, apesar dos recentes problemas com a febre aftosa. "O foco ficou restrito a uma região, tanto que os mercados se mantiveram abertos e o único que fechou, o Chile, deve reabrir até o fim do mês", disse Ticle.
O Minerva pagou US$ 35 milhões pelo Frigomerc, que tem um faturamento da ordem de US$ 150 milhões. Ontem, as ações da companhia fecharam em queda de 0,66%, a R$ 10,50, na BM&FBovespa. No ano, as ações acumulam uma alta expressiva de 108%.
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Paraguai: Exportação de carne gera mais de 287 milhões de dólares
Foz do Iguaçu 11 de junho de 2012
O Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal do Paraguai (Senacsa) emitiu um relatório onde indica o nível de exportação de carne desde janeiro a maio
Nos quatro mesês, Paraguai exportou 58.583.235,39 quilos, gerando um ingresso de US$ 287.290.053,33, sendo a Rússia o principal comprador.
Somente este país comprou 46.803.657,55 quilos no período, gerando ao Paraguai US$ 224.475.458,76.
Brasil é o segundo na lista de compradores de carne paraguaia. Seguido de Angola, Cazaquistão, Hong Kong, Gabão, Kosovo, Senegal, Vietnã, Líbano, Albania, Antilhas Neolandesas, Congo, Venezuela, Aruba, Guinea Equatoriana, Arabia Sáudita, Bahrein, Kuwait, Singapura, Moçambique, Moldavia, Turquia, Namíbia, Sudão, Guinea, Israel e Libéria.
A respeito dos miúdos se exportou um total 7.277.751,04 quilos, que significou um ingresso de US$ 25.170.670,88.
Em comparação ao ano passado, no mesmo período, a cifra foi maior chegando a exportar 118.032.289,99 quilos o que gerou um ingresso de US$ 453.749.567,19.
É dizer que se exportou 59.449.054,6 quilos menos este ano.
Matéria publicada no jornal ABC Digital - Traduzido e adaptado por Elizeu Marcondes do Vale.
O Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal do Paraguai (Senacsa) emitiu um relatório onde indica o nível de exportação de carne desde janeiro a maio
Nos quatro mesês, Paraguai exportou 58.583.235,39 quilos, gerando um ingresso de US$ 287.290.053,33, sendo a Rússia o principal comprador.
Somente este país comprou 46.803.657,55 quilos no período, gerando ao Paraguai US$ 224.475.458,76.
Brasil é o segundo na lista de compradores de carne paraguaia. Seguido de Angola, Cazaquistão, Hong Kong, Gabão, Kosovo, Senegal, Vietnã, Líbano, Albania, Antilhas Neolandesas, Congo, Venezuela, Aruba, Guinea Equatoriana, Arabia Sáudita, Bahrein, Kuwait, Singapura, Moçambique, Moldavia, Turquia, Namíbia, Sudão, Guinea, Israel e Libéria.
A respeito dos miúdos se exportou um total 7.277.751,04 quilos, que significou um ingresso de US$ 25.170.670,88.
Em comparação ao ano passado, no mesmo período, a cifra foi maior chegando a exportar 118.032.289,99 quilos o que gerou um ingresso de US$ 453.749.567,19.
É dizer que se exportou 59.449.054,6 quilos menos este ano.
Matéria publicada no jornal ABC Digital - Traduzido e adaptado por Elizeu Marcondes do Vale.
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Paraguai: Preço de boi gordo e especulações
Foz do Iguaçu 07 de junho de 2012
Devido a chuvas intensas no norte do Paraguai os frigoríficos tiveram uma ligeira baixa nas escalas e assim estimulando um pequeno aumento no preço do boi gordo.
Mas segundo fontes ligadas aos principais frigoríficos esse preço deve ter forte queda nas proximas semanas, claro devido ao inverno que chegou, meio tarde e com pouca intensidade, mas chegou. E com agravante que trazemos ainda devido ao reaparecimento da Febre Aftosa do ano passado, com a queda brusca que houve nos preços os produtores seguraram muitos animais, então as pastagens encontran-se lotadas, então não há outra forma, neste inverno os produtores terão que vender esse excedente, deixando assim caminho para especuladores, se não venderam antes por preço baixo provavelmente venderão agora na mesma faixa de preço e pior, com um custo de produção acumulado num período bem longo.
O produtor que se preparou para o inverno e/ou tem condições de aguardar até setembro está com esperanças de consiguir melhores preços, porque até lá não temos boas perspectivas.
Elizeu Marcondes do Vale
Devido a chuvas intensas no norte do Paraguai os frigoríficos tiveram uma ligeira baixa nas escalas e assim estimulando um pequeno aumento no preço do boi gordo.
Mas segundo fontes ligadas aos principais frigoríficos esse preço deve ter forte queda nas proximas semanas, claro devido ao inverno que chegou, meio tarde e com pouca intensidade, mas chegou. E com agravante que trazemos ainda devido ao reaparecimento da Febre Aftosa do ano passado, com a queda brusca que houve nos preços os produtores seguraram muitos animais, então as pastagens encontran-se lotadas, então não há outra forma, neste inverno os produtores terão que vender esse excedente, deixando assim caminho para especuladores, se não venderam antes por preço baixo provavelmente venderão agora na mesma faixa de preço e pior, com um custo de produção acumulado num período bem longo.
O produtor que se preparou para o inverno e/ou tem condições de aguardar até setembro está com esperanças de consiguir melhores preços, porque até lá não temos boas perspectivas.
Elizeu Marcondes do Vale
terça-feira, 10 de abril de 2012
Paraguai: Exportações de carne caem mais de 40%
Pesquisa realizada pelo Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal do Paraguai (SENACSA) indica uma forte diminuição nas exportações de carne e miúdos bovinos no início deste ano, como já era esperado após o reaparecimento da febre aftosa.
Segue trecho da matéria publicada no jornal ABC Colo em 10 de abril de 2012:
Segundo um relatório oficial do Serviço, entre o mês de janeiro e março de 2012, se enviou um total de 47.770 toneladas de carne enquanto que no mesmo período do ano de 2011 se exportou 71.721 toneladas de produtos e subprodutos de origem animal.
