Matéria publicada no site Beef Point (www.beefpoint.com.br) em 09 de dezembro de 2011
Após três meses da detecção do foco de aftosa no país e da paralisação automática das exportações, o Paraguai conseguiu recuperar três dos cinco principais mercados de carne bovina.
Com a reabertura do Brasil (leia matéria relacionada: Brasil retoma importação de carne bovina do Paraguai com restrições), que se soma à Rússia e Venezuela, o país já recuperou potencialmente pelo menos 50% da capacidade dos envios em volume, de acordo com os dados de exportação de 2011 do Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa).
Esses mercados foram destino de mais de 60 mil toneladas de carne bovina em todo o ano de 2011, o que representa metade dos envios do ano. Em valor, representaram ao país cerca de US$ 260 milhões, ou seja, quase 40% do valor total das exportações de carne, que é de cerca de US$ 680 milhões.
Para completar o grupo dos cinco principais mercados, falta a recuperação dos envios ao Chile e à Israel, e também um mercado não menos importante ao país devido aos preços que paga, que é o da União Europeia (UE).
A recuperação dos envios aos mercados asiáticos, árabes e africanos e a liberação condicionada do trânsito pela Argentina e pelo Uruguai serviu para que o país esvaziasse o amplo estoque de carne que havia nas indústrias frigoríficas. Segundo membros da Câmara Paraguaia de Carne, pelo menos 75% da carne armazenada (7.500 toneladas) já conseguiu sair para os diferentes mercados.
Fonte: Agromeat, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Brasil volta a importar carne paraguaia
Materia publicada pelo site Beef Pointe (www.beefpoint.com.br) em 05 de dezembro de 2011.
O Ministério da Agricultura informou que reabriu, com restrições, as importações de carne bovina maturada e desossada do Paraguai. As compras estavam suspensas desde o surgimento de foco de febre aftosa no departamento paraguaio de São Pedro, em setembro.
Segundo nota do ministério, a entrada dos produtos no Brasil será permitida apenas por meio da localidade de Ponta Porã (MS). Será autorizada apenas a compra de carne de unidades habilitadas à exportação para o Brasil.
Entre as exigências está a de que a carne seja proveniente de bovinos que nasceram e foram criados no país de procedência. Além disso, os animais devem ser originários de áreas incluídas no programa nacional de controle da aftosa, em propriedades que não tenham registrado nenhum foco da doença nos 60 dias anteriores. Outro requisito é que todas as carcaças, antes da desossa, tenham sido submetidas à maturação sanitária.
Conforme o comunicado do ministério, as autoridades brasileiras decidiram pela reabertura com base nas conclusões da missão técnica que visitou o Paraguai para avaliar as ações para a erradicação do foco de aftosa.
"Podemos garantir que é um produto sem riscos. Estamos seguindo todas as recomendações internacionais que reconhecem a carne desossada e maturada como um produto seguro e que não transmite vírus", disse o secretário substituto de Defesa Agropecuária do Ministério, Ênio Marques, no comunicado.
Fonte: jornal Valor Econômico, adaptada pela Equipe BeefPoint.
O Ministério da Agricultura informou que reabriu, com restrições, as importações de carne bovina maturada e desossada do Paraguai. As compras estavam suspensas desde o surgimento de foco de febre aftosa no departamento paraguaio de São Pedro, em setembro.
Segundo nota do ministério, a entrada dos produtos no Brasil será permitida apenas por meio da localidade de Ponta Porã (MS). Será autorizada apenas a compra de carne de unidades habilitadas à exportação para o Brasil.
Entre as exigências está a de que a carne seja proveniente de bovinos que nasceram e foram criados no país de procedência. Além disso, os animais devem ser originários de áreas incluídas no programa nacional de controle da aftosa, em propriedades que não tenham registrado nenhum foco da doença nos 60 dias anteriores. Outro requisito é que todas as carcaças, antes da desossa, tenham sido submetidas à maturação sanitária.
Conforme o comunicado do ministério, as autoridades brasileiras decidiram pela reabertura com base nas conclusões da missão técnica que visitou o Paraguai para avaliar as ações para a erradicação do foco de aftosa.
"Podemos garantir que é um produto sem riscos. Estamos seguindo todas as recomendações internacionais que reconhecem a carne desossada e maturada como um produto seguro e que não transmite vírus", disse o secretário substituto de Defesa Agropecuária do Ministério, Ênio Marques, no comunicado.
Fonte: jornal Valor Econômico, adaptada pela Equipe BeefPoint.
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Paraguai: Senacsa voltará a emitir certificados de exportação
Segundo o responsável do departamento de Imprensa do Senacsa (Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal do Paraguai), Roger Cardozo, a resolução Nº 2393 da instituição sanitária modifica parcialmente a resolução Nº 2160, que estabelecia a suspensão temporária da expedição de certificados sanitários para a exportação de animais vivos, produtos e subprodutos de origem animal, que podem transportar vírus da febre aftosa.
Desta forma, o Senacsa informa que voltará a expedir certificados logo que houver estabelecido medidas sanitárias diante do reaparecimento da febre aftosa que se registrou em setembro na fazenda Santa Helena no departamento de San Pedro.
É importante ressaltar que o certificado emitido pelo Paraguai não garante a compra por parte dos países importadores.
