segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Governo libera entrada de carne paraguaia pelo Paraná

Matéria publicada no site Beef World (www.beefworld.com.br) em 30 de janeiro de 2012.

A Superintendência Federal de Agricultura no Paraná autorizou nesta sexta-feira (27) a importação de carne maturada e desossada de origem paraguaia, através da Unidade de Vigilância Agropecuária de Guaíra, no oeste do estado. Desde setembro de 2011, a importação estava liberada apenas pela Unidade de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul.

A autorização foi concedida após reivindicações do empresariado paranaense e de autoridades paraguaias. “Depois de um estudo técnico, nós decidimos criar um corredor de exportação para outros países”, explicou ao G1 o superintendente do Ministério da Agricultura, da Pecuária e do Abastecimento (Mapa) no Paraná, Daniel Gonçalves Filho.

Também está liberado o ingresso via terrestre de contêineres de carne desossada submetida à maturação sanitária e miúdos congelados "in natura" e cozidos.

A exportação vai ocorrer pelo Porto de Paranaguá, no litoral do Paraná, e pelo Porto de Santos, no litoral de São Paulo. Os produtos, entretanto, devem estar de acordo com os requisitos estabelecidos pelo Mapa.

Segundo o superintendente, o Paraguai está com um grande estoque de miúdo e o governo tomou e ainda toma as atitudes necessárias para evitar a contaminação do rebanho brasileiro. “Temos que criar condições para que eles possam escoar a produção deles e essa carne vem congelada, in natura e em contêiner”, declarou Daniel Filho.

Fonte: G1

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

MAPA aprova controle realizado pelo Paraguai

Matéria publicada no site Beef World (www.beefworld.com.br) no dia 27 de janeiro de 2012.


O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) considera satisfatório os controles realizados pelos estabelecimentos paraguaios e pelo serviço veterinário oficial daquele país para a exportação de carne maturada e desossada. A constatação foi comunicada em uma nota técnica conjunta do Departamento de Saúde Animal (DSA) e do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA) após a análise do relatório da missão veterinária do Ministério, encerrada no dia 20 de janeiro.

Segundo o documento, os frigoríficos e o Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal do Paraguai (Senacsa, sigla em espanhol) promovem, até o momento, as garantias efetivas para a mitigação do risco de introdução do vírus da febre aftosa quando da importação de carne bovina desossada e maturada. Somente esse tipo de carne pode entrar no Brasil desde dezembro de 2011. A exceção é o estado de Santa Catarina, reconhecido internacionalmente como livre de febre aftosa sem vacinação e que não pode receber carne do Paraguai.

Durante 10 dias, a missão brasileira inspecionou três plantas frigoríficas com maior volume de exportação para o Brasil. O objetivo da visita foi avaliar os procedimentos de certificação sanitária atestados pelo serviço oficial paraguaio em atendimento aos requisitos sanitários estipulados pelo DSA, de forma a assegurar que as carnes importadas não são eventuais veículos de entrada do vírus no Brasil.

Além de reuniões com as autoridades do Senacsa, os dois auditores do Ministério da Agricultura verificaram procedimentos e revisaram os registros de inspeção ante e post mortem, rastreabilidade do processo de abate/desossa/estocagem/expedição, produção de carne bovina habilitada, execução da maturação sanitária e calibração de instrumentos. Os trabalhos também se estenderam às estruturas de campo do Senacsa, onde foram analisados os controles de saúde animal – mediante análise da base de dados do trânsito de animais –, verificação documental dos procedimentos de controle e registros das movimentações de animais e atualização do cadastro de produtores e propriedades.

Diante do quadro, o DSA se comprometeu em estudar a possibilidade de redução da área atualmente proibida – todo o Departamento de San Pedro) para restringir apenas a zona norte do Departamento. Para tanto, deverão ser adotadas garantias adicionais para evitar que quaisquer propriedades do restante do país que receberem animais oriundos dessa região também se tornem impedidas de enviar animais para abate destinados à exportação ao Brasil, por um período mínimo de 30 dias.

O Comitê Veterinário Permanente do Mercosul (CVP) também divulgou um comunicado oficial sobre a missão de cooperação técnica realizada pela entidade, de 15 a 21 de janeiro, no país vizinho. O documento sugere uma série de medidas para controlar a situação de emergência que o Paraguai enfrenta atualmente e cumprir com o Plano Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (PHEFA), que almeja eliminar a doença em todo o continente até 2020.