Os envios de miúdos tiveram diminuição de 45,64%.
quarta-feira, 4 de abril de 2012
Argentina libera passagem de carne e seus derivados provenientes do Paraguai
O Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal do Paraguai (SENACSA)recebeu uma nota oficial do Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar da Argentina(SENASA)liberando a passagem de carne e derivados de origem animal provenientes do Paraguai para reembarque para terceiros países.
Essa autorização é de grande importancia para o Paraguai lembrando que a Argentina é a principal via de saída dos produtos paraguaios ao resto do mundo com excessão quando se exporta ao Chile que atualmente não está comprando carne deste país, atualmente os principais clientes são Brasil e Rússia.
Fonte: SENACSA e traduzida e adaptada por este blog.
terça-feira, 3 de abril de 2012
Russia libera cotas de importação e dá prioriodade a carne paraguaia
Publicado no site Beef Point (www.beefpoint.com.br) em 03 de abril de 2012
Há uma semana, após o Governo russo liberar 75% da cota de importação de carne, os frigoríficos uruguaios não puderam fechar novos negócios. Vinte e cinco por cento das cotas de importação de carne já tinham terminado em janeiro e os 75% restantes para 2012 envolvem um volume de 305.000 toneladas para outros países, onde o Mercosul tem fortes abastecedores.
“A Rússia, no entanto, não normalizou, presumimos que está tomando como primeira opção a carne bovina do Paraguai e outro que avançou um pouco na concretização de negócios é o Brasil que, ao aumentar o dólar, está oferecendo um pouco mais de carne”, disse o diretor comercial do grupo Tacuarembó/Mafrig, Marcelo Secco. A empresa é uma forte exportadora de carne bovina e miúdos para a Rússia.
A indústria frigorifica uruguaia almeja poder concretizar novas vendas nos próximos dias, porque estima que o Paraguai não tem um volume de carne tão grande para poder abastecer a demanda russa. Secco disse que sabe que foram fechadas algumas vendas do Brasil, mas de pouco volume. Entre a tonelada de carne bovina uruguaia e a paraguaia, há uma diferença de entre US$ 200 e US$ 300. Hoje, os importadores russos seguem optando pela carne paraguaia.
“Aos preços oferecidos hoje pelo Uruguai frente à carne paraguaia, é difícil fazer negócio. Teríamos que transferir isso ao gado e o mercado mal começou a reagir nesses dias com um pouco mais de oferta. Não é que seja impossível, seria transferir preço, em um momento em que sabemos que o Paraguai não cumprirá a oferta da Rússia”.
A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
Há uma semana, após o Governo russo liberar 75% da cota de importação de carne, os frigoríficos uruguaios não puderam fechar novos negócios. Vinte e cinco por cento das cotas de importação de carne já tinham terminado em janeiro e os 75% restantes para 2012 envolvem um volume de 305.000 toneladas para outros países, onde o Mercosul tem fortes abastecedores.
“A Rússia, no entanto, não normalizou, presumimos que está tomando como primeira opção a carne bovina do Paraguai e outro que avançou um pouco na concretização de negócios é o Brasil que, ao aumentar o dólar, está oferecendo um pouco mais de carne”, disse o diretor comercial do grupo Tacuarembó/Mafrig, Marcelo Secco. A empresa é uma forte exportadora de carne bovina e miúdos para a Rússia.
A indústria frigorifica uruguaia almeja poder concretizar novas vendas nos próximos dias, porque estima que o Paraguai não tem um volume de carne tão grande para poder abastecer a demanda russa. Secco disse que sabe que foram fechadas algumas vendas do Brasil, mas de pouco volume. Entre a tonelada de carne bovina uruguaia e a paraguaia, há uma diferença de entre US$ 200 e US$ 300. Hoje, os importadores russos seguem optando pela carne paraguaia.
“Aos preços oferecidos hoje pelo Uruguai frente à carne paraguaia, é difícil fazer negócio. Teríamos que transferir isso ao gado e o mercado mal começou a reagir nesses dias com um pouco mais de oferta. Não é que seja impossível, seria transferir preço, em um momento em que sabemos que o Paraguai não cumprirá a oferta da Rússia”.
A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
segunda-feira, 26 de março de 2012
Confinamento: Aumento de cabeças em 2012
Segundo Assocon, alta não ocorrerá por fatores naturais
Por: LEANDRO J. NASCIMENTO
O volume de gado confinado no Brasil em 2012 pode chegar próximo aos 4 milhões de animais. A projeção é da Associação Nacional dos Confinadores (Assocon) e representa um crescimento de 12% sobre o total de bovinos criados mediante este mesmo regime ano passado, quando foram 3,4 milhões de animais. Mas conforme define o presidente da entidade, Eduardo Moura, a expansão do confinamento no país não ocorrerá de maneira natural ou mesmo saudável.
"Este é um ano curioso. Vamos ter um crescimento do confinamento que não considero saudável. É pela dor. Pela deterioriação das pastagens, pelo acontecimento das cigarrinhas e morte súbita das pastagens e pela mesma pastagem que cada vez tem menor capacidade [de produção]", enfatizou o representante.
No país, conforme explica Moura, o confinamento tornou-se opção para o pecuarista que quer acelerar o ganho de peso dos animais e atender a demanda do mercado na época de entressafra, quando o volume de animais nos pastos é insuficiente para abastecer as plantas frigoríficas. Mas o dirigente da associação que reúne os confinadores brasileiros diz que esse processo deve ocorrer de maneira natural e não somente ser visto como uma 'saída emergencial' para enfrentar a falta de alimento para o gado durante a seca.
"Não deve acontecer no susto. Deve fazer parte de um planejamento de produção. O produtor já deve se programar com os confinamentos e fazer dele parte de seu sistema de produção. Não confinar quando ele descobrir que não terá mais pastagem. Muitas vezes, não se encontra vaga", ponderou, em entrevista ao G1.
Apesar do aumento dos custos de produção para confinar gado, a opção ainda é considerada viável ao pecuarista brasileiro. No país, cerca de 10% dos animais enviados para as indústrias para abate são oriundos de confinamentos. Somente entre os anos de 2010 e 2011 o volume de animais confinados evoluiu 17,2%, passando de 2,9 milhões de cabeças a 3,4 milhões.