O órgão fiscalizador estabelece que, para a emissão do certificado sanitário, deverá ter em conta a Resolução N° 2155 de 19 de setembro de 2011, pela qual se proíbe o ingresso e egresso de bovinos e espécies suscetíveis a febre aftosa, assim como seus produtos e subprodutos derivados da área de emergência do departamento onde se registrou o foco.
Uma comitiva do Senacsa integrada pelo titular, Daniel Rojas, o diretor General de Qualidade e Inocuidade de Produtos e Sub-Produtos de Origem Animal (Digecipoa) Dr. Manuel Adrian Barboza e o diretor Geral de Comércio Exterior e Relações Internacionais Dr. Hugo Idoyaga mantém uma reunião com o vice ministro de Relações Econômicas Dr. Manuel Maria Caceres.
Rojas apresenta um relatório dos trabalhos realizados para a contenção do foco da Febre Aftosa em San Pedro e lhe solicitará a realização de gestões diplomáticas perante países importadores para voltar a exportar a carne paraguaia.
Matéria publicada pelo site ABC Digital em 21 de outubro de 2011, traduzida e adaptada por este blog.
Desta forma, o Senacsa informa que voltará a expedir certificados logo que houver estabelecido medidas sanitárias diante do reaparecimento da febre aftosa que se registrou em setembro na fazenda Santa Helena no departamento de San Pedro.
É importante ressaltar que o certificado emitido pelo Paraguai não garante a compra por parte dos países importadores.
O órgão fiscalizador estabelece que, para a emissão do certificado sanitário, deverá ter em conta a Resolução N° 2155 de 19 de setembro de 2011, pela qual se proíbe o ingresso e egresso de bovinos e espécies suscetíveis a febre aftosa, assim como seus produtos e subprodutos derivados da área de emergência do departamento onde se registrou o foco.
Uma comitiva do Senacsa integrada pelo titular, Daniel Rojas, o diretor General de Qualidade e Inocuidade de Produtos e Sub-Produtos de Origem Animal (Digecipoa) Dr. Manuel Adrian Barboza e o diretor Geral de Comércio Exterior e Relações Internacionais Dr. Hugo Idoyaga mantém uma reunião com o vice ministro de Relações Econômicas Dr. Manuel Maria Caceres.
Rojas apresenta um relatório dos trabalhos realizados para a contenção do foco da Febre Aftosa em San Pedro e lhe solicitará a realização de gestões diplomáticas perante países importadores para voltar a exportar a carne paraguaia.
Matéria publicada pelo site ABC Digital em 21 de outubro de 2011, traduzida e adaptada por este blog.
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Comissão russa faz visita ao Paraguai
A comitiva enviada pelo Serviço de Vigilancia Fitosanitária e Veterinária da Rússia inicia suas atividades de verificação hoje, que determinará se o Paraguai está apto ou não para exportar novamente carne aquele país.
São 4 visitantes, que manterão na data de hoje reuniões com os integrantes do Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa), com o fim de atualizar-se com os procedimentos empreendidos pelo país para a eliminação do aparecimento da febre aftosa em Sargento Loma, San Pedro del Ycuamandyyú, região onde houve o foco. Posteriormente, no transcorrer da semana a comissão visitará os laboratórios da Senacsa na região do foco (o estabelecimiento Santa Helena e vizinhos), asim como dos frigoríficos do norte do país (Concepción e Neuland), confirmou o diretor de Qualidade Animal do Senacsa, Manuel Barboza.
Indicou ainda que o melhor resultado desta missão será o respaldo para o país no que se refere a reconquista dos mercados internacionais, deixando a cargo de cada nação que tome suas medidas de acordo as questões comerciais e/ou políticas.
"Vamos por todo o empenho necessário para recuperar os mercados e atualmente estamos limitados à Russia", afirmou. Mesmo assim, as negociações com Argentina e Uruguai para que permitan o transito de carne paraguaia por seus territórios, uma vez reiniciadas as exportações, continuan e não se descarta que a abertura se consiga em algumas semanas mais.
Russia representa 34,5 % do volume de exportações de carne paraguaia, com 41.479 toneladas desde janeiro a agosto deste ano. Esta quantidade está avaliada em USD 176,4 milhões, equivalentes a 27,8 % do total exportado até aquele mês, de um total de USD 635,7 milhões.
Se o Paraguai for aprovado pela auditoria russa, poderá iniciar suas exportações inclusive em meados do mês de novembro, o qual segundo o titular do Senacsa faria reativar os 50 % da industria frigorífica.
PANORAMA. O Paraguai estaría em condições de exportar antes do fim de ano, sobre tudo a destinos como Rússia e países considerados "aftósicos", é dizer, que tem o mesmo estatus sanitário, entre os que se encontran Venezuela, Vietnã e outros de origen africano.
Para início de 2012, se a Organização Mundial de Sanidade Animal (OIE) autoriza a zona de contenção, poderá exportar de todo o território restante. Assim, para setembro de 2012 é possível recuperar a certificação de país livre de febre aftosa com vacinação. Transcorrido um período, os mercados "premium" como Chile e a UE permitirão a importação do Paraguai.
APOIO DA PANAFTOSA
O Centro Panamericano de Febre Aftosa (Panaftosa) enviou semana passada ao Paraguai o chefe de Epidemiologia da Panaftosa, doutor José Naranjo, ocasião na qual o especialista afirmou que existe um grau de vulnerabilidade não somente no país, mas sim regionalmente, para que ao menos nos papéis a luta contra a doença se encare de maneira conjunta entre os membros.
