O site Suinocultura industrial (www.suinoculturaindustrial.com.br) publica uma reportagem mostrando um estudo do governo para retirar os impostos federais sobre grãos, veja a seguir alguns trechos, "O Governo estuda incluir produtos primários, como grãos e carnes, na política de «drawback verde amarelo», que permite o desconto de impostos federais pagos na compra, no mercado interno, de matérias-primas e componentes de mercadorias vendidas ao exterior. A regra atual vale apenas para os produtos industriais. A medida aumentaria a competitividade do setor agrícola, um dos grandes responsáveis pelas exportações do país, que tem sido afetado pela falta de crédito resultante da crise financeira internacional".
Ótima notícia, nada mais justo, mais uma decisão inteligente, temos que reconhecer o ministro Reinhold Estephanes tem promovido grandes avanços no ministério da agricultura, aliás é o primeiro ministro da agricultura do atual governo que realmente tem agido a favor dos agricultores.
Segue mais um trecho da reportagem, "Além do drawback, Stephanes sinalizou ontem que o Governo pode adotar medidas adicionais de apoio ao setor agrícola, especialmente com créditos para o término do plantio da safra de grãos e para a comercialização, que começa daqui a seis meses, afirmando que o Governo está preocupado com o setor de algodão do Centro-Oeste". Aqui quero destacar mais uma grande vantagem desse tipo de política rural, diferentemente dos governos vizinhos, principalmente argentino, o governo brasileiro vem estimulando o desenvolvimento do produtor (a exportação), mesmo que a passos de tartaruga em algumas questões como no tema de reforma agrária e invasões de terra (o que é crime e deveria ser fortemente combatido, até mesmo para evitar todas essas mortes no campo), mas sem nos desviarmos do assunto principal, quero mostrar como o governo estimula o desenvolvimento da agropecuária com medidas como esta, que melhora o comércio de grãos e os dele dependente consequentemente.
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Paraguai aumenta controle de febre aftosa na fronteira
Matéria publicada no site Beef Point (www.beefpoint.com.br) dia 28/10/2008.
"Autoridades do Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa) do Paraguai informaram que resolveram aumentar as medidas de controle da febre aftosa na denominada zona de Alta Vigilância, ao longo das fronteiras comuns com Brasil, Argentina e Bolívia, em uma faixa de 15 quilômetros desde a linha fronteiriça.
Para isso, estabeleceram maiores requisitos para a mobilização dos animais nesta zona em virtude do programa de controle e erradicação da febre aftosa disposto pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) para a região.
De acordo com o estabelecido pelo Senacsa, dentro dos requisitos para o movimento dos animais para abate da zona de Alta Vigilância, os mesmos deverão estar sem sinais clínicos de febre aftosa 30 dias antes do embarque. O veículo de transporte habilitado tem que ser lavado, desinfetado e selado, sem contato com outras espécies susceptíveis, e durante o transporte, deverão passar por postos de controle obrigatório estabelecidos.
Além disso, só podem ser mobilizados animais identificados, indicaram autoridades do serviço veterinário.
A reportagem é do ABC Color Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint".
"Autoridades do Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa) do Paraguai informaram que resolveram aumentar as medidas de controle da febre aftosa na denominada zona de Alta Vigilância, ao longo das fronteiras comuns com Brasil, Argentina e Bolívia, em uma faixa de 15 quilômetros desde a linha fronteiriça.
Para isso, estabeleceram maiores requisitos para a mobilização dos animais nesta zona em virtude do programa de controle e erradicação da febre aftosa disposto pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) para a região.
De acordo com o estabelecido pelo Senacsa, dentro dos requisitos para o movimento dos animais para abate da zona de Alta Vigilância, os mesmos deverão estar sem sinais clínicos de febre aftosa 30 dias antes do embarque. O veículo de transporte habilitado tem que ser lavado, desinfetado e selado, sem contato com outras espécies susceptíveis, e durante o transporte, deverão passar por postos de controle obrigatório estabelecidos.
Além disso, só podem ser mobilizados animais identificados, indicaram autoridades do serviço veterinário.
A reportagem é do ABC Color Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint".
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Ministério da Agricultura x Ministério do Ambiente
Publicado no site Beef Point (www.beefpoint.com.br):
"O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, disse ontem em Curitiba que o colega Carlos Minc (Meio Ambiente) e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinaram - sem ler - um decreto sobre penas a produtores rurais que desrespeitarem leis de proteção ambiental.
O decreto 6.514, publicado em julho, prevê penas como suspensão das atividades e embargos de propriedades e rebanhos, caso o produtor não conserve ou restaure áreas de reserva legal. Para Stephanes, o decreto "criminalizou os agricultores brasileiros".
"O problema é que ninguém leu. Eu disse isso ao ministro Minc quando ele mandou o decreto ao presidente: "Você não leu o decreto, o presidente não leu o decreto. Ninguém leu o decreto'", declarou Stephanes.
Ele deu a declaração ao criticar o decreto e o Código Florestal. "As multas são desproporcionais", afirmou. "[Se] aplicar essa legislação da forma que foi colocada, eu posso garantir a vocês, áreas inteiras deixarão de produzir", disse. Ele disse que é preciso "ter coragem para alterar o Código Florestal."
Para Stephanes, o decreto impõe "medidas genéricas" a regiões diferentes, como encostas e topos de morros em Minas Gerais e no Sul. Caso houvesse leis que seguissem o perfil de cada região, o ministro disse que problemas como a derrubada da floresta amazônica poderiam acabar.
Ele defendeu ainda que ONGs não deveriam participar de discussões sobre proteção dos recursos naturais porque são, segundo ele, financiadas por poluidores - "inclusive pelos grandes poluidores do mundo, pelas grandes empresas petrolíferas". Ele também criticou o Banco do Brasil ao pedir "mais velocidade" na liberação de recursos para a safra 2008/ 2009 diante da crise financeira global.
A matéria é de Dimitri do Valle, publicada no jornal Folha de S.Paulo, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint".
"O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, disse ontem em Curitiba que o colega Carlos Minc (Meio Ambiente) e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinaram - sem ler - um decreto sobre penas a produtores rurais que desrespeitarem leis de proteção ambiental.
O decreto 6.514, publicado em julho, prevê penas como suspensão das atividades e embargos de propriedades e rebanhos, caso o produtor não conserve ou restaure áreas de reserva legal. Para Stephanes, o decreto "criminalizou os agricultores brasileiros".