Atualmente, Goiás ocupa o primeiro lugar no ranking dos maiores confinadores do país seguida por Mato Grosso, com 763,9 animais em 2011.
Para Eduardo Moura, fatores como o avanço da agricultura em áreas de pastagens, a ocorrência de pastagens deterioradas, bem como a necessidade de se produzir mais em uma mesma estão favorecendo o avanço da criação de animais em regime de confinamento.
Nos estados
Somente em Mato Grosso, onde está localizado o maior rebanho bovino brasileiro com mais de 29 milhões de animais, o número de bovinos confinados cresceu 39% em quatro anos, passando de 426,5 mil cabeças para 593,6 mil, entre 2007 a 2010. Mas ao ser observado um intervalo superior, a alta chega a 480,7% entre 2005 e 2011. Naquele ano, foram 117.879 animais, conforme demonstraram estudos do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
"O rebanho aumentou, mas a área de pastagem diminuiu e essa é uma tendência que deve se prolongar pelos próximos anos, com aumento do número de animais confinados em Mato Grosso nos meses da entressafra", pontuou Carlos Augusto Zanata, analista de pecuária da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato).
Superintendente do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), Otávio Celidônio destaca que na unidade federada o aumento da produção de grãos deve se tornar um forte aliado do pecuarista na hora de confinar. Nesta safra, devem sair do campo 22 milhões de toneladas de soja e 10 milhões de toneladas de milho.
"O confinamento deve crescer puxado pelo 'boom' agrícola. O aumento da produção de grãos, que somente na safra 2011/2012 vai impulsionar o confinamento no Estado. Muitos pecuaristas devem, inclusive, produzir grãos utilizados em seus confinamentos, uma modalidade de Integração Lavoura-Pecuária", frisou.
Fonte: G1MT
Por: LEANDRO J. NASCIMENTO
O volume de gado confinado no Brasil em 2012 pode chegar próximo aos 4 milhões de animais. A projeção é da Associação Nacional dos Confinadores (Assocon) e representa um crescimento de 12% sobre o total de bovinos criados mediante este mesmo regime ano passado, quando foram 3,4 milhões de animais. Mas conforme define o presidente da entidade, Eduardo Moura, a expansão do confinamento no país não ocorrerá de maneira natural ou mesmo saudável.
"Este é um ano curioso. Vamos ter um crescimento do confinamento que não considero saudável. É pela dor. Pela deterioriação das pastagens, pelo acontecimento das cigarrinhas e morte súbita das pastagens e pela mesma pastagem que cada vez tem menor capacidade [de produção]", enfatizou o representante.
No país, conforme explica Moura, o confinamento tornou-se opção para o pecuarista que quer acelerar o ganho de peso dos animais e atender a demanda do mercado na época de entressafra, quando o volume de animais nos pastos é insuficiente para abastecer as plantas frigoríficas. Mas o dirigente da associação que reúne os confinadores brasileiros diz que esse processo deve ocorrer de maneira natural e não somente ser visto como uma 'saída emergencial' para enfrentar a falta de alimento para o gado durante a seca.
"Não deve acontecer no susto. Deve fazer parte de um planejamento de produção. O produtor já deve se programar com os confinamentos e fazer dele parte de seu sistema de produção. Não confinar quando ele descobrir que não terá mais pastagem. Muitas vezes, não se encontra vaga", ponderou, em entrevista ao G1.
Apesar do aumento dos custos de produção para confinar gado, a opção ainda é considerada viável ao pecuarista brasileiro. No país, cerca de 10% dos animais enviados para as indústrias para abate são oriundos de confinamentos. Somente entre os anos de 2010 e 2011 o volume de animais confinados evoluiu 17,2%, passando de 2,9 milhões de cabeças a 3,4 milhões.
Atualmente, Goiás ocupa o primeiro lugar no ranking dos maiores confinadores do país seguida por Mato Grosso, com 763,9 animais em 2011.
Para Eduardo Moura, fatores como o avanço da agricultura em áreas de pastagens, a ocorrência de pastagens deterioradas, bem como a necessidade de se produzir mais em uma mesma estão favorecendo o avanço da criação de animais em regime de confinamento.
Nos estados
Somente em Mato Grosso, onde está localizado o maior rebanho bovino brasileiro com mais de 29 milhões de animais, o número de bovinos confinados cresceu 39% em quatro anos, passando de 426,5 mil cabeças para 593,6 mil, entre 2007 a 2010. Mas ao ser observado um intervalo superior, a alta chega a 480,7% entre 2005 e 2011. Naquele ano, foram 117.879 animais, conforme demonstraram estudos do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
"O rebanho aumentou, mas a área de pastagem diminuiu e essa é uma tendência que deve se prolongar pelos próximos anos, com aumento do número de animais confinados em Mato Grosso nos meses da entressafra", pontuou Carlos Augusto Zanata, analista de pecuária da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato).
Superintendente do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), Otávio Celidônio destaca que na unidade federada o aumento da produção de grãos deve se tornar um forte aliado do pecuarista na hora de confinar. Nesta safra, devem sair do campo 22 milhões de toneladas de soja e 10 milhões de toneladas de milho.
"O confinamento deve crescer puxado pelo 'boom' agrícola. O aumento da produção de grãos, que somente na safra 2011/2012 vai impulsionar o confinamento no Estado. Muitos pecuaristas devem, inclusive, produzir grãos utilizados em seus confinamentos, uma modalidade de Integração Lavoura-Pecuária", frisou.
Fonte: G1MT
segunda-feira, 19 de março de 2012
Paraná: Produtores investem em modelo de confinamento altamente tecnificado
Matéria publicada no site Beef World (www.beefworld.com.br) em 19 de março de 2012.
Em apenas sete meses, novilhos já atingem peso ideal para o abate. Carne é diferenciada e bem recebida no varejo, diz açougueiro.
Cerca de 100 produtores de gado de corte no oeste do Paraná começaram a investir no modelo de confinamento para crescer o rebanho. O objetivo deles é aproveitar as oportunidades do mercado que surgem com o crescimento da produção. Assim, vale até colocar novilhos do gado leiteiro, que eram abatidos logo ao nascer.
Os novilhos que crescem no sistema de confinamento estão prontos para o abate em apenas sete meses. No modelo tradicional, cada boi leva dois anos até atingir o peso ideal para o abate.