Matéria publicada no Diário Última Hora do Paraguai em 16/10/2011
Traduzida e adaptada por este blog.
São 4 visitantes, que manterão na data de hoje reuniões com os integrantes do Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa), com o fim de atualizar-se com os procedimentos empreendidos pelo país para a eliminação do aparecimento da febre aftosa em Sargento Loma, San Pedro del Ycuamandyyú, região onde houve o foco. Posteriormente, no transcorrer da semana a comissão visitará os laboratórios da Senacsa na região do foco (o estabelecimiento Santa Helena e vizinhos), asim como dos frigoríficos do norte do país (Concepción e Neuland), confirmou o diretor de Qualidade Animal do Senacsa, Manuel Barboza.
Indicou ainda que o melhor resultado desta missão será o respaldo para o país no que se refere a reconquista dos mercados internacionais, deixando a cargo de cada nação que tome suas medidas de acordo as questões comerciais e/ou políticas.
"Vamos por todo o empenho necessário para recuperar os mercados e atualmente estamos limitados à Russia", afirmou. Mesmo assim, as negociações com Argentina e Uruguai para que permitan o transito de carne paraguaia por seus territórios, uma vez reiniciadas as exportações, continuan e não se descarta que a abertura se consiga em algumas semanas mais.
Russia representa 34,5 % do volume de exportações de carne paraguaia, com 41.479 toneladas desde janeiro a agosto deste ano. Esta quantidade está avaliada em USD 176,4 milhões, equivalentes a 27,8 % do total exportado até aquele mês, de um total de USD 635,7 milhões.
Se o Paraguai for aprovado pela auditoria russa, poderá iniciar suas exportações inclusive em meados do mês de novembro, o qual segundo o titular do Senacsa faria reativar os 50 % da industria frigorífica.
PANORAMA. O Paraguai estaría em condições de exportar antes do fim de ano, sobre tudo a destinos como Rússia e países considerados "aftósicos", é dizer, que tem o mesmo estatus sanitário, entre os que se encontran Venezuela, Vietnã e outros de origen africano.
Para início de 2012, se a Organização Mundial de Sanidade Animal (OIE) autoriza a zona de contenção, poderá exportar de todo o território restante. Assim, para setembro de 2012 é possível recuperar a certificação de país livre de febre aftosa com vacinação. Transcorrido um período, os mercados "premium" como Chile e a UE permitirão a importação do Paraguai.
APOIO DA PANAFTOSA
O Centro Panamericano de Febre Aftosa (Panaftosa) enviou semana passada ao Paraguai o chefe de Epidemiologia da Panaftosa, doutor José Naranjo, ocasião na qual o especialista afirmou que existe um grau de vulnerabilidade não somente no país, mas sim regionalmente, para que ao menos nos papéis a luta contra a doença se encare de maneira conjunta entre os membros.
Matéria publicada no Diário Última Hora do Paraguai em 16/10/2011
Traduzida e adaptada por este blog.
domingo, 16 de outubro de 2011
Preços de carne: Brasil, Argentina, E.U.A, Austrália e Paraguai
Matéria publicada no site Beef Point (www.beefpoint.com.br) em 13/10/2011.
"Em 27/set, o preço do quilo da carcaça no Paraguai havia desvalorizado 44% em trinta dias e 22% em sete dias devido ao surto de aftosa divulgado em meados de setembro.
Em 04/out, o preço estava cotado a US$3,05/Kg de carcaça e desvalorizado 27,9% em trinta dias. Em uma semana, de 27/set a 04/10 esse preço se valorizou 25%, quando estava cotado em U$2,44.
Interessante observar que o preço paraguaio estava maior em 4/out do que o preço no RS. Em relação a SP e MS o preço paraguaio estava menor.
No mês, só houve valorização nos EUA (5,6%) e na Argentina para carne tipo exportação (2,1%). Nos demais países produtores houve queda. No Brasil a desvalorização foi de 13 a 15% dependendo do estado, devido a mudança no câmbio. Na Austrália, o recuo do preço foi de 8,6% e no Uruguai 6,5%".
Comento: No Paraguai os preços vem mantendo uma média acima do esperado para o período pós aftosa, mas para chegarmos aos patamares que estava sendo praticado até o mês de agosto deve demorar pelo menos 10 meses que seria quando já teríamos o mercado chileno e europeu abertos novamente e em um período de pouco oferta de gado gordo, mas por enquanto qualquer comentário e previsão não passa de especulação e somente aguardando para ver.
"Em 27/set, o preço do quilo da carcaça no Paraguai havia desvalorizado 44% em trinta dias e 22% em sete dias devido ao surto de aftosa divulgado em meados de setembro.
Em 04/out, o preço estava cotado a US$3,05/Kg de carcaça e desvalorizado 27,9% em trinta dias. Em uma semana, de 27/set a 04/10 esse preço se valorizou 25%, quando estava cotado em U$2,44.
Interessante observar que o preço paraguaio estava maior em 4/out do que o preço no RS. Em relação a SP e MS o preço paraguaio estava menor.
No mês, só houve valorização nos EUA (5,6%) e na Argentina para carne tipo exportação (2,1%). Nos demais países produtores houve queda. No Brasil a desvalorização foi de 13 a 15% dependendo do estado, devido a mudança no câmbio. Na Austrália, o recuo do preço foi de 8,6% e no Uruguai 6,5%".