"O problema é que ninguém leu. Eu disse isso ao ministro Minc quando ele mandou o decreto ao presidente: "Você não leu o decreto, o presidente não leu o decreto. Ninguém leu o decreto'", declarou Stephanes.
Ele deu a declaração ao criticar o decreto e o Código Florestal. "As multas são desproporcionais", afirmou. "[Se] aplicar essa legislação da forma que foi colocada, eu posso garantir a vocês, áreas inteiras deixarão de produzir", disse. Ele disse que é preciso "ter coragem para alterar o Código Florestal."
Para Stephanes, o decreto impõe "medidas genéricas" a regiões diferentes, como encostas e topos de morros em Minas Gerais e no Sul. Caso houvesse leis que seguissem o perfil de cada região, o ministro disse que problemas como a derrubada da floresta amazônica poderiam acabar.
Ele defendeu ainda que ONGs não deveriam participar de discussões sobre proteção dos recursos naturais porque são, segundo ele, financiadas por poluidores - "inclusive pelos grandes poluidores do mundo, pelas grandes empresas petrolíferas". Ele também criticou o Banco do Brasil ao pedir "mais velocidade" na liberação de recursos para a safra 2008/ 2009 diante da crise financeira global.
A matéria é de Dimitri do Valle, publicada no jornal Folha de S.Paulo, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint".
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Mercado Paraguaio de Carne Precisa ser mais Competitivo
Publicado no site Beef Point (www.beefpoint.com.br) dia 20-10-2008.
"A carne paraguaia terá que competir mais a nível internacional agora que estão entrando novos participantes nos mercados mais importantes do país, como Rússia e Chile, disse o presidente da Câmara de Carne da Associação Rural do Paraguai, Carlos Pereira.
Os frigoríficos paraguaios tiveram que reduzir drasticamente o abate de animais devido à redução das vendas de carne no exterior. No entanto, acreditam que se recuperarão.
"De acordo com o que sabemos sobre o tema da carne a nível mundial, mantém-se - o valor -, mas o que está ocorrendo é que de repente a demanda está mudando pela entrada de novos atores em diferentes mercados", disse Pereira.
Ele disse que a entrada de novos participantes, como Argentina, que começa a voltar ao mercado internacional, e do Brasil, que começa a entrar no Chile de novo, além de Austrália e Estados Unidos, que também estão competindo no Chile, dificulta a situação para o Paraguai.
Pereira disse que o maior impacto é para os frigoríficos, que já tinham planos e fizeram investimentos de expansão, e que esse cenário pode afetar seu movimento comercial. Pelo menos quatro indústrias frigoríficas paraguaias já solicitaram a suspensão ou redução de suas jornadas de trabalho devido à drástica redução dos abates de animais como conseqüência da baixa nas exportações.
Apesar de neste ano o Paraguai ter conseguido superar seu recorde histórico de exportação de carne, chegando a mais de US$ 630 milhões, as vendas aos principais mercados como Rússia e Chile caíram em até 80%, deixando a indústria em uma situação difícil.
Consultado sobre se a crise dos EUA também afeta o prognóstico das exportações de carne, Pereira disse que o efeito na produção pecuária propriamente dita não será tão grave. "O que ocorre é que o ciclo de produção pecuária é de médio e longo prazo. Isso ocorre hoje - pela crise -, mas a médio e longo prazo deverá se recuperar porque o mundo precisa de proteínas e nós temos a habilidade de produção de proteínas, seja de carnes ou agrícola e à medida que cresce a população, há necessidade de mais alimentos".
A reportagem é do ABC Color, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint".
"A carne paraguaia terá que competir mais a nível internacional agora que estão entrando novos participantes nos mercados mais importantes do país, como Rússia e Chile, disse o presidente da Câmara de Carne da Associação Rural do Paraguai, Carlos Pereira.
Os frigoríficos paraguaios tiveram que reduzir drasticamente o abate de animais devido à redução das vendas de carne no exterior. No entanto, acreditam que se recuperarão.
"De acordo com o que sabemos sobre o tema da carne a nível mundial, mantém-se - o valor -, mas o que está ocorrendo é que de repente a demanda está mudando pela entrada de novos atores em diferentes mercados", disse Pereira.
Ele disse que a entrada de novos participantes, como Argentina, que começa a voltar ao mercado internacional, e do Brasil, que começa a entrar no Chile de novo, além de Austrália e Estados Unidos, que também estão competindo no Chile, dificulta a situação para o Paraguai.
Pereira disse que o maior impacto é para os frigoríficos, que já tinham planos e fizeram investimentos de expansão, e que esse cenário pode afetar seu movimento comercial. Pelo menos quatro indústrias frigoríficas paraguaias já solicitaram a suspensão ou redução de suas jornadas de trabalho devido à drástica redução dos abates de animais como conseqüência da baixa nas exportações.
Apesar de neste ano o Paraguai ter conseguido superar seu recorde histórico de exportação de carne, chegando a mais de US$ 630 milhões, as vendas aos principais mercados como Rússia e Chile caíram em até 80%, deixando a indústria em uma situação difícil.
Consultado sobre se a crise dos EUA também afeta o prognóstico das exportações de carne, Pereira disse que o efeito na produção pecuária propriamente dita não será tão grave. "O que ocorre é que o ciclo de produção pecuária é de médio e longo prazo. Isso ocorre hoje - pela crise -, mas a médio e longo prazo deverá se recuperar porque o mundo precisa de proteínas e nós temos a habilidade de produção de proteínas, seja de carnes ou agrícola e à medida que cresce a população, há necessidade de mais alimentos".
A reportagem é do ABC Color, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint".
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Inadiplência de Frigoríficos
Puclicado no site Beef Pointo (www.beefpoint.com.br):
"A menor oferta de crédito já começa a dar sinais dos seus efeitos na economia real. De acordo com o Conselho Nacional da Pecuária de Corte (CNPC), está aumentando a inadimplência de frigoríficos pequenos e médios no pagamento pelo boi ao pecuarista.
Segundo Sebastião Guedes, presidente do CNPC, até o ano passado, o índice de não-pagamentos estava em torno de 5%, veio avançando para níveis próximos de 8% até antes do agravamento da crise financeira e atualmente está entre 15% e 20%. "Esse tipo de problema ocorre com frigoríficos de menor porte e principalmente em novas fronteiras da pecuária, como no Pará e em Rondônia, onde a relação entre produtor e indústria não é muito sólida", acrescenta.