De acordo com André Cozer, um dos criadores que investiram no modelo, o gado confinado recebe uma alimentação diferenciada, a base de milho. “O alimento é 80% de grão de milho inteiro e 20% de uma ração. Essa ração basicamente é proteica, com alguns aditivos, microminerais e vitaminas”, diz.
Para o veterinário Felipe Brondani, o sistema aumenta o lucro dos produtores. Os filhotes que seriam rejeitados são comprados por cerca de R$ 300 e vendidos por mais de R$ 1 mil. Cozer diz que atualmente já é difícil encontrar os bezerros para a compra, já que alguns produtores de leite também resolveram investir na idéia. “Já tem dificuldade, paga-se mais caro”, conta.
Ardir Gubert, que cria gado leiteiro, resolveu utilizar o sistema de confinamento na propriedade dele. “Dá uns R$ 150, R$ 200, por animal. Se você fizer uma conta de 30 animais, no fim do ano, você tem lá uns R$ 3 mil R$ 4 mil”, avalia.
A carne dos novilhos confinados tem boa receptividade no varejo. Jadilmo Trevisol, dono de um açougue de Medianeira, conta que das quatro toneladas de carne que vende por mês, apenas 500 kg não são provenientes do gado diferenciado. “A carne é diferente. Tem uma coloração mais branca e é macia, tanto o dianteiro quanto o traseiro”, diz
Fonte:G1
Em apenas sete meses, novilhos já atingem peso ideal para o abate. Carne é diferenciada e bem recebida no varejo, diz açougueiro.
Cerca de 100 produtores de gado de corte no oeste do Paraná começaram a investir no modelo de confinamento para crescer o rebanho. O objetivo deles é aproveitar as oportunidades do mercado que surgem com o crescimento da produção. Assim, vale até colocar novilhos do gado leiteiro, que eram abatidos logo ao nascer.
Os novilhos que crescem no sistema de confinamento estão prontos para o abate em apenas sete meses. No modelo tradicional, cada boi leva dois anos até atingir o peso ideal para o abate.
De acordo com André Cozer, um dos criadores que investiram no modelo, o gado confinado recebe uma alimentação diferenciada, a base de milho. “O alimento é 80% de grão de milho inteiro e 20% de uma ração. Essa ração basicamente é proteica, com alguns aditivos, microminerais e vitaminas”, diz.
Para o veterinário Felipe Brondani, o sistema aumenta o lucro dos produtores. Os filhotes que seriam rejeitados são comprados por cerca de R$ 300 e vendidos por mais de R$ 1 mil. Cozer diz que atualmente já é difícil encontrar os bezerros para a compra, já que alguns produtores de leite também resolveram investir na idéia. “Já tem dificuldade, paga-se mais caro”, conta.
Ardir Gubert, que cria gado leiteiro, resolveu utilizar o sistema de confinamento na propriedade dele. “Dá uns R$ 150, R$ 200, por animal. Se você fizer uma conta de 30 animais, no fim do ano, você tem lá uns R$ 3 mil R$ 4 mil”, avalia.
A carne dos novilhos confinados tem boa receptividade no varejo. Jadilmo Trevisol, dono de um açougue de Medianeira, conta que das quatro toneladas de carne que vende por mês, apenas 500 kg não são provenientes do gado diferenciado. “A carne é diferente. Tem uma coloração mais branca e é macia, tanto o dianteiro quanto o traseiro”, diz
Fonte:G1
terça-feira, 13 de março de 2012
Paraguai: Avançam negociações para enviar miúdos bovinos via porto de Montevidéo
O Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal do Paraguai (SENACSA), recebeu em uma nota oficial enviada pela Direção Geral de Serviços Bovinos do Uruguai, uma solicitação na qual apresentam os requisitos para reabilitar o transito pelo porto de Montevidéo (Uruguai), de visceras bovinas (Miúdos) procedentes do Paraguai.
O documento enviado pela entidade Uruguaiana será analisado e avaliado pelos técnicos do SENACSA para realizar algumas modificações, sugestões e posteriormente será enviada a proposta formal no transcorrer da semana, a fim de dar reinicio so transito de tal mercadoria.
Fonte: SENACSA, traduzido e adaptado por este blog.
O documento enviado pela entidade Uruguaiana será analisado e avaliado pelos técnicos do SENACSA para realizar algumas modificações, sugestões e posteriormente será enviada a proposta formal no transcorrer da semana, a fim de dar reinicio so transito de tal mercadoria.
Fonte: SENACSA, traduzido e adaptado por este blog.
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Paraguai: Auditores conferem imunização de rebanho
07 de fevereiro de 2012
O orgão responsável pelo controle de saúde animal do Paraguai(SENACSA) enviou auditores para acompanhar e fiscalizar a primeira etapa do processo de vacinação contra a aftosa na região onde ocorreu os casos da doença.
Os auditores visitarão as unidades regionais responsáveis pelo acompanhamento da vacinação, também fiscalizará os estabelecimentos de venda das vacinas e verificarão o processo de vacinação nas grandes, médias e pequenas propriedades. O objetivo é verificar se o conjunto de medidas profiláticas estão sendo seguidas adequadamente.
E outra observação importante será o controle de movimentação de animais, se está sendo obedecido a resolução ativa do período de vacinação.
Fonte: Senacsa, traduzida e adaptada por este blog.
O orgão responsável pelo controle de saúde animal do Paraguai(SENACSA) enviou auditores para acompanhar e fiscalizar a primeira etapa do processo de vacinação contra a aftosa na região onde ocorreu os casos da doença.
Os auditores visitarão as unidades regionais responsáveis pelo acompanhamento da vacinação, também fiscalizará os estabelecimentos de venda das vacinas e verificarão o processo de vacinação nas grandes, médias e pequenas propriedades. O objetivo é verificar se o conjunto de medidas profiláticas estão sendo seguidas adequadamente.
E outra observação importante será o controle de movimentação de animais, se está sendo obedecido a resolução ativa do período de vacinação.
Fonte: Senacsa, traduzida e adaptada por este blog.
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Governo libera entrada de carne paraguaia pelo Paraná
Matéria publicada no site Beef World (www.beefworld.com.br) em 30 de janeiro de 2012.