Comento: No Paraguai os preços vem mantendo uma média acima do esperado para o período pós aftosa, mas para chegarmos aos patamares que estava sendo praticado até o mês de agosto deve demorar pelo menos 10 meses que seria quando já teríamos o mercado chileno e europeu abertos novamente e em um período de pouco oferta de gado gordo, mas por enquanto qualquer comentário e previsão não passa de especulação e somente aguardando para ver.
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Paraguai: Tenta diminuir o período de bloqueio da carne
O acesor da Associação Rural do Paraguay (ARP), dotor Marcos Medina, informa que são cinco os mercados os quais se tem a esperança para voltar a colocar a carne paraguaya a curto prazo, após o reaparecimento da Febre Aftosa no departamento de San Pedro.
Disse que neste contexto está Rusia, Venezuela, Israel, Angola e Vietnan, que são países com aftosa e que não impõen as exigências de mercados como Chile e de a União Européa.
Estimou que uma vez que o Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa) anule o bloqueio feito ao detectar o reaparecimento da aftosa, ja se poderá iniciar as negociações. Indico que cada mercado é soberano para decidir se compra ou não a carne.
"Há mercados que não irão comprar amanhã e nem dentro de dois anos, mas no caso dos mercados "aftósicos" tem uma necessidade de carne muito grande", afirmou.
O acessor da ARP apontou que o Senacsa ja poderá suspender o bloqueio, logo que envie o dosie a Organização Mundial de Sanidade Animal (OIE) sobre as ações sanitárias realizadas na fazenda Santa Helena, de San Pedro.
Explicou que a partir desta citada organização internacional ja estará em condições de aceitar a zona de contenção da aftosa, e os demais sectores do país ficará livre para operar.
Fonte: Jornal El Diario
Traduzido e adaptado por Elizeu M. do Vale.
Disse que neste contexto está Rusia, Venezuela, Israel, Angola e Vietnan, que são países com aftosa e que não impõen as exigências de mercados como Chile e de a União Européa.
Estimou que uma vez que o Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa) anule o bloqueio feito ao detectar o reaparecimento da aftosa, ja se poderá iniciar as negociações. Indico que cada mercado é soberano para decidir se compra ou não a carne.
"Há mercados que não irão comprar amanhã e nem dentro de dois anos, mas no caso dos mercados "aftósicos" tem uma necessidade de carne muito grande", afirmou.
O acessor da ARP apontou que o Senacsa ja poderá suspender o bloqueio, logo que envie o dosie a Organização Mundial de Sanidade Animal (OIE) sobre as ações sanitárias realizadas na fazenda Santa Helena, de San Pedro.
Explicou que a partir desta citada organização internacional ja estará em condições de aceitar a zona de contenção da aftosa, e os demais sectores do país ficará livre para operar.
Fonte: Jornal El Diario
Traduzido e adaptado por Elizeu M. do Vale.
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Paraguai: Caso de aftosa foi um foco isolado
Matéria publicada no site Beef Point (www.beefpoint.com.br) em 30/09/2011:
"O serviço sanitário animal do Paraguai está trabalhando para comprovar que não existem outros casos da doença no país e conseguir retomar as exportações de carne.
Na Fazenda Nelly Vitoria, há 40 quilômetros de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, o criador Paulino Espinola mantém a maioria do gado de um plantel de mais de 13,7 mil cabeças distribuídas em várias fazendas, com 90% da raça nelore.
Duas semanas depois da confirmação do foco de febre aftosa no departamento de San Pedro, há mais de 200 quilômetros da propriedade, o criador está na expectativa da liberação. Ele ainda não teve prejuízos e espera que as exportações para o Chile e a Rússia, principais países que compram carne do Paraguai, sejam retomadas nos próximos dias.
A área afetada pelo foco de febre aftosa foi totalmente bloqueada pelas autoridades sanitárias do Paraguai. Mais de 800 cabeças de gado já foram abatidas. Em 30 dias todos os 17 departamentos do Paraguai precisam apresentar à Organização Mundial de Saúde Animal uma documentação confirmando que em nenhum deles não há foco da doença.
O relatório do departamento de Amambay já está pronto. Segundo a Associação Rural, 98% do gado foram vacinados nas duas etapas da campanha. Já no departamento onde foi detectado o foco de febre aftosa será feita outra vacinação.
O Senacsa, Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal, também já concluiu as vistorias em todas as fazendas da região norte do Paraguai. Mais 300 servidores trabalharam para percorrer as 2.223 propriedades rurais".
Fonte: Globo Rural
"O serviço sanitário animal do Paraguai está trabalhando para comprovar que não existem outros casos da doença no país e conseguir retomar as exportações de carne.
Na Fazenda Nelly Vitoria, há 40 quilômetros de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, o criador Paulino Espinola mantém a maioria do gado de um plantel de mais de 13,7 mil cabeças distribuídas em várias fazendas, com 90% da raça nelore.
Duas semanas depois da confirmação do foco de febre aftosa no departamento de San Pedro, há mais de 200 quilômetros da propriedade, o criador está na expectativa da liberação. Ele ainda não teve prejuízos e espera que as exportações para o Chile e a Rússia, principais países que compram carne do Paraguai, sejam retomadas nos próximos dias.
A área afetada pelo foco de febre aftosa foi totalmente bloqueada pelas autoridades sanitárias do Paraguai. Mais de 800 cabeças de gado já foram abatidas. Em 30 dias todos os 17 departamentos do Paraguai precisam apresentar à Organização Mundial de Saúde Animal uma documentação confirmando que em nenhum deles não há foco da doença.