Carlos Xavier, presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), diz que há 15 dias os frigoríficos iniciaram atrasos no pagamento de pecuaristas, mas, segundo ele, não atinge, ainda, atrasos alarmantes. "São frigoríficos que compram com prazo de 30 a 35 dias e, quando o pecuarista vai receber, eles empurram o prazo por mais 3 a 4 dias", relata Xavier.
Em Goiás, Mozart Carvalho de Assis, presidente da Comissão da Pecuária de Corte da Federação da Agricultura do estado, afirmou que, além da inadimplência dos frigoríficos Margem e Quatro Marcos, já conhecida do mercado, os pecuaristas também estão tendo problemas com uma indústria de menor porte do município de Goiás Velho. "Estamos todos tomando medidas de precaução. Quem antes vendia 200 bois em um único lote está liberando, aos poucos, algo como 50 animais, e somente depois do pagamento do lote anterior", afirma.
De acordo com Guedes, do CNPC, não há relatos de atraso de pagamento por parte de grandes frigoríficos. "Eles apenas estão pedindo mais prazo."
Luciano Vacari, superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), diz que é perceptível o fim da modalidade de pagamento à vista entre os grandes frigoríficos. "Os juros, que também eram de 2%, estão agora no patamar de 4%", complementa. O frigorífico Minerva, que antes do agravamento da crise comprava um terço da matéria-prima com pagamento à vista, anunciou na semana passada que suspendeu essa modalidade e somente pagará boi com 30 dias de prazo.
A combinação de encolhimento de crédito e mercado muito instável resulta em problemas na estrutura de capital de giro dos frigoríficos, explica Sérgio De Zen, pesquisador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP). "Alguns frigoríficos estão endividados, mas conseguiram negociar e postergar a dívida para vencer em cinco a dez anos. Mas muitos frigoríficos não têm as mesmas condições de negociação, como os menores, que têm mais dificuldades nesse mercado", complementa De Zen.
A matéria é de Fabiana Batista, publicada na Gazeta Mercantil, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint".
"A menor oferta de crédito já começa a dar sinais dos seus efeitos na economia real. De acordo com o Conselho Nacional da Pecuária de Corte (CNPC), está aumentando a inadimplência de frigoríficos pequenos e médios no pagamento pelo boi ao pecuarista.
Segundo Sebastião Guedes, presidente do CNPC, até o ano passado, o índice de não-pagamentos estava em torno de 5%, veio avançando para níveis próximos de 8% até antes do agravamento da crise financeira e atualmente está entre 15% e 20%. "Esse tipo de problema ocorre com frigoríficos de menor porte e principalmente em novas fronteiras da pecuária, como no Pará e em Rondônia, onde a relação entre produtor e indústria não é muito sólida", acrescenta.
Carlos Xavier, presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), diz que há 15 dias os frigoríficos iniciaram atrasos no pagamento de pecuaristas, mas, segundo ele, não atinge, ainda, atrasos alarmantes. "São frigoríficos que compram com prazo de 30 a 35 dias e, quando o pecuarista vai receber, eles empurram o prazo por mais 3 a 4 dias", relata Xavier.
Em Goiás, Mozart Carvalho de Assis, presidente da Comissão da Pecuária de Corte da Federação da Agricultura do estado, afirmou que, além da inadimplência dos frigoríficos Margem e Quatro Marcos, já conhecida do mercado, os pecuaristas também estão tendo problemas com uma indústria de menor porte do município de Goiás Velho. "Estamos todos tomando medidas de precaução. Quem antes vendia 200 bois em um único lote está liberando, aos poucos, algo como 50 animais, e somente depois do pagamento do lote anterior", afirma.
De acordo com Guedes, do CNPC, não há relatos de atraso de pagamento por parte de grandes frigoríficos. "Eles apenas estão pedindo mais prazo."
Luciano Vacari, superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), diz que é perceptível o fim da modalidade de pagamento à vista entre os grandes frigoríficos. "Os juros, que também eram de 2%, estão agora no patamar de 4%", complementa. O frigorífico Minerva, que antes do agravamento da crise comprava um terço da matéria-prima com pagamento à vista, anunciou na semana passada que suspendeu essa modalidade e somente pagará boi com 30 dias de prazo.
A combinação de encolhimento de crédito e mercado muito instável resulta em problemas na estrutura de capital de giro dos frigoríficos, explica Sérgio De Zen, pesquisador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP). "Alguns frigoríficos estão endividados, mas conseguiram negociar e postergar a dívida para vencer em cinco a dez anos. Mas muitos frigoríficos não têm as mesmas condições de negociação, como os menores, que têm mais dificuldades nesse mercado", complementa De Zen.
A matéria é de Fabiana Batista, publicada na Gazeta Mercantil, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint".
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Crise Financeira Deve Afetar Safra de 2009
A matéria a seguir foi publicada no site Suinocultura Industrial (www.suinoculturaindustrial.com.br):
"Os efeitos da crise financeira mundial na atividade do agronegócio brasileiro serão sentidos em 2009. O alerta é do coordenador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo(USP), o economista Geraldo Barros. Em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, ele ressaltou que caso o governo não tome as medidas necessárias, o agricultor brasileiro que fez investimentos em 2008, por conta do cenário positivo do primeiro semestre, vai sentir o “baque”, sobretudo, nos preços das commodities.
“Este ano, tivemos uma safra importante, com um saldo significativo, e vamos sentir mais os efeitos nos preços das nossas matérias primas, que estão caindo. O faturamento vai ficar prejudicado em relação às expectativas que tínhamos de crescimento próximo a 10%. Infelizmente, essa crise pode frustrar as expectativas”, disse o economista.
Para Geraldo Barros, o “fantasma da crise mundial” tem se mostrado presente no país. “Na hora de vender, os preços vão estar deteriorados. O mercado vai estar com um grande volume de produção e sem uma capacidade de escoamento em recursos para adquirir essa safra e movimentá-la. O risco é ter uma grande quantidade de produção a preços baixos e o produtor tendo que se desfazer dela logo na boca da safra, sem condições de armazenar e negociando devagar a sua safra”, afirmou Barros.
O economista da USP, acha, entretanto, que a situação pode ser encarada como “fazer do limão uma limonada”, uma vez que o Brasil possui terra, minérios, petróleo e água a seu favor. Para Barros o Brasil possui “todas as bases” para se tornar líder assim que a crise for superada.