A Superintendência Federal de Agricultura no Paraná autorizou nesta sexta-feira (27) a importação de carne maturada e desossada de origem paraguaia, através da Unidade de Vigilância Agropecuária de Guaíra, no oeste do estado. Desde setembro de 2011, a importação estava liberada apenas pela Unidade de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul.
A autorização foi concedida após reivindicações do empresariado paranaense e de autoridades paraguaias. “Depois de um estudo técnico, nós decidimos criar um corredor de exportação para outros países”, explicou ao G1 o superintendente do Ministério da Agricultura, da Pecuária e do Abastecimento (Mapa) no Paraná, Daniel Gonçalves Filho.
Também está liberado o ingresso via terrestre de contêineres de carne desossada submetida à maturação sanitária e miúdos congelados "in natura" e cozidos.
A exportação vai ocorrer pelo Porto de Paranaguá, no litoral do Paraná, e pelo Porto de Santos, no litoral de São Paulo. Os produtos, entretanto, devem estar de acordo com os requisitos estabelecidos pelo Mapa.
Segundo o superintendente, o Paraguai está com um grande estoque de miúdo e o governo tomou e ainda toma as atitudes necessárias para evitar a contaminação do rebanho brasileiro. “Temos que criar condições para que eles possam escoar a produção deles e essa carne vem congelada, in natura e em contêiner”, declarou Daniel Filho.
Fonte: G1
A Superintendência Federal de Agricultura no Paraná autorizou nesta sexta-feira (27) a importação de carne maturada e desossada de origem paraguaia, através da Unidade de Vigilância Agropecuária de Guaíra, no oeste do estado. Desde setembro de 2011, a importação estava liberada apenas pela Unidade de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul.
A autorização foi concedida após reivindicações do empresariado paranaense e de autoridades paraguaias. “Depois de um estudo técnico, nós decidimos criar um corredor de exportação para outros países”, explicou ao G1 o superintendente do Ministério da Agricultura, da Pecuária e do Abastecimento (Mapa) no Paraná, Daniel Gonçalves Filho.
Também está liberado o ingresso via terrestre de contêineres de carne desossada submetida à maturação sanitária e miúdos congelados "in natura" e cozidos.
A exportação vai ocorrer pelo Porto de Paranaguá, no litoral do Paraná, e pelo Porto de Santos, no litoral de São Paulo. Os produtos, entretanto, devem estar de acordo com os requisitos estabelecidos pelo Mapa.
Segundo o superintendente, o Paraguai está com um grande estoque de miúdo e o governo tomou e ainda toma as atitudes necessárias para evitar a contaminação do rebanho brasileiro. “Temos que criar condições para que eles possam escoar a produção deles e essa carne vem congelada, in natura e em contêiner”, declarou Daniel Filho.
Fonte: G1
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
MAPA aprova controle realizado pelo Paraguai
Matéria publicada no site Beef World (www.beefworld.com.br) no dia 27 de janeiro de 2012.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) considera satisfatório os controles realizados pelos estabelecimentos paraguaios e pelo serviço veterinário oficial daquele país para a exportação de carne maturada e desossada. A constatação foi comunicada em uma nota técnica conjunta do Departamento de Saúde Animal (DSA) e do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA) após a análise do relatório da missão veterinária do Ministério, encerrada no dia 20 de janeiro.
Segundo o documento, os frigoríficos e o Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal do Paraguai (Senacsa, sigla em espanhol) promovem, até o momento, as garantias efetivas para a mitigação do risco de introdução do vírus da febre aftosa quando da importação de carne bovina desossada e maturada. Somente esse tipo de carne pode entrar no Brasil desde dezembro de 2011. A exceção é o estado de Santa Catarina, reconhecido internacionalmente como livre de febre aftosa sem vacinação e que não pode receber carne do Paraguai.
Durante 10 dias, a missão brasileira inspecionou três plantas frigoríficas com maior volume de exportação para o Brasil. O objetivo da visita foi avaliar os procedimentos de certificação sanitária atestados pelo serviço oficial paraguaio em atendimento aos requisitos sanitários estipulados pelo DSA, de forma a assegurar que as carnes importadas não são eventuais veículos de entrada do vírus no Brasil.
Além de reuniões com as autoridades do Senacsa, os dois auditores do Ministério da Agricultura verificaram procedimentos e revisaram os registros de inspeção ante e post mortem, rastreabilidade do processo de abate/desossa/estocagem/expedição, produção de carne bovina habilitada, execução da maturação sanitária e calibração de instrumentos. Os trabalhos também se estenderam às estruturas de campo do Senacsa, onde foram analisados os controles de saúde animal – mediante análise da base de dados do trânsito de animais –, verificação documental dos procedimentos de controle e registros das movimentações de animais e atualização do cadastro de produtores e propriedades.
Diante do quadro, o DSA se comprometeu em estudar a possibilidade de redução da área atualmente proibida – todo o Departamento de San Pedro) para restringir apenas a zona norte do Departamento. Para tanto, deverão ser adotadas garantias adicionais para evitar que quaisquer propriedades do restante do país que receberem animais oriundos dessa região também se tornem impedidas de enviar animais para abate destinados à exportação ao Brasil, por um período mínimo de 30 dias.
O Comitê Veterinário Permanente do Mercosul (CVP) também divulgou um comunicado oficial sobre a missão de cooperação técnica realizada pela entidade, de 15 a 21 de janeiro, no país vizinho. O documento sugere uma série de medidas para controlar a situação de emergência que o Paraguai enfrenta atualmente e cumprir com o Plano Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (PHEFA), que almeja eliminar a doença em todo o continente até 2020.
Fonte: Ministério da Agricultura
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) considera satisfatório os controles realizados pelos estabelecimentos paraguaios e pelo serviço veterinário oficial daquele país para a exportação de carne maturada e desossada. A constatação foi comunicada em uma nota técnica conjunta do Departamento de Saúde Animal (DSA) e do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA) após a análise do relatório da missão veterinária do Ministério, encerrada no dia 20 de janeiro.