Fonte: Ministério da Agricultura

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Paraguai: Ministério da agricultura do Brasil volta a vistoriar frigoríficos paraguaios

Matéria publicada no site Beef Point (www.beefpoint.com.br) em 12 de janeiro de 2012.

O Ministério da Agricultura decidiu vistoriar frigoríficos paraguaios habilitados a exportar carne para o Brasil. Segundo o ministério, em nota, a medida visa a impedir a entrada do vírus de febre aftosa no País.

Durante oito dias, a partir de 12/jan, fiscais federais agropecuários do Departamento de Saúde Animal (DSA) e do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) vão inspecionar os frigoríficos. O principal objetivo da missão é verificar se os estabelecimentos estão cumprindo os requisitos sanitários exigidos para a exportação de carne maturada e desossada para o mercado brasileiro. Ao todo, cinco plantas dos Departamentos de Assuncion e Concepción serão visitadas.

No período de 15 a 21 de janeiro, uma nova missão do Comitê Veterinário Permanente do Mercosul (CVP) também deverá viajar até o país vizinho. O foco da visita será buscar soluções e ajudar o Paraguai na identificação e implementação das melhores estratégias futuras para erradicar a febre aftosa no seu território.

Desde setembro de 2011 está proibida a entrada de animais e seus produtos que possam veicular o vírus da febre aftosa. As importações de carne bovina maturada e desossada e produtos termo processados estão autorizadas, desde que cumpram os requisitos exigidos pelas autoridades brasileiras. Apenas as compras de carne bovina oriunda do Departamento de San Pedro - onde dois focos foram notificados nos últimos meses - estão suspensas temporariamente pelo Brasil.

No momento, a entrada dos produtos no Brasil é permitida somente por meio da localidade de Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul, onde os caminhões são desinfetados.

Fonte: Agência Estado, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint

Pesquisa: Virginiamicina melhora em até 15% ganho de peso

Matéria publicada pelo site Beef World (www.beefworld.com.br) em 12 de janeiro de 2012.

Testes realizados nos últimos dois anos comprovaram a eficácia da molécula com ganho de peso a pasto, seca e verde, de até 15% e rentabilidade segura ao pecuarista



Resultados de trabalhos desenvolvidos com o uso da molécula Virginiamicina para o melhoramento de desempenho de bovinos em sistemas de criação extensiva comprovam que o uso da substância junto à suplementação estratégica do gado durante todo o ano garante 15% a mais de ganho mensal de peso por animal.

Estes dados ilustraram as apresentações e ciclos de debates no 2º Encontro de Pesquisa & Desenvolvimento Phibro, realizado em dezembro na unidade Alta Mogiana da APTA (Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios), em Colina (SP). Neste evento, a Phibro Animal Health reuniu especialistas de importantes universidades e centros de tecnologia, em esforço conjunto para demonstrar os efeitos benéficos associados ao uso continuado da molécula na dieta de gado a pasto, para maior ganho de peso dos rebanhos.

O encontro técnico reuniu público seleto de especialistas, empresários e corpo técnico de empresas que atuam no segmento de nutrição animal. Danilo Grandini, diretor da unidade de negócios bovinos da Phibro, destaca a importância do evento como fórum de transferência de informações e conhecimentos científicos entre os diferentes agentes envolvidos na cadeia da nutrição animal. Na ocasião foram expostos trabalhos de mestrado e doutorado de pós-graduandos dos cursos de ciências agrárias da Esalq-USP, de Piracicaba (SP), Universidade Federal de Goiás (GO), e Pontifícia Universidade Católica-PUC, de Betim (MG).

Segundo Stefan Mihailov, diretor presidente da empresa no Brasil, os números positivos resultantes dos experimentos asseguram a eficiência da molécula em diferentes tipos de produção. “A Virginiamicina já está presente na nutrição de 65% do gado confinado no Brasil, com resultados consistentes e eficácia comprovada no melhoramento do desempenho nutricional dos bovinos. Agora, nós estamos colocando a molécula à prova também na criação extensiva, que compõe a parte mais significativa da pecuária nacional”, afirma.