O relatório do departamento de Amambay já está pronto. Segundo a Associação Rural, 98% do gado foram vacinados nas duas etapas da campanha. Já no departamento onde foi detectado o foco de febre aftosa será feita outra vacinação.
O Senacsa, Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal, também já concluiu as vistorias em todas as fazendas da região norte do Paraguai. Mais 300 servidores trabalharam para percorrer as 2.223 propriedades rurais".
Fonte: Globo Rural
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Paraguai: Governo convoca empresários para discutir pós aftosa
Matéria publicada no site Beef Point (www.beefpoint.com.br) em 26/09/2011.
"A crise aberta pela descoberta de animais com febre aftosa em uma propriedade em San Pedro, cerca de 200 km da fronteira Brasil - Paraguai, fez com que o governo paraguaio convocasse uma reunião com os empresários do setor.
O encontro será presidido pelo Ministro da Justiça e Trabalho do Paraguai, Humberto Blasco, que terá a responsabilidade de tentar buscar uma saída para o problema generalizado nos frigoríficos do país vizinho, causado pela fechada dos mercados para a carne paraguaia. O governo tenta estabelecer um diálogo com empresários, trabalhadores e a Câmara Paraguaia da Carne.
A expectativa é que os empresários solicitem a suspensão de contratos trabalhistas durante a crise. Por outro lado, os trabalhadores devem pedir um outro mecanismo que possa auxiliar no sustento familiar durante o período.
Segundo representantes dos trabalhadores, cinco mil empregos estão ameaçados com a suspensão das exportações. Na última segunda-feira, o país vizinho cancelou todas as vendas para o exterior após detectar casos de febre aftosa em San Pedro.
Em Mato Grosso do Sul, também nesta segunda-feira deve ser publicado o decreto "fechando" a fronteira entre Mato Grosso do Sul e o Paraguai, com prazo de validade indeterminado.
O veto é à entrada de produtos vegetal e subprodutos para evitar que o vírus da aftosa "pegue carona" em veículos e chegue ao Estado. "Pode valer por dois, três, 30, 60 dias. Vai depender do momento e de informações mais precisas", afirma a secretária estadual de Produção e Turismo, Tereza Christina Côrrea da Costa.
No período de vigência do decreto, a sugestão do governo é que o Ministério da Agricultura autorize o desvio do tráfego dos produtos de origem vegetal (como soja, milho e sementes) para outro local. Uma das sugestões é o Paraná.
De acordo com a secretária, o fluxo diário em Foz do Iguaçu chega a 500 caminhões, enquanto que na região de fronteira do Estado o total é de 30 caminhões por dia. "Se aumentar para 530 por dia não vai mudar nada", avalia. Tereza Christina relata que já conversou com representante do Paraná, mas a mudança na rota depende de aprovação do ministério".
Fonte:Campo Grande News.
"A crise aberta pela descoberta de animais com febre aftosa em uma propriedade em San Pedro, cerca de 200 km da fronteira Brasil - Paraguai, fez com que o governo paraguaio convocasse uma reunião com os empresários do setor.
O encontro será presidido pelo Ministro da Justiça e Trabalho do Paraguai, Humberto Blasco, que terá a responsabilidade de tentar buscar uma saída para o problema generalizado nos frigoríficos do país vizinho, causado pela fechada dos mercados para a carne paraguaia. O governo tenta estabelecer um diálogo com empresários, trabalhadores e a Câmara Paraguaia da Carne.
A expectativa é que os empresários solicitem a suspensão de contratos trabalhistas durante a crise. Por outro lado, os trabalhadores devem pedir um outro mecanismo que possa auxiliar no sustento familiar durante o período.
Segundo representantes dos trabalhadores, cinco mil empregos estão ameaçados com a suspensão das exportações. Na última segunda-feira, o país vizinho cancelou todas as vendas para o exterior após detectar casos de febre aftosa em San Pedro.
Em Mato Grosso do Sul, também nesta segunda-feira deve ser publicado o decreto "fechando" a fronteira entre Mato Grosso do Sul e o Paraguai, com prazo de validade indeterminado.
O veto é à entrada de produtos vegetal e subprodutos para evitar que o vírus da aftosa "pegue carona" em veículos e chegue ao Estado. "Pode valer por dois, três, 30, 60 dias. Vai depender do momento e de informações mais precisas", afirma a secretária estadual de Produção e Turismo, Tereza Christina Côrrea da Costa.
No período de vigência do decreto, a sugestão do governo é que o Ministério da Agricultura autorize o desvio do tráfego dos produtos de origem vegetal (como soja, milho e sementes) para outro local. Uma das sugestões é o Paraná.
De acordo com a secretária, o fluxo diário em Foz do Iguaçu chega a 500 caminhões, enquanto que na região de fronteira do Estado o total é de 30 caminhões por dia. "Se aumentar para 530 por dia não vai mudar nada", avalia. Tereza Christina relata que já conversou com representante do Paraná, mas a mudança na rota depende de aprovação do ministério".
Fonte:Campo Grande News.
sexta-feira, 18 de março de 2011
União Europeia péssimo nível em produção animal
Matéria publicada pelo site Beef Point (www.beefpoint.com.br) em 18/03/2011:
"UE registra 783 focos de doenças em seus rebanhos
A União Europeia (UE) registrou 783 focos de enfermidades animais em 2010, enquanto no Brasil apenas três surtos foram notificados no ano passado, o que reflete um estado sanitário inquietante da pecuária do velho continente.