Segundo o documento, os frigoríficos e o Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal do Paraguai (Senacsa, sigla em espanhol) promovem, até o momento, as garantias efetivas para a mitigação do risco de introdução do vírus da febre aftosa quando da importação de carne bovina desossada e maturada. Somente esse tipo de carne pode entrar no Brasil desde dezembro de 2011. A exceção é o estado de Santa Catarina, reconhecido internacionalmente como livre de febre aftosa sem vacinação e que não pode receber carne do Paraguai.
Durante 10 dias, a missão brasileira inspecionou três plantas frigoríficas com maior volume de exportação para o Brasil. O objetivo da visita foi avaliar os procedimentos de certificação sanitária atestados pelo serviço oficial paraguaio em atendimento aos requisitos sanitários estipulados pelo DSA, de forma a assegurar que as carnes importadas não são eventuais veículos de entrada do vírus no Brasil.
Além de reuniões com as autoridades do Senacsa, os dois auditores do Ministério da Agricultura verificaram procedimentos e revisaram os registros de inspeção ante e post mortem, rastreabilidade do processo de abate/desossa/estocagem/expedição, produção de carne bovina habilitada, execução da maturação sanitária e calibração de instrumentos. Os trabalhos também se estenderam às estruturas de campo do Senacsa, onde foram analisados os controles de saúde animal – mediante análise da base de dados do trânsito de animais –, verificação documental dos procedimentos de controle e registros das movimentações de animais e atualização do cadastro de produtores e propriedades.
Diante do quadro, o DSA se comprometeu em estudar a possibilidade de redução da área atualmente proibida – todo o Departamento de San Pedro) para restringir apenas a zona norte do Departamento. Para tanto, deverão ser adotadas garantias adicionais para evitar que quaisquer propriedades do restante do país que receberem animais oriundos dessa região também se tornem impedidas de enviar animais para abate destinados à exportação ao Brasil, por um período mínimo de 30 dias.
O Comitê Veterinário Permanente do Mercosul (CVP) também divulgou um comunicado oficial sobre a missão de cooperação técnica realizada pela entidade, de 15 a 21 de janeiro, no país vizinho. O documento sugere uma série de medidas para controlar a situação de emergência que o Paraguai enfrenta atualmente e cumprir com o Plano Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (PHEFA), que almeja eliminar a doença em todo o continente até 2020.
Fonte: Ministério da Agricultura
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Paraguai: Ministério da agricultura do Brasil volta a vistoriar frigoríficos paraguaios
Matéria publicada no site Beef Point (www.beefpoint.com.br) em 12 de janeiro de 2012.
O Ministério da Agricultura decidiu vistoriar frigoríficos paraguaios habilitados a exportar carne para o Brasil. Segundo o ministério, em nota, a medida visa a impedir a entrada do vírus de febre aftosa no País.
Durante oito dias, a partir de 12/jan, fiscais federais agropecuários do Departamento de Saúde Animal (DSA) e do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) vão inspecionar os frigoríficos. O principal objetivo da missão é verificar se os estabelecimentos estão cumprindo os requisitos sanitários exigidos para a exportação de carne maturada e desossada para o mercado brasileiro. Ao todo, cinco plantas dos Departamentos de Assuncion e Concepción serão visitadas.
No período de 15 a 21 de janeiro, uma nova missão do Comitê Veterinário Permanente do Mercosul (CVP) também deverá viajar até o país vizinho. O foco da visita será buscar soluções e ajudar o Paraguai na identificação e implementação das melhores estratégias futuras para erradicar a febre aftosa no seu território.
Desde setembro de 2011 está proibida a entrada de animais e seus produtos que possam veicular o vírus da febre aftosa. As importações de carne bovina maturada e desossada e produtos termo processados estão autorizadas, desde que cumpram os requisitos exigidos pelas autoridades brasileiras. Apenas as compras de carne bovina oriunda do Departamento de San Pedro - onde dois focos foram notificados nos últimos meses - estão suspensas temporariamente pelo Brasil.
No momento, a entrada dos produtos no Brasil é permitida somente por meio da localidade de Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul, onde os caminhões são desinfetados.
Fonte: Agência Estado, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint
O Ministério da Agricultura decidiu vistoriar frigoríficos paraguaios habilitados a exportar carne para o Brasil. Segundo o ministério, em nota, a medida visa a impedir a entrada do vírus de febre aftosa no País.
Durante oito dias, a partir de 12/jan, fiscais federais agropecuários do Departamento de Saúde Animal (DSA) e do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) vão inspecionar os frigoríficos. O principal objetivo da missão é verificar se os estabelecimentos estão cumprindo os requisitos sanitários exigidos para a exportação de carne maturada e desossada para o mercado brasileiro. Ao todo, cinco plantas dos Departamentos de Assuncion e Concepción serão visitadas.
No período de 15 a 21 de janeiro, uma nova missão do Comitê Veterinário Permanente do Mercosul (CVP) também deverá viajar até o país vizinho. O foco da visita será buscar soluções e ajudar o Paraguai na identificação e implementação das melhores estratégias futuras para erradicar a febre aftosa no seu território.
Desde setembro de 2011 está proibida a entrada de animais e seus produtos que possam veicular o vírus da febre aftosa. As importações de carne bovina maturada e desossada e produtos termo processados estão autorizadas, desde que cumpram os requisitos exigidos pelas autoridades brasileiras. Apenas as compras de carne bovina oriunda do Departamento de San Pedro - onde dois focos foram notificados nos últimos meses - estão suspensas temporariamente pelo Brasil.
No momento, a entrada dos produtos no Brasil é permitida somente por meio da localidade de Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul, onde os caminhões são desinfetados.
Fonte: Agência Estado, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint
Pesquisa: Virginiamicina melhora em até 15% ganho de peso
Matéria publicada pelo site Beef World (www.beefworld.com.br) em 12 de janeiro de 2012.
Testes realizados nos últimos dois anos comprovaram a eficácia da molécula com ganho de peso a pasto, seca e verde, de até 15% e rentabilidade segura ao pecuarista
Resultados de trabalhos desenvolvidos com o uso da molécula Virginiamicina para o melhoramento de desempenho de bovinos em sistemas de criação extensiva comprovam que o uso da substância junto à suplementação estratégica do gado durante todo o ano garante 15% a mais de ganho mensal de peso por animal.