Segundo Grandini, a Phibro pretende ampliar seus investimentos em pesquisas para análise de desempenho da molécula Virginiamicina associada ao sal mineral. “De 2009 até meados de 2012 contabilizaremos investimento em pesquisa próximo a R$750 mil e o plano é manter o investimento em R$400 mil anuais até 2014. Hoje a base de conhecimento nos permite afirmar que a Virginiamicina quando bem utilizada imprime ganho adicional de peso médio entre 70 a 110 gramas/animal/dia, dependendo do nível de intensificação adotados nas criações de gado a pasto. Queremos ir mais longe. Temos a expectativa de dobrar nossa atuação em criação extensiva em 2012 e no futuro, personalizar o atendimento de acordo com a necessidade de cada cliente”, conclui.



PPP busca ampliar pesquisa em torno da VM

Durante o evento, o público teve a oportunidade de conhecer os resultados de experimentos conduzidos no campo de provas montado na APTA, projeto pioneiro de parceria público privada (PPP) que tem a chancela do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento e APTA. O acordo firmado entre representantes da Phibro e APTA e que prevê duração de quatro anos, está prestes a completar um ano com inúmeras ações já em desenvolvimento.

Flávio Dutra de Resende, diretor técnico da APTA Alta Mogiana, representou a entidade durante o evento e destacou a parceria com a iniciativa privada como fator positivo para o desenvolvimento científico e tecnológico da produção animal. Atualmente dezenas de projetos experimentais estão em andamento nos campos de prova da APTA. “Para 2012, a ideia é implementar novos projetos para estimular o interesse de alunos e professores dos cursos de ciências agrárias ao trabalho de iniciação científica e extensão rural”, finaliza Dutra.



Sobre a Phibro

A Phibro é líder global na produção e comercialização de aditivos para nutrição e saúde animal e desenvolve atividades focadas na fabricação e distribuição de uma ampla variedade de aditivos utilizados na alimentação de aves, suínos e bovinos. Seu produto mais importante é a virginiamicina, aditivo melhorador de desempenho de alta eficiência e seguro para várias espécies animais, para o homem e para o meio ambiente.

No Brasil, a Phibro tem unidades em Guarulhos (SP) – fabricante de moléculas por processos de fermentação, usadas localmente e exportadas para a Europa, Japão e Estados Unidos entre outros; a única fábrica brasileira em sua área de especialidade certificada pelo FDA (Food & Drug Administration) – e em Bragança Paulista (SP), onde está a Planalquímica Industrial, especializada em síntese de nicarbazina de alta pureza e na fabricação de produtos a base desta molécula. O faturamento global da Phibro é de US$ 500 milhões por ano.



Fonte: Assessoria de Imprensa

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Ministro diz que país está combatendo a aftosa com toda a estrutura

Publicado no site Beef World (www.beefworld.com.br)em 11/01/2012 as 09:01.

O ministro da Agricultura Mendes Ribeiro reafirmou hoje que o país está combatendo a febre aftosa com toda a estrutura na fronteira. “Temos o exército na fronteira, temos gado vacinado e vamos trabalhar nesse assunto”, afirmou Mendes, em coletiva no Ministério, em Brasília.

O ministro avalia aumentar o número de adidos na América do Sul. “Temos um em Buenos Aires e precisamos ter na Bolívia e no Paraguai. Por enquanto, o adido da Argentina vai ficar cuidando do Paraguai e da Bolívia e vamos buscar ter um a mais para atender os dois países”.

Fonte: Valor Econômico

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Paraguai: Novo casa de aftosa é confirmado, mas sem grandes danos

Matéria publicada no site Beef Point (www.beefpoint.com.br) em 04 de janeiro de 2012.

O Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (SENACSA) do Paraguai, responsável pela pecuária do país, informa que no dia 30 de dezembro de 2011, no departamento de San Pedro foram detectados animais com sintomas compatíveis a aftosa na propriedade Nazareth, de propriedade do Sr. Gustavo Germán Trubger Aquino, localizada no município de Aguaray, distrito de San Pedro do Ycuamandiyú.

O serviço coletou amostras para análise no Laboratório Central do SENACSA que confirmou no dia 02/jan resultados positivos ao vírus da febre Aftosa tipo 'O'. O Sistema Nacional de Emergência Sanitária Animal (SINAESA) comunicou o foco à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e vai solicitar assistência técnica ao Centro Panamericano de Febre Aftosa (Panaftosa).

Conforme nota do órgão, o SENACSA está adotando todas as medidas pertinentes ao caso, de acordo como estabelece o Manual de Procedimentos do Programa Nacional de Erradicação da febre Aftosa.

Fonte: SENACSA, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.