Este ano, a União Europeia já viu surgir casos de febre aftosa no rebanho, depois de ter enfrentado novos focos de doenças como a da "vaca louca", a língua azul e a gripe aviária em 2010, que a rigor deveriam ser motivo para fechamento de mercados. A imposição de requisitos sanitários cada vez mais rígidos na Europa parece ser mais por conta da própria situação da pecuária local do que em razão de riscos decorrentes da importação de produtos de outros países, apesar de campanhas de produtores europeus argumentarem o contrário.
Os países mais atingidos pelas enfermidades são a Itália, com 284 focos, e a Espanha, com 138. Mas os surtos se espalham pelo velho continente, inclusive na Irlanda, onde sempre surgem acusações contra a carne brasileira. Até hoje a Europa enfrenta novos focos de doença da "vaca louca", o nome popular da encefalopatia espongiforme bovina (ou BSE, na sigla em inglês). Discretamente e sem abordar muito o problema, a UE notificou mais 44 focos de "vaca louca" - no ano anterior, foram 71. Um foco pode representar um ou mais animais afetados. Este ano, mais cinco focos foram divulgados.
O número tende a continuar baixando, mas, em parte, artificialmente. É que a Comissão Europeia decidiu mudar a idade de controle de bovinos a partir de julho deste ano. O regulamento atual determina que a partir da idade de 48 meses o animal deve ser testado para a doença da "vaca louca". Agora, a idade passará para 72 meses, o que indica um relaxamento do controle.
A Europa continua sofrendo também com a epidemia doença da língua azul. O número de focos da infecção foi de 1.116 em 2009 e baixou para 176 no ano passado. Em comparação, o Brasil só teve um caso notificado oficialmente: um cervo de zoológico, sem finalidades comerciais. A doença com mais focos na Europa é a anemia equina, com 200 em 2010. Houve ainda 160 focos de encefalomielite equina.
O velho continente registrou também nove casos de peste suína africana, um deles em javalis. Surgiram outros quatro focos de doença vesicular de suínos. Em decorrência desse cenário, a demanda europeia para poder exportar carne suína ao Brasil parece estar fora de questão. Segundo fontes, Brasília não tem como aceitar o pedido diante do quadro sanitário do rebanho europeu. Por sua vez, a UE proíbe a entrada total da carne suína brasileira, não por razões sanitárias e sim causa de resíduos de um aditivo alimentar (ractopamina) usado pelos produtores brasileiros para ganho de eficiência na produção e que contaria com o respaldo técnico do Codex Alimentarium da Organização Mundial da Saúde e da FAO.
Quanto às aves, a Europa registrou gripe aviária, com dois focos em animais de granja na Romênia e um em aves selvagens na Bulgária. Igualmente foram notificados seis surtos da doença de Newcastle, altamente contagiosa que afeta aves domésticas e selvagens. A enfermidade está entre as que leva países a fecharem seus mercados à carne de frango de países afetados.
Este ano, de 42 novos focos de doença, Bruxelas notificou a volta da febre aftosa, doença viral altamente contagiosa, na Bulgária. Foram quatro casos, atingindo bovinos, caprinos, ovinos e suínos. Ao mesmo tempo, a UE mantém a exigência de rastreabilidade para a carne bovina do Brasil, que registrou o último caso de febre aftosa no fim de 2005.
Na comparação, o Brasil em 2010 só notificou três focos de enfermidades em animais em geral, apesar de seu enorme rebanho para fins comerciais. Além da doença de língua azul, houve um foco de estomatite vesicular em bovinos e outro de mormo, em equinos, segundo fonte.
A reportagem é do jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe AgriPoint".
"UE registra 783 focos de doenças em seus rebanhos
A União Europeia (UE) registrou 783 focos de enfermidades animais em 2010, enquanto no Brasil apenas três surtos foram notificados no ano passado, o que reflete um estado sanitário inquietante da pecuária do velho continente.
Este ano, a União Europeia já viu surgir casos de febre aftosa no rebanho, depois de ter enfrentado novos focos de doenças como a da "vaca louca", a língua azul e a gripe aviária em 2010, que a rigor deveriam ser motivo para fechamento de mercados. A imposição de requisitos sanitários cada vez mais rígidos na Europa parece ser mais por conta da própria situação da pecuária local do que em razão de riscos decorrentes da importação de produtos de outros países, apesar de campanhas de produtores europeus argumentarem o contrário.
Os países mais atingidos pelas enfermidades são a Itália, com 284 focos, e a Espanha, com 138. Mas os surtos se espalham pelo velho continente, inclusive na Irlanda, onde sempre surgem acusações contra a carne brasileira. Até hoje a Europa enfrenta novos focos de doença da "vaca louca", o nome popular da encefalopatia espongiforme bovina (ou BSE, na sigla em inglês). Discretamente e sem abordar muito o problema, a UE notificou mais 44 focos de "vaca louca" - no ano anterior, foram 71. Um foco pode representar um ou mais animais afetados. Este ano, mais cinco focos foram divulgados.
O número tende a continuar baixando, mas, em parte, artificialmente. É que a Comissão Europeia decidiu mudar a idade de controle de bovinos a partir de julho deste ano. O regulamento atual determina que a partir da idade de 48 meses o animal deve ser testado para a doença da "vaca louca". Agora, a idade passará para 72 meses, o que indica um relaxamento do controle.