Estes dados ilustraram as apresentações e ciclos de debates no 2º Encontro de Pesquisa & Desenvolvimento Phibro, realizado em dezembro na unidade Alta Mogiana da APTA (Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios), em Colina (SP). Neste evento, a Phibro Animal Health reuniu especialistas de importantes universidades e centros de tecnologia, em esforço conjunto para demonstrar os efeitos benéficos associados ao uso continuado da molécula na dieta de gado a pasto, para maior ganho de peso dos rebanhos.
O encontro técnico reuniu público seleto de especialistas, empresários e corpo técnico de empresas que atuam no segmento de nutrição animal. Danilo Grandini, diretor da unidade de negócios bovinos da Phibro, destaca a importância do evento como fórum de transferência de informações e conhecimentos científicos entre os diferentes agentes envolvidos na cadeia da nutrição animal. Na ocasião foram expostos trabalhos de mestrado e doutorado de pós-graduandos dos cursos de ciências agrárias da Esalq-USP, de Piracicaba (SP), Universidade Federal de Goiás (GO), e Pontifícia Universidade Católica-PUC, de Betim (MG).
Segundo Stefan Mihailov, diretor presidente da empresa no Brasil, os números positivos resultantes dos experimentos asseguram a eficiência da molécula em diferentes tipos de produção. “A Virginiamicina já está presente na nutrição de 65% do gado confinado no Brasil, com resultados consistentes e eficácia comprovada no melhoramento do desempenho nutricional dos bovinos. Agora, nós estamos colocando a molécula à prova também na criação extensiva, que compõe a parte mais significativa da pecuária nacional”, afirma.
Segundo Grandini, a Phibro pretende ampliar seus investimentos em pesquisas para análise de desempenho da molécula Virginiamicina associada ao sal mineral. “De 2009 até meados de 2012 contabilizaremos investimento em pesquisa próximo a R$750 mil e o plano é manter o investimento em R$400 mil anuais até 2014. Hoje a base de conhecimento nos permite afirmar que a Virginiamicina quando bem utilizada imprime ganho adicional de peso médio entre 70 a 110 gramas/animal/dia, dependendo do nível de intensificação adotados nas criações de gado a pasto. Queremos ir mais longe. Temos a expectativa de dobrar nossa atuação em criação extensiva em 2012 e no futuro, personalizar o atendimento de acordo com a necessidade de cada cliente”, conclui.
PPP busca ampliar pesquisa em torno da VM
Durante o evento, o público teve a oportunidade de conhecer os resultados de experimentos conduzidos no campo de provas montado na APTA, projeto pioneiro de parceria público privada (PPP) que tem a chancela do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento e APTA. O acordo firmado entre representantes da Phibro e APTA e que prevê duração de quatro anos, está prestes a completar um ano com inúmeras ações já em desenvolvimento.
Flávio Dutra de Resende, diretor técnico da APTA Alta Mogiana, representou a entidade durante o evento e destacou a parceria com a iniciativa privada como fator positivo para o desenvolvimento científico e tecnológico da produção animal. Atualmente dezenas de projetos experimentais estão em andamento nos campos de prova da APTA. “Para 2012, a ideia é implementar novos projetos para estimular o interesse de alunos e professores dos cursos de ciências agrárias ao trabalho de iniciação científica e extensão rural”, finaliza Dutra.
Sobre a Phibro
A Phibro é líder global na produção e comercialização de aditivos para nutrição e saúde animal e desenvolve atividades focadas na fabricação e distribuição de uma ampla variedade de aditivos utilizados na alimentação de aves, suínos e bovinos. Seu produto mais importante é a virginiamicina, aditivo melhorador de desempenho de alta eficiência e seguro para várias espécies animais, para o homem e para o meio ambiente.
No Brasil, a Phibro tem unidades em Guarulhos (SP) – fabricante de moléculas por processos de fermentação, usadas localmente e exportadas para a Europa, Japão e Estados Unidos entre outros; a única fábrica brasileira em sua área de especialidade certificada pelo FDA (Food & Drug Administration) – e em Bragança Paulista (SP), onde está a Planalquímica Industrial, especializada em síntese de nicarbazina de alta pureza e na fabricação de produtos a base desta molécula. O faturamento global da Phibro é de US$ 500 milhões por ano.
Fonte: Assessoria de Imprensa
Testes realizados nos últimos dois anos comprovaram a eficácia da molécula com ganho de peso a pasto, seca e verde, de até 15% e rentabilidade segura ao pecuarista
Resultados de trabalhos desenvolvidos com o uso da molécula Virginiamicina para o melhoramento de desempenho de bovinos em sistemas de criação extensiva comprovam que o uso da substância junto à suplementação estratégica do gado durante todo o ano garante 15% a mais de ganho mensal de peso por animal.
Estes dados ilustraram as apresentações e ciclos de debates no 2º Encontro de Pesquisa & Desenvolvimento Phibro, realizado em dezembro na unidade Alta Mogiana da APTA (Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios), em Colina (SP). Neste evento, a Phibro Animal Health reuniu especialistas de importantes universidades e centros de tecnologia, em esforço conjunto para demonstrar os efeitos benéficos associados ao uso continuado da molécula na dieta de gado a pasto, para maior ganho de peso dos rebanhos.
O encontro técnico reuniu público seleto de especialistas, empresários e corpo técnico de empresas que atuam no segmento de nutrição animal. Danilo Grandini, diretor da unidade de negócios bovinos da Phibro, destaca a importância do evento como fórum de transferência de informações e conhecimentos científicos entre os diferentes agentes envolvidos na cadeia da nutrição animal. Na ocasião foram expostos trabalhos de mestrado e doutorado de pós-graduandos dos cursos de ciências agrárias da Esalq-USP, de Piracicaba (SP), Universidade Federal de Goiás (GO), e Pontifícia Universidade Católica-PUC, de Betim (MG).
Segundo Stefan Mihailov, diretor presidente da empresa no Brasil, os números positivos resultantes dos experimentos asseguram a eficiência da molécula em diferentes tipos de produção. “A Virginiamicina já está presente na nutrição de 65% do gado confinado no Brasil, com resultados consistentes e eficácia comprovada no melhoramento do desempenho nutricional dos bovinos. Agora, nós estamos colocando a molécula à prova também na criação extensiva, que compõe a parte mais significativa da pecuária nacional”, afirma.
