No post anterior eu comentei como há uma preocupação no ar devido a crise econômica mundial, e apesar do nosso presidente insistir em dizer que a crise do Bush não chegará ao nosso país é claro e óbvio que o Brasil será atingido sim, e já está sendo, só cego não enxergaria. Mas um ponto é muito importante, a demanda mundial por alimentos continua e isso não deve sofrer queda, tendo em vista que a diminuição que deveria ocorrer, já houve no momento em que os preços das commodities estavam lá no céu. Agora está acontecendo o contrário, não só os preços dos cereais caíram muito, como também o preço do petróleo, ajudando assim a exportação atual e nos contratos de futuro do Brasil.
O preço da carne vai se mantendo alto como é de praxe ocorrer no semestre final de todos os anos, ainda mais com a abertura que estamos vendo para o mercado europeu, mas o preço não deve atingir o pico que se esperava. Quem faz a engorda de gado no confinamento terá bons motivos para comemorar, não só pela baixa no preço dos insumos como também o bom preço de venda do gado.
A situação mais difícil será mesmo para o produtor de soja e milho, nesse caso os insumos estão em alta e forte, diferente do preço do grão, e o crédito que o governo libera é de acesso difícil, quem tem dívidas não consegue ter crédito, e acaba “sobrando” grande parte desses recursos, como na safra 2006/2007 sobrou 2 bilhões de reais e na safra seguinte 2007/2008 a sobra alcançou 5 bilhões de reais. Do que adianta crédito se não é disponível a quem precisa?
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
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