“O que nós temos que fazer é administrar bem esse processo aqui, dar uma arrumada na casa, tornar o nosso governo mais capaz de investir – o que é nossa limitação: investimentos em infra-estrutura, logística e energia – para prepararmos o terreno, usarmos com sabedoria os recursos naturais que temos e ocuparmos o papel de liderança mundial que temos pela frente.”
A curto prazo, segundo Barros, o consumidor brasileiro vai ser beneficiado pela queda dos preços das commodities".
"Os efeitos da crise financeira mundial na atividade do agronegócio brasileiro serão sentidos em 2009. O alerta é do coordenador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo(USP), o economista Geraldo Barros. Em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, ele ressaltou que caso o governo não tome as medidas necessárias, o agricultor brasileiro que fez investimentos em 2008, por conta do cenário positivo do primeiro semestre, vai sentir o “baque”, sobretudo, nos preços das commodities.
“Este ano, tivemos uma safra importante, com um saldo significativo, e vamos sentir mais os efeitos nos preços das nossas matérias primas, que estão caindo. O faturamento vai ficar prejudicado em relação às expectativas que tínhamos de crescimento próximo a 10%. Infelizmente, essa crise pode frustrar as expectativas”, disse o economista.
Para Geraldo Barros, o “fantasma da crise mundial” tem se mostrado presente no país. “Na hora de vender, os preços vão estar deteriorados. O mercado vai estar com um grande volume de produção e sem uma capacidade de escoamento em recursos para adquirir essa safra e movimentá-la. O risco é ter uma grande quantidade de produção a preços baixos e o produtor tendo que se desfazer dela logo na boca da safra, sem condições de armazenar e negociando devagar a sua safra”, afirmou Barros.
O economista da USP, acha, entretanto, que a situação pode ser encarada como “fazer do limão uma limonada”, uma vez que o Brasil possui terra, minérios, petróleo e água a seu favor. Para Barros o Brasil possui “todas as bases” para se tornar líder assim que a crise for superada.
“O que nós temos que fazer é administrar bem esse processo aqui, dar uma arrumada na casa, tornar o nosso governo mais capaz de investir – o que é nossa limitação: investimentos em infra-estrutura, logística e energia – para prepararmos o terreno, usarmos com sabedoria os recursos naturais que temos e ocuparmos o papel de liderança mundial que temos pela frente.”
A curto prazo, segundo Barros, o consumidor brasileiro vai ser beneficiado pela queda dos preços das commodities".
Coreia do Sul Aprova Frigoríficos do Paraná e Santa Catarina
Matéria Publicada em Portal do agronegócio (www.portaldoagronegocio.com.br):
"Inspetores do Ministério de Agricultura da Coréia do Sul aprovaram as condições estruturais e sanitárias de seis plantas frigoríficas de carne de frango em Santa Catarina e Paraná. A habilitação desses estabelecimentos depende de documento de homologação das autoridades sul-coreanas.
O prazo médio para concluir o processo é de 30 dias. Dos aprovados, quatro são de Santa Catarina e os outros dois do Paraná. O Brasil tem, atualmente, oito plantas frigoríficas habilitadas a vender carne de frango in natura àquele mercado, habilitadas em 2005 e 2006 - sendo duas no Paraná".
"Inspetores do Ministério de Agricultura da Coréia do Sul aprovaram as condições estruturais e sanitárias de seis plantas frigoríficas de carne de frango em Santa Catarina e Paraná. A habilitação desses estabelecimentos depende de documento de homologação das autoridades sul-coreanas.
O prazo médio para concluir o processo é de 30 dias. Dos aprovados, quatro são de Santa Catarina e os outros dois do Paraná. O Brasil tem, atualmente, oito plantas frigoríficas habilitadas a vender carne de frango in natura àquele mercado, habilitadas em 2005 e 2006 - sendo duas no Paraná".
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Esquerda e Direita (Governo x Oposição)
O texto que anexo em segui foi publicado pelo jornalista Reinaldo Azevedo em seu blog (http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/),ele comenta sobre o debate realizado na noite de domingo 12/10/2008 na rede bandeirantes entre os candidatos a prefeito de São Paulo, Marta Suplicy (PT) e o atual prefeito Gilberto Kassab (DEM), sei que essa matéria foge do tema desse blog, mas creio que esse texto tem uma riqueza em enorme em relação ao que acontece em relação ao governo do Brasil. Leiam:
"Sim, assisti ao debate de ontem da Band. Mesmo com regras rígidas, um tanto chatinhas, fica mais agradável de ver quando o embate se dá apenas entre dois candidatos. Temos — o jornalismo — de procurar uma maneira que impeça a mentira e o ludíbrio: “Fiz isso e aquilo...” Se não fez, a obrigação do jornalismo é informar o telespectador. Mas como? Não sei — o que não quer dizer que não haja uma resposta.
Quem ganhou? Bem, como sempre, isso fica por conta das pesquisas de opinião. Eu acho que Gilberto Kassab (DEM) teve uma atuação superior à de Marta Suplicy (PT). Parece que sopraram ao ouvido da candidata que a única chance de reverter o quadro é abusando da agressividade. E ela foi fundo. Vai funcionar? Os petistas, aliás, estavam em pé de guerra. O prefeito pediu, e obteve, direito de resposta: a ex-prefeita chamara o adversário de mentiroso ao menos três vezes. É algo injurioso — não uma divergência. A petista também reivindicou o seu tempo, que lhe foi negado. Ela desandou a gritar. Seus partidários também. No intervalo, petistas chegaram a acusar o mediador Boris Casoy de “vendido”. Carlos Zarattini, coordenador da campanha de Marta, afirmou aos berros que havia “falcatrua” no debate. É mais uma face do petismo quando em desvantagem.
Preconceito, pelo visto, tornou-se a tônica da campanha petista. Marta dedicou-se a satanizar o DEM, partido do Kassab, que, segundo ela, está desaparecendo no Brasil inteiro. A legenda está prestes a conquistar a prefeitura da maior cidade do país. Mesmo fora do poder federal há seis anos, conquistou 495 prefeituras, apenas 53 a menos do que o superpoderoso PT. Se ganhar em São Paulo, governará uma população e um orçamento superior à soma das seis capitais onde os petistas venceram. Não só: as vitórias mais expressivas do PT se deram em cidades pequenas do Norte e Nordeste — justamente nos grotões. E o grande eleitor do petismo foi um neocoronel chamado Bolsa Família — perverso como todos os coronéis.