Segundo Grandini, a Phibro pretende ampliar seus investimentos em pesquisas para análise de desempenho da molécula Virginiamicina associada ao sal mineral. “De 2009 até meados de 2012 contabilizaremos investimento em pesquisa próximo a R$750 mil e o plano é manter o investimento em R$400 mil anuais até 2014. Hoje a base de conhecimento nos permite afirmar que a Virginiamicina quando bem utilizada imprime ganho adicional de peso médio entre 70 a 110 gramas/animal/dia, dependendo do nível de intensificação adotados nas criações de gado a pasto. Queremos ir mais longe. Temos a expectativa de dobrar nossa atuação em criação extensiva em 2012 e no futuro, personalizar o atendimento de acordo com a necessidade de cada cliente”, conclui.
PPP busca ampliar pesquisa em torno da VM
Durante o evento, o público teve a oportunidade de conhecer os resultados de experimentos conduzidos no campo de provas montado na APTA, projeto pioneiro de parceria público privada (PPP) que tem a chancela do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento e APTA. O acordo firmado entre representantes da Phibro e APTA e que prevê duração de quatro anos, está prestes a completar um ano com inúmeras ações já em desenvolvimento.
Flávio Dutra de Resende, diretor técnico da APTA Alta Mogiana, representou a entidade durante o evento e destacou a parceria com a iniciativa privada como fator positivo para o desenvolvimento científico e tecnológico da produção animal. Atualmente dezenas de projetos experimentais estão em andamento nos campos de prova da APTA. “Para 2012, a ideia é implementar novos projetos para estimular o interesse de alunos e professores dos cursos de ciências agrárias ao trabalho de iniciação científica e extensão rural”, finaliza Dutra.
Sobre a Phibro
A Phibro é líder global na produção e comercialização de aditivos para nutrição e saúde animal e desenvolve atividades focadas na fabricação e distribuição de uma ampla variedade de aditivos utilizados na alimentação de aves, suínos e bovinos. Seu produto mais importante é a virginiamicina, aditivo melhorador de desempenho de alta eficiência e seguro para várias espécies animais, para o homem e para o meio ambiente.
No Brasil, a Phibro tem unidades em Guarulhos (SP) – fabricante de moléculas por processos de fermentação, usadas localmente e exportadas para a Europa, Japão e Estados Unidos entre outros; a única fábrica brasileira em sua área de especialidade certificada pelo FDA (Food & Drug Administration) – e em Bragança Paulista (SP), onde está a Planalquímica Industrial, especializada em síntese de nicarbazina de alta pureza e na fabricação de produtos a base desta molécula. O faturamento global da Phibro é de US$ 500 milhões por ano.
Fonte: Assessoria de Imprensa
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Ministro diz que país está combatendo a aftosa com toda a estrutura
Publicado no site Beef World (www.beefworld.com.br)em 11/01/2012 as 09:01.
O ministro da Agricultura Mendes Ribeiro reafirmou hoje que o país está combatendo a febre aftosa com toda a estrutura na fronteira. “Temos o exército na fronteira, temos gado vacinado e vamos trabalhar nesse assunto”, afirmou Mendes, em coletiva no Ministério, em Brasília.
O ministro avalia aumentar o número de adidos na América do Sul. “Temos um em Buenos Aires e precisamos ter na Bolívia e no Paraguai. Por enquanto, o adido da Argentina vai ficar cuidando do Paraguai e da Bolívia e vamos buscar ter um a mais para atender os dois países”.
Fonte: Valor Econômico
O ministro da Agricultura Mendes Ribeiro reafirmou hoje que o país está combatendo a febre aftosa com toda a estrutura na fronteira. “Temos o exército na fronteira, temos gado vacinado e vamos trabalhar nesse assunto”, afirmou Mendes, em coletiva no Ministério, em Brasília.
O ministro avalia aumentar o número de adidos na América do Sul. “Temos um em Buenos Aires e precisamos ter na Bolívia e no Paraguai. Por enquanto, o adido da Argentina vai ficar cuidando do Paraguai e da Bolívia e vamos buscar ter um a mais para atender os dois países”.
Fonte: Valor Econômico
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Paraguai: Novo casa de aftosa é confirmado, mas sem grandes danos
Matéria publicada no site Beef Point (www.beefpoint.com.br) em 04 de janeiro de 2012.
O Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (SENACSA) do Paraguai, responsável pela pecuária do país, informa que no dia 30 de dezembro de 2011, no departamento de San Pedro foram detectados animais com sintomas compatíveis a aftosa na propriedade Nazareth, de propriedade do Sr. Gustavo Germán Trubger Aquino, localizada no município de Aguaray, distrito de San Pedro do Ycuamandiyú.
O serviço coletou amostras para análise no Laboratório Central do SENACSA que confirmou no dia 02/jan resultados positivos ao vírus da febre Aftosa tipo 'O'. O Sistema Nacional de Emergência Sanitária Animal (SINAESA) comunicou o foco à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e vai solicitar assistência técnica ao Centro Panamericano de Febre Aftosa (Panaftosa).
Conforme nota do órgão, o SENACSA está adotando todas as medidas pertinentes ao caso, de acordo como estabelece o Manual de Procedimentos do Programa Nacional de Erradicação da febre Aftosa.
Fonte: SENACSA, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
O Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (SENACSA) do Paraguai, responsável pela pecuária do país, informa que no dia 30 de dezembro de 2011, no departamento de San Pedro foram detectados animais com sintomas compatíveis a aftosa na propriedade Nazareth, de propriedade do Sr. Gustavo Germán Trubger Aquino, localizada no município de Aguaray, distrito de San Pedro do Ycuamandiyú.
O serviço coletou amostras para análise no Laboratório Central do SENACSA que confirmou no dia 02/jan resultados positivos ao vírus da febre Aftosa tipo 'O'. O Sistema Nacional de Emergência Sanitária Animal (SINAESA) comunicou o foco à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e vai solicitar assistência técnica ao Centro Panamericano de Febre Aftosa (Panaftosa).
Conforme nota do órgão, o SENACSA está adotando todas as medidas pertinentes ao caso, de acordo como estabelece o Manual de Procedimentos do Programa Nacional de Erradicação da febre Aftosa.
Fonte: SENACSA, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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