A Europa continua sofrendo também com a epidemia doença da língua azul. O número de focos da infecção foi de 1.116 em 2009 e baixou para 176 no ano passado. Em comparação, o Brasil só teve um caso notificado oficialmente: um cervo de zoológico, sem finalidades comerciais. A doença com mais focos na Europa é a anemia equina, com 200 em 2010. Houve ainda 160 focos de encefalomielite equina.
O velho continente registrou também nove casos de peste suína africana, um deles em javalis. Surgiram outros quatro focos de doença vesicular de suínos. Em decorrência desse cenário, a demanda europeia para poder exportar carne suína ao Brasil parece estar fora de questão. Segundo fontes, Brasília não tem como aceitar o pedido diante do quadro sanitário do rebanho europeu. Por sua vez, a UE proíbe a entrada total da carne suína brasileira, não por razões sanitárias e sim causa de resíduos de um aditivo alimentar (ractopamina) usado pelos produtores brasileiros para ganho de eficiência na produção e que contaria com o respaldo técnico do Codex Alimentarium da Organização Mundial da Saúde e da FAO.
Quanto às aves, a Europa registrou gripe aviária, com dois focos em animais de granja na Romênia e um em aves selvagens na Bulgária. Igualmente foram notificados seis surtos da doença de Newcastle, altamente contagiosa que afeta aves domésticas e selvagens. A enfermidade está entre as que leva países a fecharem seus mercados à carne de frango de países afetados.
Este ano, de 42 novos focos de doença, Bruxelas notificou a volta da febre aftosa, doença viral altamente contagiosa, na Bulgária. Foram quatro casos, atingindo bovinos, caprinos, ovinos e suínos. Ao mesmo tempo, a UE mantém a exigência de rastreabilidade para a carne bovina do Brasil, que registrou o último caso de febre aftosa no fim de 2005.
Na comparação, o Brasil em 2010 só notificou três focos de enfermidades em animais em geral, apesar de seu enorme rebanho para fins comerciais. Além da doença de língua azul, houve um foco de estomatite vesicular em bovinos e outro de mormo, em equinos, segundo fonte.
A reportagem é do jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe AgriPoint".
quinta-feira, 10 de março de 2011
Paraguai exportou menos carne em janeiro de 2011, mas receita cresceu
Matéri publicada no Jornal ABC Color e traduzida e editada pelo site Beef Point (www.beefpoint.com.br) em 10/03/2011
"O Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa) do Paraguai divulgou os dados estatísticos de exportação de carnes (produtos e subprodutos) ao fechamento do mês de janeiro. Os registros mostram, entre outras coisas, uma redução no volume de exportação, com relação ao mesmo mês de 2010.
Em janeiro desse ano, as exportações de carnes do Paraguai alcançaram um volume de 17.827 toneladas, quase 1.200 toneladas a menos que no ano passado no mesmo período, quando foram exportadas 19.013 toneladas, aproximadamente 6% a menos. Porém, apesar dessa queda no volume, houve aumento nas divisas. Em janeiro de 2010, as exportações de carne do Paraguai obtiveram US$ 49,198 milhões, enquanto que os primeiros 30 dias desse ano, a receita com as exportações de carne foram de US$ 59,303 milhões. Isso representa mais de US$ 10 milhões de aumento nas divisas do país, o que significa um aumento da ordem de 20%.
Praticamente todo o movimento dentro das exportações de carne do Paraguai se concentra na carne bovina.
Em matéria de subprodutos não comestíveis, o aumento foi muito importante, já que de US$ 6,7 milhões obtidos em 2010, esse ano chegaram a US$ 10,6 milhões, o que representa um aumento de 57%.
No ano passado, durante os 12 meses do ano, o Paraguai exportou carnes no valor de cerca de US$ 1 bilhão".
"O Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa) do Paraguai divulgou os dados estatísticos de exportação de carnes (produtos e subprodutos) ao fechamento do mês de janeiro. Os registros mostram, entre outras coisas, uma redução no volume de exportação, com relação ao mesmo mês de 2010.
Em janeiro desse ano, as exportações de carnes do Paraguai alcançaram um volume de 17.827 toneladas, quase 1.200 toneladas a menos que no ano passado no mesmo período, quando foram exportadas 19.013 toneladas, aproximadamente 6% a menos. Porém, apesar dessa queda no volume, houve aumento nas divisas. Em janeiro de 2010, as exportações de carne do Paraguai obtiveram US$ 49,198 milhões, enquanto que os primeiros 30 dias desse ano, a receita com as exportações de carne foram de US$ 59,303 milhões. Isso representa mais de US$ 10 milhões de aumento nas divisas do país, o que significa um aumento da ordem de 20%.
Praticamente todo o movimento dentro das exportações de carne do Paraguai se concentra na carne bovina.
Em matéria de subprodutos não comestíveis, o aumento foi muito importante, já que de US$ 6,7 milhões obtidos em 2010, esse ano chegaram a US$ 10,6 milhões, o que representa um aumento de 57%.
No ano passado, durante os 12 meses do ano, o Paraguai exportou carnes no valor de cerca de US$ 1 bilhão".
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
A carne mantendo a balança comercial Brasil/exterior positivo
Matéria publicada no site Beef World (www.beefworld.com.br) em 17/02/2011:
"A média diária de exportação de carnes em fevereiro aumentou 20,3% em relação ao mês de janeiro. Os números do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (MDIC) são preliminares pois estão computadas somente as duas primeiras semanas de fevereiro.