Marta investe no preconceito. Afinal, qual é o problema do DEM?
- O partido foi pego extorquindo bicheiro?
- O partido promoveu o mensalão?
- O partido foi pego com dólares na cueca?
- O partido foi flagrado com uma mala de dinheiro tentando comprar um dossiê falso para fraudar uma eleição?
- O partido usou a Casa Civil para montar um dossiê contra adversários políticos?
- O partido promoveu a quebra ilegal do sigilo de um pobre caseiro?
- O partido mantinha em Brasília uma casa de prazeres & negócios, onde São Jorge costuma ser exibido de ponta-cabeça?
- O partido tem algum figurão cujo filho recebeu R$ 10 milhões de uma empresa concessionária de serviço público, de que o BNDES é sócio?
- O partido recebeu dólares de Cuba?
- O partido recebeu recursos das Farc?
- O partido deu a Petrobras de presente para um índio de araque?
- O partido endossa os regimes de força da Bolívia, da Venezuela e do Equador?
- O partido mudou uma lei só para beneficiar uma empresa gigante da telefonia?
- O partido tentou instaurar a censura no país?
- O partido puxa o saco de tudo quanto é ditadura no mundo?
- O partido deu emprego para a mulher de um narcoterrorista?
- O partido apóia uma organização narcoterrorita enquanto trata a pontapés o país que os terroristas ameaçam?
Convenham! Se o DEM tivesse feito tudo isso, deveria ter sido extinto, e seus dirigentes mereceriam estar atrás das grades".
"Sim, assisti ao debate de ontem da Band. Mesmo com regras rígidas, um tanto chatinhas, fica mais agradável de ver quando o embate se dá apenas entre dois candidatos. Temos — o jornalismo — de procurar uma maneira que impeça a mentira e o ludíbrio: “Fiz isso e aquilo...” Se não fez, a obrigação do jornalismo é informar o telespectador. Mas como? Não sei — o que não quer dizer que não haja uma resposta.
Quem ganhou? Bem, como sempre, isso fica por conta das pesquisas de opinião. Eu acho que Gilberto Kassab (DEM) teve uma atuação superior à de Marta Suplicy (PT). Parece que sopraram ao ouvido da candidata que a única chance de reverter o quadro é abusando da agressividade. E ela foi fundo. Vai funcionar? Os petistas, aliás, estavam em pé de guerra. O prefeito pediu, e obteve, direito de resposta: a ex-prefeita chamara o adversário de mentiroso ao menos três vezes. É algo injurioso — não uma divergência. A petista também reivindicou o seu tempo, que lhe foi negado. Ela desandou a gritar. Seus partidários também. No intervalo, petistas chegaram a acusar o mediador Boris Casoy de “vendido”. Carlos Zarattini, coordenador da campanha de Marta, afirmou aos berros que havia “falcatrua” no debate. É mais uma face do petismo quando em desvantagem.
Preconceito, pelo visto, tornou-se a tônica da campanha petista. Marta dedicou-se a satanizar o DEM, partido do Kassab, que, segundo ela, está desaparecendo no Brasil inteiro. A legenda está prestes a conquistar a prefeitura da maior cidade do país. Mesmo fora do poder federal há seis anos, conquistou 495 prefeituras, apenas 53 a menos do que o superpoderoso PT. Se ganhar em São Paulo, governará uma população e um orçamento superior à soma das seis capitais onde os petistas venceram. Não só: as vitórias mais expressivas do PT se deram em cidades pequenas do Norte e Nordeste — justamente nos grotões. E o grande eleitor do petismo foi um neocoronel chamado Bolsa Família — perverso como todos os coronéis.
Marta investe no preconceito. Afinal, qual é o problema do DEM?
- O partido foi pego extorquindo bicheiro?
- O partido promoveu o mensalão?
- O partido foi pego com dólares na cueca?
- O partido foi flagrado com uma mala de dinheiro tentando comprar um dossiê falso para fraudar uma eleição?
- O partido usou a Casa Civil para montar um dossiê contra adversários políticos?
- O partido promoveu a quebra ilegal do sigilo de um pobre caseiro?
- O partido mantinha em Brasília uma casa de prazeres & negócios, onde São Jorge costuma ser exibido de ponta-cabeça?
- O partido tem algum figurão cujo filho recebeu R$ 10 milhões de uma empresa concessionária de serviço público, de que o BNDES é sócio?
- O partido recebeu dólares de Cuba?
- O partido recebeu recursos das Farc?
- O partido deu a Petrobras de presente para um índio de araque?
- O partido endossa os regimes de força da Bolívia, da Venezuela e do Equador?
- O partido mudou uma lei só para beneficiar uma empresa gigante da telefonia?
- O partido tentou instaurar a censura no país?
- O partido puxa o saco de tudo quanto é ditadura no mundo?
- O partido deu emprego para a mulher de um narcoterrorista?
- O partido apóia uma organização narcoterrorita enquanto trata a pontapés o país que os terroristas ameaçam?
Convenham! Se o DEM tivesse feito tudo isso, deveria ter sido extinto, e seus dirigentes mereceriam estar atrás das grades".
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Dolar alto! Bom ou ruim?
No momento a expectativa é grande em relação a qualquer mudança da economia, mas com a desvalorização do real o pecuarista pode ter ao menos uma certeza, as vendas de carne do Brasil seguirão em alta, veja a matéria publicada no site Portal do Agronegócio (www.portaldoagronegocio.com.br) hoje (08/10/2008) ás 08:56, "A média histórica de US$22,00 a US$25,00 ficou bem para trás. "Na verdade, este ano, o boi do Brasil (tomando São Paulo como referência) chegou a registrar picos ao redor de US$60,00/@. Dessa forma, se tornou um dos mais “caros” do planeta, bem acima dos vizinhos de América do Sul e bastante próximo das cotações de EUA e Europa", informa a Scot Consultoria.
Nos últimos meses, porém, em função de fatores que a mídia tem noticiado dia e noite, o real entrou em rota de desvalorização. A alta do dólar foi de 22% em 30 dias.
Dessa forma, o boi do Brasil já retornou aos mesmos patamares de vizinhos como Uruguai e Paraguai, concorrentes diretos em vários mercados, informam os analistas. "É fato que a cotação argentina segue bastante competitiva. Mas justamente porque o governo local tem segurado as exportações. Portanto, se o país não está exportando, deixa de ser concorrente. Pode ter o preço que quiser", comentam.
