segunda-feira, 11 de junho de 2012

Paraguai: Exportação de carne gera mais de 287 milhões de dólares

Foz do Iguaçu 11 de junho de 2012



O Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal do Paraguai (Senacsa) emitiu um relatório onde indica o nível de exportação de carne desde janeiro a maio

Nos quatro mesês, Paraguai exportou 58.583.235,39 quilos, gerando um ingresso de US$ 287.290.053,33, sendo a Rússia o principal comprador.

Somente este país comprou 46.803.657,55 quilos no período, gerando ao Paraguai US$ 224.475.458,76.

Brasil é o segundo na lista de compradores de carne paraguaia. Seguido de Angola, Cazaquistão, Hong Kong, Gabão, Kosovo, Senegal, Vietnã, Líbano, Albania, Antilhas Neolandesas, Congo, Venezuela, Aruba, Guinea Equatoriana, Arabia Sáudita, Bahrein, Kuwait, Singapura, Moçambique, Moldavia, Turquia, Namíbia, Sudão, Guinea, Israel e Libéria.

A respeito dos miúdos se exportou um total 7.277.751,04 quilos, que significou um ingresso de US$ 25.170.670,88.

Em comparação ao ano passado, no mesmo período, a cifra foi maior chegando a exportar 118.032.289,99 quilos o que gerou um ingresso de US$ 453.749.567,19.

É dizer que se exportou 59.449.054,6 quilos menos este ano.


Matéria publicada no jornal ABC Digital - Traduzido e adaptado por Elizeu Marcondes do Vale.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Paraguai: Preço de boi gordo e especulações

Foz do Iguaçu 07 de junho de 2012

Devido a chuvas intensas no norte do Paraguai os frigoríficos tiveram uma ligeira baixa nas escalas e assim estimulando um pequeno aumento no preço do boi gordo.

Mas segundo fontes ligadas aos principais frigoríficos esse preço deve ter forte queda nas proximas semanas, claro devido ao inverno que chegou, meio tarde e com pouca intensidade, mas chegou. E com agravante que trazemos ainda devido ao reaparecimento da Febre Aftosa do ano passado, com a queda brusca que houve nos preços os produtores seguraram muitos animais, então as pastagens encontran-se lotadas, então não há outra forma, neste inverno os produtores terão que vender esse excedente, deixando assim caminho para especuladores, se não venderam antes por preço baixo provavelmente venderão agora na mesma faixa de preço e pior, com um custo de produção acumulado num período bem longo.

O produtor que se preparou para o inverno e/ou tem condições de aguardar até setembro está com esperanças de consiguir melhores preços, porque até lá não temos boas perspectivas.

Elizeu Marcondes do Vale