A cadeia exportadora de carne brasileira exportou, em média, US$ 58 milhões por dia nos 14 primeiros dias de fevereiro enquanto, em janeiro, a média diária ficou em US$ 48,2 milhões. Também foi registrado aumento de 10,6% na comparação com a média diária de fevereiro de 2010.
Na segunda semana de fevereiro, a balança comercial geral teve exportações de US$ 4,2 bilhões e importações de US$ 3,6 bilhões, com superávit de US$ 548 milhões. No mês, as exportações alcançaram US$ 7,7 bilhões, e as importações US$ 6,7 bilhões, com saldo positivo de quase US$ 1 bilhão. No ano, as exportações somam US$ 22,9 bilhões, as importações, U$S 21,5 bilhões, com saldo positivo de US$ 1,4 bilhão.
As carnes bovina, suína e de frango foram apontadas pelos técnicos do MDIC como algumas das principais responsáveis pelo aumento de 27,2% nas exportações diárias do País na comparação entre 2010 e 2011 até a segunda semana de fevereiro".
Daniel Azevedo
fonte: Redação Beefworld
"A média diária de exportação de carnes em fevereiro aumentou 20,3% em relação ao mês de janeiro. Os números do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (MDIC) são preliminares pois estão computadas somente as duas primeiras semanas de fevereiro.
A cadeia exportadora de carne brasileira exportou, em média, US$ 58 milhões por dia nos 14 primeiros dias de fevereiro enquanto, em janeiro, a média diária ficou em US$ 48,2 milhões. Também foi registrado aumento de 10,6% na comparação com a média diária de fevereiro de 2010.
Na segunda semana de fevereiro, a balança comercial geral teve exportações de US$ 4,2 bilhões e importações de US$ 3,6 bilhões, com superávit de US$ 548 milhões. No mês, as exportações alcançaram US$ 7,7 bilhões, e as importações US$ 6,7 bilhões, com saldo positivo de quase US$ 1 bilhão. No ano, as exportações somam US$ 22,9 bilhões, as importações, U$S 21,5 bilhões, com saldo positivo de US$ 1,4 bilhão.
As carnes bovina, suína e de frango foram apontadas pelos técnicos do MDIC como algumas das principais responsáveis pelo aumento de 27,2% nas exportações diárias do País na comparação entre 2010 e 2011 até a segunda semana de fevereiro".
Daniel Azevedo
fonte: Redação Beefworld
sábado, 8 de janeiro de 2011
Paraguai: exportações fecham com recordes em 2010
Matéria publicada no site Beef Point (www.beefpoint.com.br) em 07/01/2011:
"As exportações de carnes do Paraguai em 2010 deverão fechar em US$ 970 milhões, valor recorde dentro da pecuária e da indústria de carnes.
"Todavia, não temos os dados exatos, mas tudo indica que vamos fechar com mais de US$ 950 milhões e, provavelmente, chegue aos US$ 970 milhões", disse o diretor de Comércio Exterior do Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa), Hugo Idoyaga. Ele disse que as vendas em 2010 foram muito melhores que as obtidas em 2009 quando se alcançou o recorde anterior de US$ 750 milhões.
O volume de exportação estaria em torno de 250 a 270 mil toneladas de carne bovina que, comparativamente ao ano de 2009 é praticamente igual. "A melhora substancial dos valores das vendas de carne ao exterior em 2010 se deu principalmente por um melhor preço a nível internacional e à entrada em mercados melhores". Hoje em dia o Paraguai tem 60 mercados internacionais abertos.
As perspectivas para 2011 são de um comportamento similar ao do ano anterior devido a fatores conjunturais muito importantes. O preço da carne a nível mundial tende a subir e a Argentina não se recuperará da grave redução do estoque que teve devido às retenções. Dessa forma, o Paraguai pode aproveitar a conjuntura e buscar mercados mais finos para obter valores ainda melhores pelo mesmo volume de exportação.
A reportagem é do ABC Color, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint".
"As exportações de carnes do Paraguai em 2010 deverão fechar em US$ 970 milhões, valor recorde dentro da pecuária e da indústria de carnes.
"Todavia, não temos os dados exatos, mas tudo indica que vamos fechar com mais de US$ 950 milhões e, provavelmente, chegue aos US$ 970 milhões", disse o diretor de Comércio Exterior do Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa), Hugo Idoyaga. Ele disse que as vendas em 2010 foram muito melhores que as obtidas em 2009 quando se alcançou o recorde anterior de US$ 750 milhões.
O volume de exportação estaria em torno de 250 a 270 mil toneladas de carne bovina que, comparativamente ao ano de 2009 é praticamente igual. "A melhora substancial dos valores das vendas de carne ao exterior em 2010 se deu principalmente por um melhor preço a nível internacional e à entrada em mercados melhores". Hoje em dia o Paraguai tem 60 mercados internacionais abertos.
As perspectivas para 2011 são de um comportamento similar ao do ano anterior devido a fatores conjunturais muito importantes. O preço da carne a nível mundial tende a subir e a Argentina não se recuperará da grave redução do estoque que teve devido às retenções. Dessa forma, o Paraguai pode aproveitar a conjuntura e buscar mercados mais finos para obter valores ainda melhores pelo mesmo volume de exportação.
A reportagem é do ABC Color, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint".
Assinar:
Postagens (Atom)