"É verdade também que a crise financeira iniciada nos EUA, e que agora já acomete a economia “real” em nível global, deve afetar negativamente o crescimento do consumo e, conseqüentemente, os preços da carne bovina no mercado internacional", destacam os analistas.
No entanto, é preciso considerar, de acordo com os analistas:
Primeiro, que guinada do câmbio, ao menos por enquanto, compensa esse movimento. Além de melhorar a margem do exportador, aumenta a atratividade da carne nacional frente aos concorrentes, o que pode favorecer a procura mesmo em períodos de consumo menos aquecido.
Segundo, ainda que de forma mais comedida (principalmente nesses próximos 2 anos), o consumo mundial de carne bovina deve se manter em crescimento. E o destaque são os emergentes, grupo do qual o Brasil faz parte (e o mercado interno ainda é o nosso maior mercado) e do qual pertencem os principais importadores da carne brasileira (destaque para a Rússia e países do Oriente Médio).
"Por fim, do lado da oferta, a Austrália acredita em retração da produção em 2009, o Uruguai está com dificuldades de expansão, a Europa está em recessão, os norte-americanos estão descartando vacas e reduzindo o volume de cabeças confinadas e, mesmo aqui no Brasil, a retomada dos investimentos ainda não foi suficiente para compensar mais de três anos de abate de matrizes", opinam os analistas.
Portanto, mesmo com crise, o cenário ainda é favorável (ou menos desfavorável) à carne bovina brasileira, concluem os analistas".
Nos últimos meses, porém, em função de fatores que a mídia tem noticiado dia e noite, o real entrou em rota de desvalorização. A alta do dólar foi de 22% em 30 dias.
Dessa forma, o boi do Brasil já retornou aos mesmos patamares de vizinhos como Uruguai e Paraguai, concorrentes diretos em vários mercados, informam os analistas. "É fato que a cotação argentina segue bastante competitiva. Mas justamente porque o governo local tem segurado as exportações. Portanto, se o país não está exportando, deixa de ser concorrente. Pode ter o preço que quiser", comentam.
"É verdade também que a crise financeira iniciada nos EUA, e que agora já acomete a economia “real” em nível global, deve afetar negativamente o crescimento do consumo e, conseqüentemente, os preços da carne bovina no mercado internacional", destacam os analistas.
No entanto, é preciso considerar, de acordo com os analistas:
Primeiro, que guinada do câmbio, ao menos por enquanto, compensa esse movimento. Além de melhorar a margem do exportador, aumenta a atratividade da carne nacional frente aos concorrentes, o que pode favorecer a procura mesmo em períodos de consumo menos aquecido.
Segundo, ainda que de forma mais comedida (principalmente nesses próximos 2 anos), o consumo mundial de carne bovina deve se manter em crescimento. E o destaque são os emergentes, grupo do qual o Brasil faz parte (e o mercado interno ainda é o nosso maior mercado) e do qual pertencem os principais importadores da carne brasileira (destaque para a Rússia e países do Oriente Médio).
"Por fim, do lado da oferta, a Austrália acredita em retração da produção em 2009, o Uruguai está com dificuldades de expansão, a Europa está em recessão, os norte-americanos estão descartando vacas e reduzindo o volume de cabeças confinadas e, mesmo aqui no Brasil, a retomada dos investimentos ainda não foi suficiente para compensar mais de três anos de abate de matrizes", opinam os analistas.
Portanto, mesmo com crise, o cenário ainda é favorável (ou menos desfavorável) à carne bovina brasileira, concluem os analistas".
Crise ainda não afeta a pecuária
O site Beef Point (www.beefpoint.com.br) publicou ontem (07/10/2008) a seguinte matéria:
"O boi gordo continua imune à crise que atinge a cotação das commodities agrícolas. Em São Paulo, o preço da arroba valorizou-se 1,5% desde o início de setembro e a carne bovina no atacado paulista subiu ainda mais, 5%, batendo recordes nominais sucessivos, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP).
Enquanto isso, as cotações internas de soja e milho caíram 3,36% e 6,5%, respectivamente, o que deve contribuir para pressionar para baixo o custo de produção de carnes, principalmente de frango e suíno.
"Esse cenário externo negativo não afetou a economia real, até o momento. Ainda não sentimos queda da demanda, tanto no mercado interno quanto no externo", afirma Sérgio De Zen, pesquisador do Cepea.
Apesar da demanda ainda não ter sido afetada, a falta de crédito aos frigoríficos pode mudar esse cenário positivo para o setor, na avaliação de Roberto Giannetti da Fonseca, presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne. "Os frigoríficos usam os recursos do Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC) para pagar o pecuarista pelo boi. Esse dinheiro irriga o setor. Se ele não estiver disponível, pode haver pressão sobre o preço da arroba", avalia Gianetti. Segundo ele, a falta de crédito para exportação pode também limitar o acesso dos frigoríficos exportadores ao bom momento do câmbio.
Já a carne suína apresenta elevações de preços antecipadas. Na avaliação de Pedro de Camargo Neto, presidente da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Carne Suína (Abipecs) o cenário se deve à melhora dos preços no mercado internacional e do equilíbrio da oferta interna. "Não está sobrando carne. E a alta do boi também vem puxando o preço das outras carnes", afirma.
Assim, o final do ano, que já é considerado o melhor momento de preços para a carne suína, deve, neste ano, ser ainda melhor, segundo ele. "Esse aumento de preço em setembro e outubro é indicativo de demanda aquecida, de melhora de renda. Só que esse aumento de consumo costuma acontecer somente a partir de novembro, o que indica que teremos um fim de ano ainda melhor". Apesar de não ter os dados precisos, o dirigente da Abipecs acredita em uma elevação do consumo per capita de carne suína de 12,5 quilos por habitante por ano para 14 quilos.
A matéria é de Fabiana Batista, publicada na Gazeta Mercantil, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint".
"O boi gordo continua imune à crise que atinge a cotação das commodities agrícolas. Em São Paulo, o preço da arroba valorizou-se 1,5% desde o início de setembro e a carne bovina no atacado paulista subiu ainda mais, 5%, batendo recordes nominais sucessivos, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP).
Enquanto isso, as cotações internas de soja e milho caíram 3,36% e 6,5%, respectivamente, o que deve contribuir para pressionar para baixo o custo de produção de carnes, principalmente de frango e suíno.
"Esse cenário externo negativo não afetou a economia real, até o momento. Ainda não sentimos queda da demanda, tanto no mercado interno quanto no externo", afirma Sérgio De Zen, pesquisador do Cepea.
Apesar da demanda ainda não ter sido afetada, a falta de crédito aos frigoríficos pode mudar esse cenário positivo para o setor, na avaliação de Roberto Giannetti da Fonseca, presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne. "Os frigoríficos usam os recursos do Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC) para pagar o pecuarista pelo boi. Esse dinheiro irriga o setor. Se ele não estiver disponível, pode haver pressão sobre o preço da arroba", avalia Gianetti. Segundo ele, a falta de crédito para exportação pode também limitar o acesso dos frigoríficos exportadores ao bom momento do câmbio.
Já a carne suína apresenta elevações de preços antecipadas. Na avaliação de Pedro de Camargo Neto, presidente da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Carne Suína (Abipecs) o cenário se deve à melhora dos preços no mercado internacional e do equilíbrio da oferta interna. "Não está sobrando carne. E a alta do boi também vem puxando o preço das outras carnes", afirma.
Assim, o final do ano, que já é considerado o melhor momento de preços para a carne suína, deve, neste ano, ser ainda melhor, segundo ele. "Esse aumento de preço em setembro e outubro é indicativo de demanda aquecida, de melhora de renda. Só que esse aumento de consumo costuma acontecer somente a partir de novembro, o que indica que teremos um fim de ano ainda melhor". Apesar de não ter os dados precisos, o dirigente da Abipecs acredita em uma elevação do consumo per capita de carne suína de 12,5 quilos por habitante por ano para 14 quilos.
A matéria é de Fabiana Batista, publicada na Gazeta Mercantil, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint".
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Paraguai quer Exportar Carne para China
A seguinte reportagem foi publicada no site Beef Point (www.beefpoint.com.br)
"Empresários do setor de carnes do Paraguai estão analisando a possibilidade de exportar produtos para o mercado chinês. Isso foi anunciado pela presidente da Câmara Paraguaia de Carne, Maris Llorens, que se reuniu com o presidente paraguaio, Fernando Lugo.
'O presidente da República está pensando na abertura da China, pois estamos muito preocupados pela redução das compras de nossa carne pelo Chile e pela Rússia, países que eram os maiores compradores do produto. O setor vive um momento difícil e não vemos uma saída pronta', disse ela.
Llorens disse que as exportações de carne do Paraguai ao Chile e à Rússia caíram em 80% e as indústrias frigoríficas estão trabalhando com apenas metade de sua capacidade.
A reportagem é do La Nación, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint".
"Empresários do setor de carnes do Paraguai estão analisando a possibilidade de exportar produtos para o mercado chinês. Isso foi anunciado pela presidente da Câmara Paraguaia de Carne, Maris Llorens, que se reuniu com o presidente paraguaio, Fernando Lugo.
'O presidente da República está pensando na abertura da China, pois estamos muito preocupados pela redução das compras de nossa carne pelo Chile e pela Rússia, países que eram os maiores compradores do produto. O setor vive um momento difícil e não vemos uma saída pronta', disse ela.
Llorens disse que as exportações de carne do Paraguai ao Chile e à Rússia caíram em 80% e as indústrias frigoríficas estão trabalhando com apenas metade de sua capacidade.
A reportagem é do La Nación, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint".
Louco Mercado Agrícola
No post anterior eu comentei como há uma preocupação no ar devido a crise econômica mundial, e apesar do nosso presidente insistir em dizer que a crise do Bush não chegará ao nosso país é claro e óbvio que o Brasil será atingido sim, e já está sendo, só cego não enxergaria. Mas um ponto é muito importante, a demanda mundial por alimentos continua e isso não deve sofrer queda, tendo em vista que a diminuição que deveria ocorrer, já houve no momento em que os preços das commodities estavam lá no céu. Agora está acontecendo o contrário, não só os preços dos cereais caíram muito, como também o preço do petróleo, ajudando assim a exportação atual e nos contratos de futuro do Brasil.
O preço da carne vai se mantendo alto como é de praxe ocorrer no semestre final de todos os anos, ainda mais com a abertura que estamos vendo para o mercado europeu, mas o preço não deve atingir o pico que se esperava. Quem faz a engorda de gado no confinamento terá bons motivos para comemorar, não só pela baixa no preço dos insumos como também o bom preço de venda do gado.
A situação mais difícil será mesmo para o produtor de soja e milho, nesse caso os insumos estão em alta e forte, diferente do preço do grão, e o crédito que o governo libera é de acesso difícil, quem tem dívidas não consegue ter crédito, e acaba “sobrando” grande parte desses recursos, como na safra 2006/2007 sobrou 2 bilhões de reais e na safra seguinte 2007/2008 a sobra alcançou 5 bilhões de reais. Do que adianta crédito se não é disponível a quem precisa?
O preço da carne vai se mantendo alto como é de praxe ocorrer no semestre final de todos os anos, ainda mais com a abertura que estamos vendo para o mercado europeu, mas o preço não deve atingir o pico que se esperava. Quem faz a engorda de gado no confinamento terá bons motivos para comemorar, não só pela baixa no preço dos insumos como também o bom preço de venda do gado.
A situação mais difícil será mesmo para o produtor de soja e milho, nesse caso os insumos estão em alta e forte, diferente do preço do grão, e o crédito que o governo libera é de acesso difícil, quem tem dívidas não consegue ter crédito, e acaba “sobrando” grande parte desses recursos, como na safra 2006/2007 sobrou 2 bilhões de reais e na safra seguinte 2007/2008 a sobra alcançou 5 bilhões de reais. Do que adianta crédito se não é disponível a quem precisa?
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Tempos Incertos
Preocupação com um novo cenário na economia mundial, e o produtor brasileiro tem motivos para se preocupar. Os preços das commodities vêm caindo e como sempre, isso não irá ser igual para os insumos agrícolas. Essa é uma combinação muito prejudicial, é tudo o que agricultor não quer.
O governo na tentativa de tranqüilizar um pouco a situação e manter a sua prestigiosa aprovação popular, anunciou o adiantamento de 5 bilhões que estavam previstos para o financiamento do crédito rural para o ano que vem. Mas isso não parece ser suficiente segundo a maioria dos analistas do ramo.
O grande problema é que o custo vai seguir alto e na venda o produtor não conseguirá bons preços da safra.
Por isso a importância de cautela em tempos de crise e poucas previsões. A verdade é que no momento ninguém arrisca fazer muitos prognósticos.
O governo na tentativa de tranqüilizar um pouco a situação e manter a sua prestigiosa aprovação popular, anunciou o adiantamento de 5 bilhões que estavam previstos para o financiamento do crédito rural para o ano que vem. Mas isso não parece ser suficiente segundo a maioria dos analistas do ramo.
O grande problema é que o custo vai seguir alto e na venda o produtor não conseguirá bons preços da safra.
Por isso a importância de cautela em tempos de crise e poucas previsões. A verdade é que no momento ninguém arrisca fazer muitos prognósticos.
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Torturante Ironia
É impressionante como nosso governo não para de nos surpreender, e juntamente com sua tropa de ministros aumenta o coro de suas inquietas lambanças. Como diz a letra de Orestes Barbosa e Silvio Caldas em Torturante Ironia...”Porque a canção mais aflita / É a forma que há mais bonita / Da gente poder chorar”.
Na louca gana de fazer alguma coisa barulhenta e chamativa Carlos Minc (Ministro do Meio Ambiente) divulgou semana passada uma lista dos cem maiores desmatadores da floresta amazônica, e “sem querer” colocou o próprio governo na "ponta da faca", é simplesmente o maior dos desmatadores. E o pior de tudo é que essa lista existia há sete mesês. Que dizer, por que só agora? Não sei se dou risada ou choro.
Segue a matéria da Folha, “O ministro Carlos Minc (Meio Ambiente) reconheceu nesta terça-feira que divulgou a lista dos 100 maiores desmatadores da floresta amazônica sem ler o documento --no qual o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) lidera a relação.
"Não li [o documento] nem [chequei] porque não sou fiscal e confio nos órgãos [do Ministério do Meio Ambiente, no caso o Ibama]. A lista estava pronta há sete meses e eu disse que era divulgar", afirmou ele.
Segundo o ministro, o relatório foi elaborado pelo Ibama sem sua interferência. Para pôr um fim no impasse que gerou um mal-estar entre os Ministérios do Meio Ambiente e Desenvolvimento Agrário, além do Incra, Minc abriu hoje prazo de 20 dias para a apresentação de recursos contra os processos envolvendo os órgãos federais.
De acordo com Minc, esse prazo deverá ser utilizado pelo Incra para que possa recorrer às multas aplicadas ao órgão em decorrência das denúncias de desmatamento na floresta amazônica. O ministro disse que neste período os especialistas examinarão todos os pontos argumentados para evitar injustiças.
Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente, a multa mais elevada que será cobrada aos desmatadores deve ser aplicada ao Incra, no valor de R$ 50 milhões, e a menor é de R$ 197 mil, que deverá ser paga por uma pessoa física.
O presidente do Incra, Half Hachbart, já sinalizou que o Incra deverá recorrer às multas. Ele terá o apoio do ministro Guilherme Cassel (Desenvolvimento Agrário) que julgou incorretos os dados divulgados pelo Ministério do Meio Ambiente.
Nesta segunda-feira, Minc e Cassel tentaram desfazer publicamente o mal-estar envolvendo os dois. Cassel chegou a anunciar que Minc deverá elaborar uma nova relação de desmatadores. Mas o ministro do Meio Ambiente disse apenas que estava disposto a corrigir distorções e eventuais erros, caso sejam comprovados os equívocos.
Concluindo, é uma eterna contradição esse governo, que se elegeu pelo seu “socialismo” e até então é o governo que mais se tem denúncia de corrupção, é o governo que caça quem denuncia ou divulga notícias de suas negociatas, assim como aquele coitado caseiro que testemunhou contra o ministro Palocci. Entre tantas outras barbaridades cometidas.
Na louca gana de fazer alguma coisa barulhenta e chamativa Carlos Minc (Ministro do Meio Ambiente) divulgou semana passada uma lista dos cem maiores desmatadores da floresta amazônica, e “sem querer” colocou o próprio governo na "ponta da faca", é simplesmente o maior dos desmatadores. E o pior de tudo é que essa lista existia há sete mesês. Que dizer, por que só agora? Não sei se dou risada ou choro.
Segue a matéria da Folha, “O ministro Carlos Minc (Meio Ambiente) reconheceu nesta terça-feira que divulgou a lista dos 100 maiores desmatadores da floresta amazônica sem ler o documento --no qual o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) lidera a relação.
"Não li [o documento] nem [chequei] porque não sou fiscal e confio nos órgãos [do Ministério do Meio Ambiente, no caso o Ibama]. A lista estava pronta há sete meses e eu disse que era divulgar", afirmou ele.
Segundo o ministro, o relatório foi elaborado pelo Ibama sem sua interferência. Para pôr um fim no impasse que gerou um mal-estar entre os Ministérios do Meio Ambiente e Desenvolvimento Agrário, além do Incra, Minc abriu hoje prazo de 20 dias para a apresentação de recursos contra os processos envolvendo os órgãos federais.
De acordo com Minc, esse prazo deverá ser utilizado pelo Incra para que possa recorrer às multas aplicadas ao órgão em decorrência das denúncias de desmatamento na floresta amazônica. O ministro disse que neste período os especialistas examinarão todos os pontos argumentados para evitar injustiças.
Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente, a multa mais elevada que será cobrada aos desmatadores deve ser aplicada ao Incra, no valor de R$ 50 milhões, e a menor é de R$ 197 mil, que deverá ser paga por uma pessoa física.
O presidente do Incra, Half Hachbart, já sinalizou que o Incra deverá recorrer às multas. Ele terá o apoio do ministro Guilherme Cassel (Desenvolvimento Agrário) que julgou incorretos os dados divulgados pelo Ministério do Meio Ambiente.
Nesta segunda-feira, Minc e Cassel tentaram desfazer publicamente o mal-estar envolvendo os dois. Cassel chegou a anunciar que Minc deverá elaborar uma nova relação de desmatadores. Mas o ministro do Meio Ambiente disse apenas que estava disposto a corrigir distorções e eventuais erros, caso sejam comprovados os equívocos.
Concluindo, é uma eterna contradição esse governo, que se elegeu pelo seu “socialismo” e até então é o governo que mais se tem denúncia de corrupção, é o governo que caça quem denuncia ou divulga notícias de suas negociatas, assim como aquele coitado caseiro que testemunhou contra o ministro Palocci. Entre tantas outras barbaridades cometidas.
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